𝑪𝒂𝒑 𝑿𝑽𝑰 "𝒁𝒐𝒍𝒑𝒊𝒅𝒆𝒎"

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Emma Johnson

— Ei, leva para a mesa dos estranhos. — Rubi me tirava do transe e me entregava o café gelado.

Peguei o café e caminhei até a mesa, na minha cabeça ainda se passavam um turbilhão de coisas, mas uma que mais tomava conta era de como consegui dormir por tanto tempo, eu nunca tinha dormindo por nove horas seguidas tudo estava muito estranho.

E quando me dei conta eu esbarrei com o meu chefe e derrubei o como de café gelado no chão quebrando e fazendo uma sujeira.

— Sua... — ele dizia olhando para mim que estava no chão, mas logo saiu de lá resmungando.

Juntei os cacos do chão e fui até a cozinha jogar tudo fora e pedir para prepararem outro café gelado.

Enquanto eu limpava tudo com um pano o pedido deles já estava pronto novamente, o peguei mas dessa vez tentei não ficar pensando em muita coisa.

— Aqui. — entreguei o café para o garoto de piercing na sobrancelha. — Me desculpe pela demora.

E como resposta ele me deu um sorriso amigável.

**
A cafeteira já tinha fechado e estou saindo com Rubi vamos ir pra minha casa, talvez eu precise de alguém para desabafar, passei o dia todo quieta talvez não seja um dia tão bom para viver com um sorriso de km no rosto.

O caminho todo fomos conversando coisas aleatórias, era surreal como Rubi me tirava risadas sinceras e quando chegamos em casa fomos direto pro meu quarto.

— Mãe cheguei. — disse entrando em casa mas aparentava não ter ninguém.

— Vamos logo quero saber de tudo. — Rubi me puxava para o meu quarto.

Assim que entramos ela se sentou na cama esperando eu começar a contar tudo.

— Eu tive um sonho muito louco e... — eu dizia tirando minhas peças de roupas enquanto ia dizendo tudo desde o começo pra ela.

**

— Se o seu pai ficou estranho quando você acordou, é por que ele tem alguma coisa haver com esse seu grande sono e talvez quisesse tentar algo. — ela dizia me olhando agora que eu já estava de pijama.

— Porra, como não pensei isso. — bati com minha mão na testa. — Ele pode ter me dado algo para que eu dormisse, mas por que ele faria isso?

— Isso eu ainda não sei mas vamos descobrir por partes, vamos aproveitar que eles não estão e vamos na cozinha ver o que tem para ver se ele fez algo mesmo. — ela levantava e eu a seguia.

Quando chegamos na cozinha começamos a procurar alguma remédio que tivesse efeito para dormir por horas.

— Achei! — Rubi disse descendo da cadeira com um remédio. — Vamos ver por quantas horas você dorme com um comprimido desse.

— Por oito horas Rubi, ele me deu dois desses. — eu passava a mão no rosto. — Como meu próprio pai teve coragem de fazer isso comigo?

— Zolpidem... Nunca ouvi falar. — ela olhava pro remédio.

**

Rubi já está no sono mais pesado do mundo, decidimos que ela dormiria aqui pois está um temporal la fora. Meus pais já chegaram mais nem vieram me procurar apenas vi eles entrando e indo pro quarto.

Não consegui dormir estou aflita sentada em frente ao computador pesquisando sobre esse tal Zolpidem e casos dele.

— Alguém me ajuda! — uma voz feminina gritava na rua.

Mas que merda quem está na rua em uma chuva dessas.

Me levantei e fui até a janela, e quando abri ela tive a visão de uma mulher correndo desesperada pedindo por ajuda. Quando me dou conta alguém todo de preto aparece na frente dela e a pegava no colo a levando para algum lugar.

Forcei minha visão para tentar enxergar quem era mais não consegui, mas logo aquele estranho olha pra mim como se sentisse que eu estava ali, ele tinha os olhos vermelhos fortes mas por conta da chuva muito forte não enxerguei direito.

Arregalei meus olhos assustada e logo fechei a janela e corri pra cama ao lado de Rubi me cobrindo inteira.

Igual o meu sonho...

— E agora? — susurrei para mim mesma. — Ele não pode vir aqui e acontecer do mesmo jeitinho do meu sonho.

Escutei um barulho da minha janela sendo aberta, e já deduzi que seria ele.

Merda Emma não trancou a janela?

Coloquei minha cabeça pra fora e lá estava o maior pecado parado me olhando com um sorriso perverso com a língua em seu piercing labial.

— Tenho muita coisa pra falar com você. — joguei meu medo na puta que pariu e sai da cama pegando na mão dele o levando para a sala que estava vazia por sorte.

— Uou, você está tremendo. — ele dizia rindo enquanto eu o arrastava pra sala.

O joguei no sofá fazendo sentar e me sentei de frente para ele.

— Eu já te conheço. — olhei pra ele.

— Claro, nós vimos na cafeteira você trabalha lá. — ele dizia como se já fosse óbvio.

— Meu pai me drogou, e eu tive um sonho eu sonhei com você, você estava no meu sonho tudo era confuso e... — ele não me deixou terminar de falar e me interrompeu com um beijo.

Era calmo mais demonstrava desejo, tinha um gosto menta e nossas línguas dançavam em sincronia, ele descia suas mãos passando pelas minha costas e pararam em minha cintura. Mas eu me dei conta que isso talvez não fosse certo e o afastei.

— Vem. — o puxei até um espelho e todas minhas dúvidas foram respondidas, ele não tinha reflexo ele não apareceu ali.

— No meu sonho você me dizia que era vampiro mas vice aparecia no reflexo, minha vida está de ponta cabeça agora. — olhei para ele.

— Emma vá dormir, amanhã nesse mesmo horário passo aqui, vamos ir conversar com o meu irmão ele entende disso. — me deu um beijo na testa e quando eu percebi ele já não estava mais lá.

Respirei fundo e voltei para o meu quarto e me deitei na cama junto com Rubi pensando em tudo que está acontecendo na minha vida.

Primeiro Zolpidem, depois cafeteira e agora vampiros, não estou gostando de nada disso.

Bom da parte do vampiro sim...

**
Prometi e aqui estou eu com cap novo, é isso é eita atrás de eita...

𝐕𝐀𝐌𝐏𝐈𝐑𝐄 𝐁𝐎𝐘 | 𝐓𝐨𝐦 𝐊𝐚𝐮𝐥𝐢𝐭𝐳 Onde histórias criam vida. Descubra agora