Festa dos feirantes

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Essa era a minha one favorita! Uma pena que todos os outros capítulos postados delas foram apagados juntos a minha outra conta!

Pois bem, aqui está novamente minha fic favorita!




Má leitura!



— Você é um príncipe, não pode se misturar com esse tipo de gente! — A voz da rainha ecoou pelo quarto, fazendo o garoto cruzar os braços.

Irritado, furioso.

— Esse "tipo de gente" é o nosso povo! Qual o problema de ir em festas normais? — O loiro perguntou, recebendo um riso debochado da mãe.

— Você tem 19 anos, sabe muito bem os perigos que podem acontecer com você caso vá em festas fora do castelo, longe de todos os nossos leais soldados.

— E seu plano é me manter dentro do castelo como algo frágil? Tudo bem, eu entendi. — Riu cínico apertando os dedos.

— Estou fazendo isso para o seu bem. — Suspirou. — Como um príncipe você tem que saber se portar, tem que andar em locais onde um príncipe deve estar. Não fique com raiva, isso é apenas para seu bem.

Mais uma vez, o garoto suspirou irritado vendo a rainha sair de seu quarto, entendia perfeitamente o lado da bela mulher, mas também queria que ela entendesse o seu. Era um jovem belo, no auge dos seus 19 anos que era obrigado a viver uma vida monótona onde apenas tinha aulas de etiqueta e esgrima, não podeira dizer que odiava, mas também não eram seus afazeres favoritos.

Gostava de estar fora da linha, desde muito novo fazia coisas que não tinha direito, sua primeira vez fazendo algo "fora da linha" tinha apenas cinco anos e, em uma das trocas de babás, retirou seus sapatos e andou por quase todo castelo e jardim com os pés sem qualquer proteção, óbvio, a rainha surtou pelo desatento das babás e as mandou embora, e desde aquele momento o belo loirinho sempre achava uma forma de fazer coisas que não poderia.

Porém dessa vez, seu plano de sair do castelo foi por água abaixo quando uma de suas serviçais escutou sua conversa com seu amigo, Jung Hoseok, filho do duque de Gwangju, sobre sair em uma festa feita entre os feirantes.

Não via qualquer mal em sair um pouco, pelo contrário, achava que era algo bom para seu aprendizado saber como agir com pessoas "diferentes de si" pois assim não seria visto como seus pais, Reis mesquinhos que não pensam em seus súditos e sim em suas joias.

O loiro se levantou da cama e olhou pela janela uma das ruas principais bem iluminadas e, mesmo de longe, bem longe, conseguia ver algumas barraquinhas.

— Meu senhor? — A voz nervosa soou, trazendo o garoto para a realidade.

— Sim Noona? — Se virou para a garota de 26 anos. — Noona, você acha que tem alguma forma de... você sabe, de eu sair do castelo e ser uma pessoa comum? — Perguntou, retirando suas peças de roupa.

— Bem, se o senhor me permite dizer, acho que não — Respondeu, concentrada em organizar as joias do garoto. — Você sabe que a rainha nunca será a favor de que você saia, o Rei soberano muito menos.

— Eu faria de tudo, tudo mesmo, para ter uma vida normal como os adolescentes de nosso reino. — Falou tristonho. — Noona, você vive por lá, como são as pessoas? As crianças? E os adolescentes? — Bombardeou a moça de perguntas, se aproximando ao fazer cada uma delas.

— Bom... bem, eu... — A garota suspirou sentando sobre a cama macia do príncipe. — É bem encantador, mas você sabe, o Reino é dividido em partes, das mais pobres até vocês. A parte mais bela de nosso reino é, justamente, a de vocês.

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