Rio de janeiro

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Era só eu e Carol, seguimos o caminho e no meio da estrada e um carro prata segue ao nosso lado, Carol abaixa o banco dela, pega a minha arma no porta luvas e se deita

Eu abaixo um pouquinho o vidro e tinha um cara lá dentro mas eu não pude diferenciar se ele era zumbi ou não

Ele olha pra mim e seus olhos lentamente ficam pretos enquanto ele se contorcia um pouco

Carol levanta e da um tiro que pega bem no meio da testa dele

Ela desse e meche no porta malas do cara, tava cheio de coisa, alimentos, suprimentos, tudo

Ela pega e coloca no meu porta malas e do nada o cara abre a porta dele e vai se rastejando atrás dela

Ela entra no porta malas e o fecha, passa por cima dos bancos traseiros e se senta ao meu lado de novo e coloca o cinto enquanto eu acelero com a minha alma

e chegamos no Rio

Estava tudo vazio eu continuei andando com o carro pelas ruas

Consigo parar bem perto do Cristo

Subo com a minha mochila que eu já tinha reposto alguns livros nas costas e de braços dados com a Carol

Então uma porta tipo de elevador se abre nos pés do Cristo Redentor

Dois caras armados saem de lá não dava pra ver o rosto deles, eles usavam moletons pretos com capuz e máscaras também pretas, não dava pra ver a cara deles de jeito nenhum

Mas eles deveriam ter entre 16, 17 ou 18

Eu escondo rapidamente a arma q eu peguei no estoque do mercadinho na minha cintura e Carol faz a mesma coisa com a minha arma q estava no porta luvas

Os caras olhão pra gente e fazem sinal pra gente entrar e Carol diz

– tem suprimentos no carro

Os caras se olham sem dizer uma palavra e vão conosco até o carro e pegam os suprimentos e carregam eles até aquele "elevador" com a gente e nós começamos a descer

A porta se abre em um bunker eu ainda sem desgrudar da Carol vou com ela até o único canto do quarto que estava vazio e me sento com ela

Enquanto isso os caras estavam arrumando os mantimentos nossos no meio dos deles

De repente um dos caras se vira pra gente e tira o capuz e abaixa a máscara

– quem são vocês? De onde vocês vieram? Quantos anos tem? Tipo sanguíneo?

– calma cara – eu falei – meu nome é Amy, tenho 16 quase 17 vim de Petrópolis e meu tipo sanguíneo é O-

Ele olhou pra minha amiga

– calma aí.... Meu nome é Carol, tenho 16 anos, também vim de Petrópolis e sou AB+

– então tá meninas... Bem vindas aos "lobos selvagens" – ele disse esticando as mãos pra gente e nós apertamos as mãos

– obrigada.. eh... Você não nos disse o seu nome – eu reclamei

– a sim, claro Amy, perdão.. meu nome é Miguel tenho 18 e esses..  – e ele se virou pra trás –.. são Paulo, 17

– e ae– um dos caras disse abaixando a máscara

– aquele é o João, 17

– prazer meninas – um outro garoto tira a máscara

– Esse outro é o Gabriel 16 o caçula

– bão? – ele disse tirando a máscara também

– e por último mas não menos importante aquele alí atrás é o Heitor 17

– tudo bom? – ele também abaixa a máscara

– prazer gente sou a Amy tenho 16 mas amanhã 17

– e eu sou a Carolina, mas pode chamar de Carol tenho 16

De repente depois de umas horas ali organizando tudo toca um alarme e o Miguel pegou a sua arma do chão e entrou no elevador e eu corri atrás dele

– ououou pode parar com isso mocinha, é perigoso lá fora

– você sabe oq eu passei pra chegar até aqui? Oq eu fiz? As pessoas que eu perdi? Ou que simplesmente se transformaram na minha frente? Eu vou junto!

Ele ficou calado e consentiu com a cabeça, apertou um botão e o elevador subiu

A porta abriu e eu pus a minha mão por baixo da blusa segurando a minha arma

Eu vi um garoto... Eu conheço ele... ESPERA É O JORGE!? O tiro não matou ele? Como ele chegou aqui? Espera o tiro pegou mais perto do ombro dele... Caralho ele não morreu mas vai morrer em breve se eu não ajudar... Meu deus não acredito que ele está vivo

eu fiquei paralisada vendo o Jorge que deveria estar morto, bem na minha frente enquanto uma lágrima rolava pelo meu gosto meus pensamentos foram interrompidos por Miguel

– tá tudo bem? Você conhece esse cara?

– uhum

– então vamos ajudar ele

Ele saiu do elevador e puxou Jorge e eu ajudei ele a mantê-lo em pé

O elevador desceu e voltamos pro bunker, na mesma hora a Carol viu o Jorge nos meus braços e veio correndo

– espera ele não tava morto?

– eu também achei

Ele já estava desacordado

Eu deitei ele no chão e Carol rasgou a manga da sua blusa

Eu retirei a bala que ainda estava dentro dele e peguei a manga de Carol e pressionei em cima do furo que não parava de sangrar

– tá tudo bem com ele?– Miguel perguntou

– ainda não mas vai ficar... Vocês poe acaso tem um daqueles kits de primeiros socorros com agulha e linha pra eu dar uns pontos aqui?

– acho que sim... João! Cata o kit de primeiros socorros

– tá bom chefe!

Então ele realmente era o chefe dessa "gangue" de sobreviventes nem sei se posso chamar de gangue tá mais pra "resistência"

O cara veio com uma maleta e eu catei uma das agulhas e uma linha

Peguei uma garrafa de vodka qe joguei um pouco em cima e dei uns 2 pontos no machucado de Jorge

Os caras e a Carol ficaram só olhando com cara de chocados enquanto eu fazia isso

Peguei uns retalhos que tinha no canto da sala e fiz uma espécie de bandagem e enrolei em volta do ombro e peito do Jorge

E o puxei para ficar mais perto da parede e não no meio da sala

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