Prólogo: Queda Astral

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Era uma noite como qualquer outra, até que o firmamento se acendeu com a presença de um espetáculo celestial. Um meteoro, encharcado de mistério e profecias cósmicas, deslizava pelos confins do universo em direção à Terra. O impacto foi inescapável, marcando a chegada dos Anéis de Eldriem.

A cidade sonolenta de Esquimópolis, aninhada entre colinas e vales, jamais poderia imaginar que se tornaria o epicentro de um fenômeno que transcenderia os limites da compreensão humana. O meteoro se desfez em sua descida, fragmentando-se em um núcleo imponente e nove fragmentos menores, cada um carregando consigo a essência cósmica dos Anéis de Eldriem.

O governo, percebendo a magnitude do evento, agiu com uma rapidez surpreendente. Um laboratório subterrâneo foi erigido no coração da cratera formada pelo impacto, envolto em mistérios e protegido por sombras de sussurros cautelosos. Cientistas e estudiosos, movidos pela curiosidade e pelo receio do desconhecido, mergulharam nas profundezas da pesquisa sobre esses artefatos celestiais.

Os nove fragmentos menores, espalhados pelos arredores do caloroso e meio desértico bairro Calorúnico, metamorfosearam-se nos Anéis de Eldriem. Cada anel, um manancial de poder cósmico, esperava ser desvelado por almas destinadas a sintonizar-se com sua ressonância única.

No entanto, enquanto os cidadãos permaneciam alheios ao enigma celeste que envolvia sua cidade, um grande segredo era zelosamente resguardado nas profundezas do laboratório. Lá, nas trevas silenciosas, algo para além da compreensão humana repousava, uma força que pacientemente aguardava o momento propício para sua revelação.

A cidade de Esquimópolis estava, assim, marcada pela mágica dos Anéis de Eldriem, sua história entrelaçada com o destino cósmico que se desdobrava diante de seus habitantes. O início da jornada, entretanto, permanecia envolto em véus de mistério, esperando por aqueles intrépidos o suficiente para desvendar as páginas celestiais que se desdobravam perante eles.

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