Uma surpresa para o jardineiro

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Verão na América do Norte é uma ótima época para ganhar dinheiro como jardineiro. A maioria das casas da cidade onde eu moro têm gramados que precisam de cuidado semanal, tanto na frente como atrás, além das árvores a serem podadas e piscinas a serem limpas. É um trabalho às vezes pesado, mas tem suas recompensas. Ir de casa em casa trabalhar ao ar livre nos dias de muito calor, sentir a brisa fresca na pele molhada de suor, parar à sombra de um pinheiro para tomar um drink gelado que os proprietários às vezes deixam para a gente. Nos dias de sorte, inclusive, conseguir ver uns corpinhos de biquini tomando sol à beira da piscina, donas de casa ou suas filhas que gostam de provocar, jogando olhares maliciosos enquanto passam um protetor nos ombros ou ajeitam a parte de trás da calcinha. Sim, não é incomum acontecer, pra ser sincero. Mas eu nunca me deixei levar pelas tentações, arrumar confusão pra minha cabeça por causa de uma aventura. Isso, até a última temporada.

Um de nossos clientes é uma família muito rica, que mora em uma das mansões que nos toma mais tempo para deixar pronta. Normalmente a gente passa pelo menos meio dia trabalhando em volta da casa. Nos fundos eles têm uma piscina enorme, onde já vimos eles nadando, ou os filhos reunidos com os amigos durante as férias. O dono é um médico, e sua esposa uma arquiteta já nos seus 50, mas uma delícia de mulher que não aparenta a idade. Certa vez, enquanto dirigia o cortador de grama passando perto da beira da piscina, ela acenou de uma cadeira onde estava deitada. Eu parei, desliguei o motor e fui até ela. Uma cerca de metal de um metro e meio nos separava. Ela se levantou, curvou-se para uma cooler que estava por perto, deixando à mostra uma bunda firme e bronzeada, em um fio dental que fez percorrer um tremor pelo meu corpo. Quando se voltou pra mim, sorria sem mostrar os dentes, e andou na minha direção, os seios balançando levemente. Me ofereceu um refrigerante, que eu aceitei. Disse algumas amenidades, sobre o calor ou algo assim, e eu levantei a camiseta para enxugar o rosto, deixando meu abdomen e um pouco da cueca à mostra. O trabalho mantinha meu corpo em dia, então eu até que tinha um tanquinho ali que eu podia ostentar. Eu vi que ela olhou e mordeu o lábio. Depois de alguns minutos, eu agradeci e voltei à minha tarefa, enquanto ela me observava me afastar, os braços apoiados da cerca, sustentando aqueles seios fartos, esperando que eu tomasse uma atitude. Mas eu não fiz nada, a não ser me masturbar mais tarde pensando naquela coroa gostosa.

Mas, como eu dizia, no último verão, todos os 3 filhos do casal estavam na casa. Duas mulheres e um homem. Ele era mais velho, já com mulher e filhos, enquanto a do meio era uma jovem loira, alta e atlética, que aparecia por lá com um namorado. A mais nova, pelo que soube, fazia faculdade em outro estado, e era a mais diferente deles. Também devia ser loira, como toda a família, mas pintava os cabelos de preto, que contrastavam com a pele muito branca e os olhos verdes. Geralmente usava roupas pretas, tinha piercings no nariz e sobrancelha e algumas tatuagens visíveis quando usava algo mais curto. Um estilo meio gótica. Era também mais baixa e magrinha, o que a fazia parecer mais nova do que realmente era. Diferente dos outros,  eu nunca a tinha visto usando a piscina, mas sempre andando pela propriedade, ao telefone ou bebendo alguma coisa sozinha em algum canto. Certo dia, quando cheguei, fui abrir o trailer de ferramentas, quando a vi parada com os braços cruzados olhando para o porta malas aberto do seu carro. Quando trocamos os olhares, ela fez um aceno. Fui até o carro,  pela primeira vez nos aproximamos e pela primeira vez eu a via mais à vontade. Usava uma regata preta de banda de rock e um short de pijama com um tecido bem fininho e leve, mostrando as pernas até perto da polpa da bunda. Percebi que era menos magra do que aparentava, com um bumbum bem redondinho. Ela sorriu e perguntou se eu podia ajudá-la com uma caixa, que não conseguiria carregar sozinha e não havia mais ninguém na casa. Concordei, perguntando se não havia problema entrar com as roupas já um pouco sujas do trabalho. Ela respondeu que não importava, que podia levar a caixa até seu quarto. Eu peguei sem perguntar o que era, e era realmente pesado. Ela perguntou se eu queria ajuda, o que neguei, claro, apesar de todo esforço disfarçado que eu fazia. Entrei naquela casa pela primeira vez. Os cômodos eram muito grandes e espaçosos, com móveis caros e tudo muito organizado. Subi as escadas buscando todas as forças que eu tinha, segui para o quarto e respirei fundo quando coloquei a caixa no chão, já quase sem ar. Ela riu quando percebeu que eu estava realmente cansado. "Pesado né? Nunca eu ia conseguir pegar isso". Limpei o suor do rosto e brinquei. "Está carregando pedras pro seu quarto?". Ela olhou pro alto e riu, e eu percebi que ela tinha um piercing na língua também. Reparei na pele lisinha do seu pecoço, os lábios com um batom escuro e os cabelos na altura dos ombros. Senti o cheiro do pefurme, nela e no ambiente. O quarto, ao contrário do resto da casa, estava uma bagunça, com roupas pra todo lado. Ela disse que era apenas um móvel que ela ia montar e me disse seu nome. Claire. Me apresentei e ela se ofereceu para me pagar. Recusei, disse quenos seus pais já me pagavam muito bem pelos meus serviços, que ela poderia considerar uma cortesia. Ficamos nos olhando por alguns segundos. Eu tenho quase 1,90 de altura, e ela batia mais ou menos no meu peito. Então eu disse que voltaria ao trabalho, que poderia sair sozinho. "Não, espera só um segundo, aceita pelo menos isso". Em um canto do quarto havia uma geladeira pequena, a qual abriu e procurou algo lá dentro. Assim como a mãe  já havia feito uma vez, se curvou para a frente, as pernas esticadas e juntas, revelando o formato pefeito do quadril. O short subiu, agora realmente mostrando a polpa da bunda. Reparei um uma pintinha do lado esquerdo e que usava uma calcinha bem fininha, toda enfiada. Fiquei quase hipnotizado e senti meu pau dando sinal de vida nas calças. Ela se ergueu e o short ficou preso na bunda. Puxou com um jeitinho de falsa inocência, se virou e me ofereceu uma lata de energético. "Para recuperar as forças". Agradeci e aceitei. Colocou as mãos para trás, ficou nas pontas dos pés, balançou para um lado e para o outro, como uma menininha que acabou de fazer uma arte. Eu estava ficando muito excitado, e provavelmente logo haveria um volume visível abaixo da minha cintura. Então me virei e saí, me despedindo. Antes de eu descer as escadas, ela gritou "Você vem toda semana aqui?". Eu respondi que durante o verão, toda quinta-feira. Ela apenas disse um "ok" e eu fui aos meus afazeres, o tempo todo olhando em volta à sua procura.

Uma surpresa para o jardineiroOnde histórias criam vida. Descubra agora