Uma nova chance

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Severo Snape On

Não pode ser verdade a Lilian Evans grávida, ainda mais de mim, não vou aceitar isso ela deve ter dormido com o James, ah que droga!

Exclamei indignado mas na mesma hora pensei comigo mesmo.

~ Mas e se for meu?

Eu me questionei , estava nervoso e com medo não só pela responsabilidade de ser pai, tinha outra coisa envolvida.

- Severo!

Escuto aquela voz familiar meio grossa, era o Regulos meu velho e grande amigo, porém não consigo aceitar não queria ouvir, e tomo a decisão eu apenas acelero meus passos, estavamos fora de Hogwarts no jardim não tinha ninguém ali.

- É um truque Regulos, Dumbledore deve saber que eu tentei entrar pros comensais! - Digo ainda andando chateado.

-Severo qual é o seu problema? Porque está agindo assim? - Disse o Regulos, ele me conhecia como ninguém, sinto aquele olhar sobre mim vejo ele suspirar, viro o olhando era hora de revelar.

- No dia do meu aniversário, quando completei meus 18 anos, recebi uma coruja, ela me trouxe um presente e uma carta, agora adivinha de quem? - Faço o questionamento olhando ele pensar um pouco e responde rápido.

-Evans? Dumbledore? - Régulos estava muito enganado, apenas olho ele Suspiro negando com a cabeça e falo.

-Lord

Na hora vejo a cara de surpreso, essa revelação surpreenderia qualquer um,  eu falei pra ele oque estava me atormentando e ele me olhou supreso.

- Então... é sua chance.... Nossa chance... - Falou Regulos olho ele confuso me perguntando oque ele estava pensando.

- Para quê!? - Falo já me virando de frente pra andar novamente, era muita coisa pra minha cabeça, muita informação.

- Sei lá, talvez recomeçar? Com esse bebê a caminho fez eu pensar muito em nossas escolhas! - Ao escutar aquilo que o Régulos falou paro e penso e suspiro.

- Regulos não estamos lidando só com a gravidez da Lily, estamos lidando também com o Lord das trevas, se ele me convocou assim pra uma reunião...Talvez seja pra me convencer a entrar e você sabe que... - Sou interrupido pelo Regulos que completou minha frase.

- Quem entra não sai vivo...

-Isso mesmo... E como vou cuidar do meu filho morto? Não quero ser um pai ausente.

Falei isso lembro-me da minha infância complicada que enfrentei, olho o Régulos ele me entendia, e com olhar nos entendemos era uma chance única estar ao lado do Lord, mas era bem perigoso.

- Acho melhor a gente falar com Dumbledore... - Falou o Régulos mesmo estando de costa, sabia pelo tom de voz dele a expressão que estava em seu rosto e com certeza  estava assustado com aquilo tudo, quem não estaria.

- Eu já sei oque ele vai dizer, que o caminho das trevas nunca é a solução Severo e bla bla bla... - Falo imitando o Dumbledore de forma caricata, mas continuo voltando a forma seria.

- Mas você tem razão, não tenho mais a quem pedir, então vamos falar com ele. - Falo virando olhando o regulos, estava pronto pro discurso que o Dumbledore iria fazer quando descobrisse a verdade.

Puxo o relógio de bolso vejo o horário, estava quase na hora do jantar então era melhor irmos logo, olho o Régulos e sinalizo pra ele para a gente ir logo pra sala de Dumbledore, entramos em Hogwarts e andamos pelos corredores de forma um pouco acelerada até chegar no nosso destino, para nossa sorte ele estava indo pra sala dele.

-Diretor, com licença, podemos conversar? - Se adiantou regulos, ele sempre toma iniciativa, isso me impressiona as vezes.

-Claro, entrem os dois. - Disse Dumbledore andando um pouco parando a frente da sala e abrindo a porta nos dando espaço, e assim seguimos até a cadeira e sentamos a frente de onde é a cadeira do diretor, o mesmo fecha a porta e vem andando em passos lentos nos olhando, parecia que tentava ler nossas mentes ou nossas ações, ele senta a nossa frente e após alguns segundos de silêncio constrangedor o diretor fala.

-Me contem, oque querem conversar ? Sou todo ouvidos.

Régulos e eu trocamos olhares, ficamos em silêncio outra vez e claro tive que começar a suar frio com aquilo, um medo de sermos descobertos pelo Lord da trevas era grande, vejo que o Black que estava ao meu lado iria falar porém eu corto ele, ele é como irmão pra mim mesmo eu querendo ser um comensal, minha maior motivação para estar lá dentro foi pra protegê-lo

- Senhor... eu recebi uma carta, de você-sabe-quem, ele me convidou para uma reunião acredito que irei ser convocado a me tornar um...ahn... comensal e... - Quando estava explicando fui rapidamente interrompido pelo diretor.

- Severo, eu já sabia que isso iria acontecer mais cedo ou mais tarde, não por você, mas por seu talento, e quero lhe pedir que vá ao local.

Quando ele falou aquilo nessa hora nós dois ficamos surpresos com a situação.

- Mas...Não posso fazer isso...Por que quer que eu vá ao local!? - Me pronunciou olhando ele procurando respostas concretas, pela primeira vez eu estava sem palavras.

- Porque Voldemort confia em vocês dois, e quero que estejam lá dentro absorvendo o máximo de informações possível, para que possamos impedir o máximo de maldades possíveis e com isso também tenho um convite pra lhe fazer. - Ele falou olhando nos dois de forma calma.

Eu tava confuso olhando ele, ao ouvir "Tenho um convite",  me assusto e penso (mais um) é bem provavelmente poderia deixa o bebê e a Lily em perigo e não quero isso, por impulso levanto da cadeira rápido e acabo falando:

- Lilian Evans está grávida! - Eu falo quase gritando, na mesma hora o diretor já tinha uma resposta pronta e ja falou.

- Sente-se Severo, essa notícia já me foi informada, e agora ainda mais será necessário que aceite meu convite, pós lhe ofereço um emprego e proteção a sua criança

Olho ele me sentando, assimilando aquela informação e o convite era irrecusável, tudo que precisava nesse momento, olho o regulos,  que parecia pensativo e em seguida ele olha pra mim, como se tivesse intenção de segurar minha mão e me dar apoio, porém nós dois não somos do tipo que demonstrar sentimento na frente dos outros.

- Aceite Severo... Eu sei que não será fácil, mas não se preocupe tudo vai melhorar, começamos juntos essa história e assim nos vamos terminar, e uma promessa!

Esclareceu o Régulos, sinto que achei meu irmão de outra mãe, dou apenas um sorriso de canto mesmo pequeno, vejo ele sorri de volta, dessa forma nos entendíamos e sabia que ambos tínhamos a confiança um do outro para tudo que possa acontecer.

Marauder's:How it all beganOnde histórias criam vida. Descubra agora