Dangerous Woman - Jasper Hale

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    𝔸𝕤 𝕒𝕦𝕝𝕒𝕤 𝕕𝕠 𝕕𝕚𝕒 𝕒𝕔𝕒𝕓𝕒𝕣𝕒𝕞 𝕣𝕒𝕡𝕚𝕕𝕠, quando eu ouvi o ultimo sinal me levantei da cadeira preguiçosamente e andei até o estacionamento, ao longe vi Bella olhando para os cullens, olhei pra eles também, estavam todos juntos do outro lado do estacionamento, voltei a olhar em volta e vi meus irmãos, encostados no carro de James, caminhei até eles calmamente.

— Eu to com sono. — Ouvi Olivia falar enquanto deixava sua cabeça cair no ombro de James.

— Quando a gente chegar em casa você dorme, não quero você babando em mim. — James falou fazendo careta e Olivia levantou a cabeça olhando pra ele indignada.

— Eu não babo! — Disse indignada e eu e James nos olhamos antes de olharmos pra ela e falarmos em unissom.

— Baba sim. — Ela fez careta mas antes que pudesse responder ouvimos um som alto de algo derrapando e ao olharmos na direção vimos que uma Van havia perdido o controle e estava indo diretamente para.. BELLA?

    Meu corpo parou por um segundo antes que eu processase o que estava acontecendo, como se meu irmão soubesse o que eu pensava em fazer ele me segurou, mesmo que naquele momento eu estivesse sem reação, Olivia pareceu entrar em choque, foi tudo muito rápido. Vimos a Van bater em algo e o desespero passou pelo meu corpo, meu irmão finalmente me soltou e eu corri até lá.

— Bella? Bella! — Chamei e o desespero diminuiu quando vi ela ali, ela parecia bem e sem nenhum machucado, me agachei ao seu lado, e notei Edward se levantando e um grande amassado na Van, não pensei muito nisso antes de voltar a olhar Bella — Você está bem? — Ela assentiu.

— Eu to bem, não se preocupa. — Falou querendo se alevantar, a ajudei, mesmo sabendo que ela deveria ficar no chão. Vi meus irmãos atras de mim. Ja estavamos rodeados de pessoas.

    Bella relutou mas nós não cedemos e a levamos ao hospital, assim que chegamos, minutos depois o menino da Van chegou também. Pelo visto haviam chamado uma ambulância, Bella e o menino foram levados para uma sala e chamaram o pai da garota. Eu, James e Olivia ficamos esperando ali, nossos pais passaram e pararam preocupados do porque estarmos ali, mas os explicamos o que aconteceu e os dois se acalmaram um pouco e voltaram ao trabalho.

    Um tempo depois vi Edward, uma loira e o médico de Bella conversando, me senti mais calma ao ver Bella saindo bem da sala junto de seu pai, depois disso ela quis conversar com Edward, então nos despedimos dela e eu e meus irmãos fomos pra casa.

   Quando chegamos em casa fomos direto para nossos quartos, eu me joguei na cama e foi ai que meu cérebro começou a se acalmar realmente e a processar o ocorrido, e então perguntas começaram a surgir.

Como ele chegou lá tão rapido?

Como ele parou uma van?

Como ele tão tem nenhum machucado?

    Nenuma dessas perguntas parecia ter uma resposta, meu olhos começaram a se fechar lentamente, o sono tomando conta aos poucos do meu corpo. Eu acabei adormecendo.

    Acordei durante a tarde, o cansaço havia diminuido e estava mais disposta, disposta o bastante para correr, pensei antes de me levar e descer até acozinha, a casa estava quieta, então provavelmente meus irmãos estavam dormindo. Abri a geladeira pegando um pouco de água e bebendo calmamente antes de subir as escadas novamente e me trocar, botando uma roupa mais confortavel, uma calça de moletom e um cropped de alcinha, além de prender meus cabelos e pôr meus tênis.

    Peguei uma garafa de água na cozinha e coloquei meus fones. Sai de casa indo em direção a floresta, uma atividade que fazia tempos que eu não fazia era correr. Assim que cheguei a floresta e achei uma pequena trilha, eu comecei a correr, o vendo no meu rosto fez eu me sentir mais calma e eu conseguia sentir a energia se movendo pelo meu corpo.

    Depois de correr pela trilha por um certo periodo parei em uma clareira para descansar, bebendo um pouco de agua.

— Então você gosta de correr? — Ouvi o mesmo sotaque texano que faz meu corpo arrepiar atrás de mim, e como de costume os pelos do meu corpo se arrepiaram.

— Sim, e você? Gosta de assustar garotas correndo na floresta? — perguntei me virando e ele sorriu.

— Você não parece assustada. — Falou sorrindo e eu assenti.

— Não me assusto facil. — Falei voltando a beber um pouco da minha agua.

— Deveria, eu poderia ser um assasino — Ele falou e eu ri.

— Acho que sim, está aqui esperando suas vitimas senhor assasino? — Perguntei e o mesmo sorriu de lado.

— Estou sim senhorita Walker, gostaria de ser a primeira vitima? — Perguntou e eu entrei na brincadeira.

— Oh por favor não me mate! — Falei com um drama quase exagerado e o mesmo começou a se apromixar lentamente enquanto eu ia pra trás, por um passo em faalso eu quase cai, mas o mesmo me pegou pela cintura e me segurou firmemente, mas ainda sim parecia delicado, se é que isso era possivel, senti minhas bochechas ficarem vermelhas, mas ignorei e ele sorriu.

— Te peguei. — Falou em tom de brincadeira eu sorri.

— Essa é a parte em que você me mata? — Peguntei, estavamos ainda muito perto um do outro, ele não me soltou ainda. E por algum motivo eu gostava disso, eu sentia os arrepios percorrendo meu corpo pelos toques dele e as borboletas voando pelo meu estomago desgovernadas, eu gostava deste sentimento, e gostava de olha-lo nos olhos de tão perto.

— Seria, mas vou te deixar ir — Falou com um sorriso de lado, ainda sem me soltar.

   Ficamos alguns segundos assim, ele me segurando com as mãos na minha cintura e me olhando nos olhos, meu coração batia rapidamente, e depois de alguns segundos ele me soltou delicadamente.

— Acho que você deveria ir pra casa, esta ficando tarde. — Ele falou com um pequeno sorriso e eu assenti. — Eu te acompanho, só pra ter certeza que nenhum outro assasino vai tentar te matar. — Ele brincou e eu ri com minhas bochechas ficando vermelhas.

    Ele me acompanhou até em casa, andamos calmamente em silêncio, andar com ele nunca era um silencio constrangedor, isso era algo que eu realmente apreciava. Nós paramos em frente a minha casa, ele ficou de frente pra mim e sorriu de lado antes de pegar uma de minhas mãos e beijar as costas da mesma.

— Foi um prazer não te matar, senhorita Walker, e um prazer maior ainda te ver. — Senti minhas bochechas avermelharem e arepios se espalharem pelo meu corpo.

— Dogo o mesmo senhor Hale, foi um prazer quase ser sua primeira vitima. — Eu disse o olhando e sorrindo — E um maior ainda te ver. — Falei antes de deixar um beijo na bochecha do mesmo e entrar em casa sem olhar pra trás. 

    Meu coração ainda batia fortemente em meu peito quando eu fechei a porta atrás de mim. Seria possivel gostar de alguém em tão pouco tempo?, pensei antes de me repreeder mentalmente e tirar esses pensamentos de minha cabeça.