Uma história que conta três versões.
Onde Destiny, uma menina de dezesseis anos volta para sua cidade natal depois de alguns anos longe.
Ou
Onde Nathan, o menino perfeito cheio de problemas em sua família procura se encontra longe de seus pais.
Ou
O...
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25 de dezembro, 2012:
Pus a última bolinha de enfeite na árvore, ouvi mamãe bater palmas animada.
Jeremiah: Você quer por a estrelinha no alta da árvore como fazia pirralha? -ele passou a mão em meu cabelo o bagunçando.
Estreitei os olhos e olhei para Jeremiah que mantinha seu sorriso bobo no rosto, Haley deu um tapa em seu braço e ele se virou pra ela com a boca entre aberta.
Jeremiah: Ai, doeu -dramatizou.
Lucas: Haley sempre tendo que te colocar no lugar -gargalhou.
Pulei em cima do meu irmão e baguncei seu cabelo, ouvir risadas pelo cômodo e soltei Jeremiah o vendo fechar a cara.
Destiny: O que foi, mexi na sua preciosidade -ironizei apontando para seu cabelo.
Haley: Eu achei que eu fosse sua preciosidade
Jake: Acho que dessa vez você se deu mau
O rosto de Jeremiah pareceu tão culpado quando ele olhou pra Haley, minha amiga cruzou os braços a frente do peito e fechou a cara, Lucas, Jake, minha mãe e eu começamos a rir.
Jeremiah: Olha a companhia -ouvimos o barulho da companhia.
Minha mãe foi até a porta e abriu, eu estava entretida demais no drama de Haley e meu irmão para olhar pra porta.
Madelyn: Entre querido
Todos olhavam pra porta, a curiosidade me venceu e eu olhei pra pessoa que acabará de chegar, fechei as mãos em punhos.
A sensação de uma coisa que nunca fica pra trás, algo ou alguém que sempre volta, como se fosse uma coisa que te machucar e vai embora e então quando você finalmente está se recuperando, ele volta pra te dizer que ainda está ali, e todos os castelinhos que você construiu caem sobre você de novo.
Subi as pressas para meu quarto e bati a porta atrás de mim, sentindo o ar falta em meus pulmões, a raiva, o desespero, a agonia e a angustia tomando conta do meu corpo, nem havia percebido a sua presença até ouvir sua voz atrás de mim.
Nathan: Não queria estragar seu natal
Os pelos de meu corpo se arrepiaram ao ouvir sua voz atrás de mim, não me virei.
Destiny: É, mas estragou -falei com raiva.
Nathan: Liz -sussurrou.
Ele deu um passo a frente e eu me virei pra ele estendendo a mão para que ele parasse, ainda sem olhar para ele, com a respiração pesada eu levantei meu olhar pro dele e vociferei:
Destiny: Quero que você desapareça. Volte pra onde você estava, eu não me importo, só quero que vá
Ele semicerrou os olhos, com as mãos trêmulas cruzei os braços a frente do peito sentindo-me sem controle do meu corpo.