Last Pleasure

12- Never Felt So Alone

Wish I knew better then
Quem me dera saber naquela época
My whole world just fell apart
Meu mundo inteiro acabou de desmoronar
'Cause I never felt so alone
Porque eu nunca me senti tão sozinha
Felt so alone, no, no
Me senti tão sozinha, não, não
I could never be more alone than when I ain't got you here
Eu nunca poderia estar mais sozinho do que quando não estou com você aqui

Labrinth - Never Felt So Alone
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O cobertor agora parecia frio, o travesseiro parecia menos aconchegante e aquele calor havia se dissipado. Tudo o que havia agora era um corpo meio quente meio frio deitado tentando assimilar da onde vinha aquele barulho chato. — Huuuum... Desliga essa merda. - Shoto passou a mão na cama e percebeu que de fato estava sozinho. Ele olhou para a mesinha ao seu lado e viu seu celular tocando com o nome de "Natsuo" na tela. Um gosto ruim veio em sua boca ao ver o nome maldito, ele só não sabia se era pelo bafo matinal ou pelo irmão.

— Dia. - Shoto se virou na cama e agora conseguia olhar o teto do maior. Aquilo parecia mais interessante do que falar no telefone. — Bom dia, maninho. Dormiu bem?

Ah, sim. Ele havia dormindo muito bem. — Sim.

— Você vai vir aqui? a mãe quer te ver... e eu também.

"Sínico de merda"

— Sim, eu vou sim. - Shoto sentia seu lado quente esquentar mais ainda com a raiva que começou a sentir. — Mas eu só vou de noite, tenho trabalho de tarde.

— Okay, então até mais tarde. - Ele finalmente desligou.

— Maldito. - Shoto reclamou.

Ele deixou seu celular na cama e finalmente se levantou para se trocar, mas ao procurar suas roupas ele não as encontra então foi até o armário do maior e pegou qualquer coisa que havia ali. Depois de se trocar, Shoto desceu a procura do loiro, mas tudo o que encontrou foi um bilhete na geladeira.

"Fui para a academia, me espere e não coma nada".

— Ótimo. - Shoto revirou os olhos em irritação. Ele mal havia acordado e já estava com um humor horrível.

Ele havia dormido muito bem, mas dormiu poucas horas (visto que ele acorda bem tarde). Agora tinha um compromisso com seu irmão ridiculamente sínico e sua família terrível. Pensar que dali a algumas horas ele teria que ver a cara do desgraçado que estragou sua felicidade só o enchia de mais raiva, mas ele não queria pensar nisso. Shoto foi até o sofá na sala e se jogou ali, como ainda estava com sono e não sabia que horas o loiro iria voltar, resolveu que tiraria um cochilo ali mesmo.

Meia hora depois o meio ruivo já estava completamente apagado, tanto que não acordou com a movimentação na porta. — Vá acordar o seu dono. - June soltou a gatinha que foi correndo subir no sofá, mas até ela se assustou com o homem que não era seu dono deitado ali. A senhora foi até a sala e olhou bem para o rosto de Shoto e o reconheceu.

Ela então tirou seu celular do bolso de sua calça e ligou para o loiro. — Aconteceu alguma coisa com ela? - June sorriu ao ouvir a voz do maior. Ela achava fofo toda a preocupação que ele tinha com sua gatinha. — Ela está assustada, tem um estranho deitado no seu sofá. Ele tá apagado.