Cap 16

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Isabelle

Hoje era a final da copinha,me arrumei e fiquei esperando meus pais e meu irmão.

—você tá doente?

—não,porque?–fiz cara de confusa

—tá querendo ir pro jogo sem que a mãe te obrigue?

—ah,me deu vontade Gabriel

—sei–me olhou semicerrando os olhos

Encosto

Oi
Tô mandando essa mensagem mas não sei se você vai ver,Boa sorte no jogo,tenho certeza que vai ser um jogo incrível,que Deus te abençoe meu gato.❤️

Off

Enviei a mensagem um pouco nervosa,era a primeira vez que eu demonstrava um pouco de sentimento por ele.

Meus pais já estavam me apressando para irmos,eu estava nervosa mas não demonstrei.

Chegamos e a arquibancada já estava cheia,fui até tia Mônica e vi do lado dela uma loira com uma camisa do Corinthians com o nome do Kayke.

Franzi a testa sem entender,ué?

—quem é?–perguntei a Gabriel

—a ficante do Kayke–engoli seco

Ficante?como assim?

Não é que eu esteja com ciúmes,nada disso.

Só achei ele totalmente sem noção quando propôs para não ficarmos com ninguém,e ele foi e quebrou o acordo.

O ódio que eu achava que estava indo embora voltou com tudo.

Fiquei o jogo inteiro de cara fechada,até meus pais perceberem.

Tia Monica parecia gostar muito dela,e Gabrielly também parecia ser bem amiga dela,ela sabia sobre mim e o irmão dela e mesmo assim não me contou nada.

Enfim,fiquei o tempo todo mexendo no celular,até Gabriel tomar ele.

—da pra tirar essa cara de cu e prestar atenção no jogo?

—e a minha cara de sempre,devolve meu celular Gabriel

—coe maninha,você veio toda feliz quando chegou aqui fechou a cara do nada?

—preferia não ter vindo–desviei meu olhar

—o que foi hein?

—não foi nada Gabriel,me dá meu celular por favor

Ele respirou e me devolveu,mas eu resolvi pedir o pedido do meu irmão e prestar atenção no jogo.

Deitei minha cabeça no ombro dele que sorriu.

O jogo já estava quase acabando e nenhum dos dois times havia marcado o gol,isso mudou quando Kayke fez o gol pelo Corinthians fazendo ficar 1x0.

Todo mundo levantou e comemorou,eu bati palmas e um leve sorriso brotou no meu rosto.

Ele comemorou com os amigos e logo fez um coração com as mão em nossa direção,a loira retribuiu de volta.

O sorriso que havia brotado em meu rosto se desmanchou e eu voltei a sentar.

—dona Monica,nosso menino conseguiu–falou a oxigenada–te amo meu menino–gritou

Gabi percebeu que eu estava desconfortável e veio até mim.

—Ta tudo bem amiga?

—uhum–não quis muito papo com ela

—levanta daí e vamos comemorar com a gente,nosso garoto venceu–falou sorrindo

—a hora que eu quiser levantar e comemorar eu mesma faço isso,não preciso de ninguém falando. E parabéns pra ele.

Ela me olhou e não esboçou expressão nenhuma,apenas ficou ali parada me olhando e eu levantei saindo de lá,Gabriel escutou e tentou me puxar pelo braço mas eu só queria sair daquele ambiente e ir embora.

Linha do tempo|Kayke Ferrari Onde histórias criam vida. Descubra agora