𝑬𝒍𝒍𝒊𝒆 𝑾𝒊𝒍𝒍𝒊𝒂𝒏𝒔 ★ 𝑨𝒃𝒃𝒚 𝑨𝒏𝒅𝒆𝒓𝒔𝒐𝒏 (𝑰𝒎𝒂𝒈𝒊𝒏𝒆𝒔)

★ Right Where You Left Me

𝐓𝐇𝐄 𝐂𝐑𝐄𝐀𝐓𝐎𝐑; hunnylagoon

pode conter erros ortográficos!!

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Part 2: Jailbird

Sinopse: Você e Ellie foram melhores amigas de infância até crescerem. O engraçado sobre almas gêmeas é que elas tendem a encontrar o caminho de volta uma para a outra.

Avisos: Angústia/leitor tem questões religiosas/pessoas são más haha/melhores amigos para inimigos para amantes/colega de quarto! Ellie

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Posso ter errado ao dizer que nunca poderia odiar Ellie. Porra, ela era cruel, da maneira mais passivo-agressiva também. Ela é tão astuta que não consigo nem ficar bravo sem parecer irracional.

As férias de inverno finalmente chegaram e eu ainda não tinha feito nenhum progresso com Ellie, era o oposto do progresso. Se ela quisesse me odiar, tudo bem, eu poderia fazer o mesmo, poderia ser mesquinho. Agora é dezembro e toda essa merda começou em setembro, ela dificilmente poderia ser cortês.

Foda-se ela.

Eu tinha sobrevivido às provas intermediárias e finais, mas a maneira como Ellie estava agindo me fez pular alegremente em direção ao limite. Ela vai lavar uma pia inteira e deixar apenas meu garfo, ou Venmo me perguntar se eu comi uma de suas uvas. Tudo piorou quando Dina, Abby e Cat foram visitar suas famílias nas férias de inverno, deixando apenas Ellie e eu, sem as meninas lá para nos obrigar a cumprir as regras da casa, estávamos brigando umas com as outras.

Ela estava espumando pela maldita boca para me despedaçar. Não havia nenhuma Abby sensata ou Dina divertida, nem mesmo Cat, que era apenas suave. Só eu e Ellie abusando verbalmente um do outro. "Foda-se, com seus dentes de animais selvagens", eu cuspi, fechando o armário de pratos com um baque alto.

"Dentes de animais selvagens?" Ela repete "Uau, você está ficando criativo, admito", o olhar de Ellie continha uma certa amargura "Ouvi dizer que você estava de joelhos novamente ontem à noite e não me refiro a orar."

Meus olhos quase tremem com suas palavras e preciso de tudo para não jogar uma tigela de cerâmica nela. Eu a odiava, odiava seu rosto sardento e seus olhos afiados como facas, só de ouvir sua voz rouca e ver seu sorriso sardônico me dava vontade de desmaiar e deixar a terra me envolver em sua vegetação florescente. Muitas vezes eu quis que isso acontecesse. Eu estava tentando evitar ir para casa porque não queria passar as férias inteiras com minha família, mas estava começando a pensar que nada era melhor do que isso, eu estava programado para partir no dia seguinte (véspera de Natal) de qualquer maneira, mas eu estava segundos de pegar minha bolsa e pular no carro. "Você pode simplesmente aprender a ser civilizado?"

"Por que iria-

"Porque tínhamos dezesseis anos quando aquela merda estúpida aconteceu!" Eu cuspi "Você guarda rancor de quando tínhamos dezesseis anos", reiterei, procurando em suas feições algum sinal de que eu havia conseguido alcançá-la.

"Não é como se você tivesse mudado desde que tudo isso aconteceu." Ela fica de pé, irritantemente calma, do outro lado da ilha da cozinha. “Você sempre foi horrível desde que éramos pequenos, sempre chorando, sempre emocionado, sempre explosivo, meu pai disse que você é como uma bétula, uma faísca e você pega fogo.”

"Foda-se."

"Você sempre teve que ter atenção," Suas sobrancelhas franzem "Nada foi culpa sua, a culpa de ser errática e louca é dos seus pais."