Prólogo.

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Louise Petit

Ela era  uma manipuladora nata

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Ela era  uma manipuladora nata.

Mathias Roger.

Ele era uma farsa

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Ele era uma farsa.




















































Mathias Roger

       Existe uma faísca que todos devem estar predestinados sentir pelo menos uma vez. É como um choque no coração, que o reanima, que o faz voltar a bater depois de segundos sem dar o ar da graça. Chega a doer, a rachar, como se mil pedaços que estavam finalmente colados, se partissem outra vez. Eles explodem,

Uma faísca. Nome que nós encontramos para dar o nome para a sensação imediata de ter encontrado sua metade. Uma simples faísca.

Uma pequena faísca se acendeu em mim quando a vi. Não sabia que era isso que estava sentido naquele momento, apenas dias depois, mas fui capaz de paralisar.

— Cara, vou pegar uma bebida! Me espera aqui, viu? — Meu amigo, Sam, ri e aproxima a boca do meu ouvido. — Sua mulher sabe dar festas como ninguém!

Forço um sorriso e concordo.

Ele bate no meu ombro e se perde na multidão. Ele é engolido por ela.

Mas não era para minha mulher que eu estava olhando. Não. Eu não havia a encontrado nesse tempo todo. Não estava preocupado. Eu estava ocupado olhando para outro alguém.

Ela não estava perto, estava longe dos meus olhos. Estava na sacada, no segundo andar da casa. Havia um grupo de mulheres em volta dela, tão loiras e altas quanto ela. Ela estava falando vez ou outra, assentindo e rindo junto, mas olhava ao redor e para baixo como se procurassem por alguém.

PETIT | 🔞Onde histórias criam vida. Descubra agora