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° Dia da festa °

Virginia se arrumou por inteira. Usava um blaze(r) vermelho acompanhado de um short dourado. Seu cabelo estava arrumado para o alto com várias perolas enfeitando, usava também uma tiara de orelhas de tigre. Sua maquaigem foi baseada em um tutorial de gatinho do YouTube, ela usou sua base favorita e seu mais vermelho batom.

Ela tinha arrumado sua casa inteira para receber seus amigos e seu grande crush, Zé Felipe. Tudo de acordo com o tema da festa, ela só estava esperando a hora dos convidados chegarem.

— Vi! — Gritou Ismael do portão da casa da Virginia.

Esse estava vestindo...uma roupa verde?

— Que roupa é essa, Mael? — Ela falou chocada, e por estar de noite achou que não tinha visto muito bem, afinal lembrou que a precariadade da iluminação pública tinha sido um dos temas de redação que treinou na escola.

— Uai, você disse que queria algo mais selvagem, ai eu vim de. — Foi interrompido.

— De cobra? — Brincou Zé felipe, que apareceu de trás de ismael.

Ismael gritou de susto.

— Que cobra oque menino! — Revirou os olhos. — Eu to vestido de samambaia! uma coisa bem savana, pra destacar a minha amiga vestida de tigre! — Falou sorrindo.

Então todos perceberam as folhas grudas em sua roupa verde e sua maquiagem artística de samabaia, oque fez destacar seus cabelos ruivos.

— Oii, Felipe..— Virginia disse num tom tímido. — Chegou cedo.

— É que eu queria te ver...— Ele sorriu meigo.

— Que nojo gente...— Disse ismael com uma cara de desgosto.

— Licença, Mael...— Virginia revirou os olhos e abriu a porta para os dois entrarem.

Fazia uns dias antes do aniversário de Virginia que ela e ismael não estavam se intendendo tão bem, discutindo por pequenas coisas, como, a base de Virginia, sabores de sorvetes, e sonhos para planos futuros.

Onde o maior sonho de Ismael era ter sua casa própria. Oque Virginia achava (supostamente) básico demais.

E o maior sonho de Virginia era ter sua própria empresa. Oque ismael achava (supostamente) um pouco bobo considerado ao seu sonho.

Ultimamente tinham discutido bastante sobre isso.

Quando começou a festa todos estavam se divertido e cantando os mais novos lançamentos, como o hit "que tiro foi esse" de uma advogada muito famosa.

No meio da música ismael dançado tranquilamente é acertado com uma cotovelada na nuca, e em seguida um copo de suco é derramado nele.

A música fica cada vez mais alta.

— Mas oque é isso?! — Fala ismael revoltado.

Risadinhas são ouvidas.

— Desculpa, é que eu achei que as plantas gostavam de água...— Disse alguém na multidão.

Ismael não consegue perceber quem foi, mas seu pescoço está doendo muito da cotovelada, e o cheiro de suco de maracujá começa a enjoar ele, ele anda até Virginia.

— Vi, eu preciso ir embora, me acertaram uma cotovelada na nuca, e jogaram suco em mim... — Virginia o olha preocupada.

— Serio, Mael?! — Ela vai até ele. — Mas se você trocar a roupa, talvez e colocar um gelo não fica melhor? — Ela diz parecendo preocupada.

— Não, amiga, acho que já vou mesmo. — Ele diz ainda segurando o lugar onde o tinham acertado.

— Mas amigo, não tocou nem o parabéns, fica vai.

— Vi, não, eu vou indo. — Ele fala saindo com dor.

Virginia o segura pelo braço.

— Ai ismael, fica mano, você já não veio com a roupa do tema da festa, não me deu nada de aniversário e vai embora assim? Achei que você ia pelo menos ficar comigo até o fim da festa!

Ismael viu um lado de sua amiga que nunca viu antes.

— Virginia, você sabe que eu não tenho dinheiro pra te dar presentes assim, nem comprar fantasias mirabolantes, você nunca se incomodou com minhas roupas antes...por que agora? — Falou mais estressado por já esta sentindo dor.

— Por que eu acho que as vezes você podia me criticar menos sabe! Levando em conta que...

A musica para.

— Mas eu nem tava te criticando agora, maluca.

— Sim, agora não tava, mas normalmente sempre tá, sobre minha base, minha escolha de crush, tudo!

Todos começam a olhar o barraco se formando.

"Respeita as minha virginia" Gritou alguém ao fundo,

— Eu juro, que não to entendedo o motivo dessa briga toda do nada, licensa eu vou para a minha casa, não preciso passar por isso. — Disse Ismael indgnado (e com razão)

— Não vai não! — Virginia o agarra denovo.

Continua...









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