O Quarto

Fim dos Pesadelos

Eu ainda estava desconfiado, eu achava que aquela criatura ainda iria voltar, eu estava certo.

Minha mãe viajou para fora da cidade a trabalho, senti que naquela hora que era a hora daquela criatura atacar.

Estava amedrontado, pois não sabia o que fazer, e novamente aquele medo tomou conta de mim. Comecei a sentir que aquela criatura estava de volta.

A noite vinha, eu não podia fazer nada, foi então que eu pensei.

" Se aquela criatura fica debaixo da minha cama, então, eu posso preencher aquele lugar."

Foi então que eu peguei os baús, brinquedos velhos e caixotes. E preenchi o espaço que estava debaixo da minha cama.

Achei que eu estava protegido, mas na verdade, eu estava enganado.

A noite caiu, e eu não conseguia dormir.

Eu olhava para um lado, olhava para o outro, nada acontecia, mas eu podia sentir aquela criatura por perto.

Foi então, que eu senti alguma coisa se mexendo debaixo do meu lençol, meu corpo paralisou, e eu só conseguia olhar aquela coisa subindo sobre o meu corpo.

Parecia que aquela criatura se alimentava do meu medo, eu conseguia sentir a respiração daquela coisa. Eu também podia sentir a ansiedade daquela criatura querendo me arrastar para a parede.

Aquela criatura vinha subindo sobre meu corpo, e foi quando senti sua mão gelada sobre meu peito.

Naquele momento, eu só queria que os raios solares entrassem pela janela do meu quarto e me livra-se daquele terrível pesadelo.

Conforme com que aquela criatura subia pelo meu corpo, eu sentia que minha morte estava certa, a minha única esperança era o sol.

Eu estava torcendo para que o sol quebrasse o horizonte e para que ele enche-se o meu quarto com sua luz.

Foi então que o Sol quebrou o horizonte e os primeiros raios solares entraram pela minha janela, eu estava sendo sufocado pela aquela criatura, conforme o sol vinha iluminando meu quarto as mãos geladas daquela criatura apertavam meu pescoço.

Então, eu apaguei, e acordei com meu pai me oferecendo café da manhã, eu ainda sentia medo e receio de que aquela criatura estava me observando.

Eu não acreditava, mas eu estava vivo. Naquele dia a noite caiu novamente, mas eu afastei a cama daquela parede.

Depois disso não tive mais pesadelos, mas ainda eu podia ouvir a respiração bem distante daquela criatura.

Dias depois minha mãe chegou, e eu mudei de quarto para um maior do outro lado da casa. Minha mãe mudou para o meu antigo quarto.

Minha mãe ficou naquele quarto até o décimo dia, e no décimo-primeiro eu e minha família se mudamos daquela casa.

Fim.