Los Angeles - California
Elizabeth Madison GreenblattOlha, eu não queria mudar de cidade.
Sinceramente, não ligo pra maioria das coisas daquele fim de mundo, mas, minha equipe de patinação estava lá, juntamente com meus melhores amigos, Katherine e Ryan.
Eu morava com minha mãe, Ângela, e minha irmã, Amelie, se é que posso considerar assim. Angela me odiava, ela sempre elogiava tudo em Amelie, e mesmo q eu estivesse igual a ela, a mulher tinha q apontar algum defeito.
Amelie nunca gostou de mim pelo que eu me lembre, diz ela que é por causa do seu ex namorado, bom, ele sempre dava encima de mim e ela supôs que eu retribuía, o que é uma mentira. Então, ela tentava todos os dias da vida dela me colocar para baixo, como se esse fosse seu propósito.
Até que, em um dia maravilhoso, na minha concepção, assim que acordei havia um post-it onde estava escrito:
"Até nunca mais,
filha da puta"Amor próprio desapareceu, provavelmente.
Outras pessoas poderiam ter ficados chateados se recebessem um bilhete desses, mas eu faltei soltar fogos.
Fala sério, se eu aguentasse mais um dia com essas fugitivas do caps, explodiria.
Ao contrário da minha mãe, meu pai sempre foi bastante presente em minha vida, mesmo morando em Los Angeles, todos os dias ele me ligava para eu contar como estava sendo minha vida, quais eram meus planos novos, meus sonhos, o que eu comi no dia e etc.
E hoje, nesse exato momento, estou dentro de um táxi indo para casa do meu parceiro, John. Estava ansiosa para ver meu pai, confesso.
— Já está chegando? —pergunto pela 5° vez dentro daquele táxi que parecia mais o inferno de tão
quente—— Chegamos!
Desço do carro imediatamente sentindo o vento frio, vendo uma casa logo à frente, era grande, dois andares, e tinha cercas brancas ao redor, provavelmente haveria um quintal logo atrás.
Peguei minhas malas e paguei ao homem que me trouxera.
Olhei para o lado e vi uma garota loira, muito bonita, estava brincando com um cachorro. E falando em animais, acharam que eu não tinha? Tenho minha gatinha Channel, trouxe ela comigo óbvio.
Fui em direção a porta da casa do meu pai e apertei a campainha. Escutei uns barulhos de corrida e logo vejo a porta ser aberta.
—MADDY!!!
—PAI!!!
Não lembro oque eu perdi, quando percebi já estava abraçado com ele. Posso não ter tido sorte no quesito mãe e irmã, mas com o papai, eu realmente o amo, talvez eu não tenha desistido de tudo por causa dele.
—Meu Deus, quanto tempo da sua vida eu perdi? Lembro de ter te ligado todos os dias, você está enorme! Só não maior que eu, claro. —O homem fala, fechando a porta atrás de mim—
—Acho que não dá pra ver altura por ligação, pai. —Disse enquanto dava uma risada baixa—
—É verdade, você sabe como sua mãe era e quando comentei sobre sua guarda ela... —Ele começa, mas logo o corto—
—É, eu sei pai, tá tudo bem, de verdade. —Falei dando um sorriso reconfortante para ele—
—Vem, vou te mostrar seu quarto! —Meu pai diz pegando em minha mão e me puxando escada acima, a animação dele com certeza me contagiou—
[...]
Meu pai me mostrou toda casa e sim, tem um quintal nos fundos com uma piscina e área de churrasco com algumas mesas e uma rede. Mudar de cidade talvez seja bom.
O mais velho me disse que já havia me matriculado na escola nova, que tinha futebol americano, vôlei e patinação no gelo. Já sabem qual eu vou né?
A patinação é como se assim que coloco os patins estou em outra realidade, sem problemas. Me sinto assim com os livros também. Outra coisa que me conforta sempre é estar em uma cama quentinha com as janelas fechadas ouvindo a chuva cair e assistindo algum seriado infantil.
Amanhã começa as aulas, estou animada? Não, não conheço ninguém de lá e provavelmente vou ficar sozinha em tudo.
Desci as escadas para jantar e meu pai já estava terminando de arrumar a mesa. Nos sentamos e começamos a conversar sobre tudo, até chegar o assunto menos agradável.
—Pai, você acha que a Ângela e a Amelie ainda estão vivas? Me pergunto isso desde o dia que elas deixaram aquele bilhete bem fofo. —Não que eu me importe, é claro, mas elas não deram nenhum sinal de vida.—
—Pra ser sincero, provavelmente não, você viu a notícia né, do avião que caiu no mesmo dia que elas sumiram, onde uma mulher e uma adolescente morreram. Pode ser coincidência mas, bom, não sei.
[...]
Terminamos nosso jantar e já estou preparada para dormir, coloquei Para todos os garotas que já amei, e logo dormi.
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𝐎𝐜𝐞𝐚𝐧 𝐄𝐲𝐞𝐬. | 𝑊𝑎𝑙𝑘𝑒𝑟 𝑆𝑐𝑜𝑏𝑒𝑙𝑙
Fanfiction"𝑉𝑜𝑐𝑒̂ 𝑒́ 𝑢𝑚 𝑝𝑒́ 𝑛𝑜 𝑠𝑎𝑐𝑜, 𝑆𝑐𝑜𝑏𝑒𝑙𝑙." ----- "𝑄𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑣𝑎𝑖 𝑎𝑑𝑚𝑖𝑡𝑖𝑟 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎́ 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑙𝑒𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑝𝑎𝑖𝑥𝑜𝑛𝑎𝑑𝑎 𝑝𝑜𝑟 𝑚𝑖𝑚, 𝑒𝑠𝑞𝑢𝑒𝑛𝑡𝑎𝑑𝑖𝑛ℎ𝑎?" Mudar de cidade nunca vai ser bom, a meno...