Capítulo 54

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Salvarote

Uma semana depois!

Os dias para mim têm sido monótonos, não vejo graça neles e se quer sinto vontade de sair de casa mas não posso me prender lá, não posso me dar ao luxo de cair. Tenho que me destrair mesmo que isso me custe longas horas do meu dia trabalhando.

Trabalho!
É nisso que eu tenho me focado, é a única coisa que tem me mantido firme e ocupado no momento desde que a vi pela última vez na minha casa.

Já se passou uma semana desde a última vez e se quer recebi uma notícia sua até parece que sumiu mas consigo sentir que ainda está aqui ou apenas é uma ilusão da minha cabeça, sinto a falta dela mas não posso simplesmente ignorar toda a dor que estou sentindo e ser movido por meros sentimentos, sentimentos infernais que não me deixam em paz. Talvés eu devesse deixá-la se explicar mas não sei se mudaria alguma coisa já que a confiança que eu sentia foi arrancada e o sentimento de ter sindo traído se apossa de mim com força.

Quem sabe não esteja pensando com clareza mas agora e esteja num grande conflito internamente.

Independetemente de tudo o que aconteceu, não posso negar a sinceridade em suas palavras quando diz que me ama, o mesmo amor visivel em seus olhos. E por mais raiva e dor que eu estivesse a sentir naquele momento foi a mesma sinseridade e vazio que eu senti quando ela disse que me amava pela última vez.

Eu acho que nunca a vi chorar tanto como naquele dia e me doeu como inferno vê-la daquela maneira, e quando se foi com o meu pedido eu senti como se estivesse me deixando para sempre e não sei o que era pior, a dor pela traíção de ser enganado ou a dor de ver a mulher que eu amo indo embora.

Eu poderia entender as suas razões mas naquele momento eu não consegui pensar em nada, parecia que a dor era muito maior e eu estava sendo movido por ela.

Mas não era isso que eu queria?
Que ela me deixasse em paz quando pedi para que fosse embora? E talvés ela não ter me procurado seja uma resposta para mim, a resposta que minha mente quer acreditar mas que meu coração se nega a aceitar.

Me senti sozinho, enganado, traído!

Mas toda a fúria passou, toda raiva passou me restanto apenas a dor, eu sei que ela deve estar magoada porque realmente disse coisas duras, coisas horríveis, que me fazerm pensar o que estou fazendo da minha vida.

- Olha só quem está aqui. - Lucas diz entrando na minha sala sem ser convidado me retirando de dentro da minha núvem negra de pensamentos.

- O que faz aqui?

- Se você não sabe, eu trabalho nessa empresa.

- Em pleno sábado? - pergunto.

- Jura que está me perguntando isso? - ele diz, ok já entendi o que ele quer dizer - Nossa você está um caco.

Reviro os olhos.

- Quer mesmo me perturbar?

- E você quer mesmo continuar sofrendo? - bufo irritado largando os papeis na mesa - Cara, eu entendo que você esteja magoado mas você está mal a uma semana e não é apenas porque descobiu tudo aquilo. Eu sei que você sente falta dela.

- Lucas...

- Não! Eu sou seu amigo e me preocupo com você. Não estou tentando justificar o facto dela ter escondido algo importante se você, mas todo mundo erra e uma conversa decente deixaria as coisas claras entre vocês. - ele suspira - Você está mal e ela do mesmo jeito, pouco fala, pouco sai até parece que está dentro de um mundo paralelo e você apenas trancado dentro dessa empresa trabalhando até os miolos estourarem. Amigo, pensa bem e dê a chance dela se explicar.

Nathaniel Salvarote - ESTÁ SENDO REESCRITOOnde histórias criam vida. Descubra agora