O nosso final feliz

Amigo conhecido

Bonnie entra apressada no grill e logo ao chegar se depara com Elena em uma mesa bebendo uma xícara de café. Ela se aproxima da mesa onde Elena se encontrava e se sentou na cadeira a frente da Elena.

— Desculpe o atraso — colocando a bolsa em outra cadeira Bonnie vai se ajeitando na cadeira.

— Não tem problema, eu acabei de chegar também. — colocando a xícara na mesa torna a dizer. — Bonnie você não sabe a saudades que senti de você. — Elena pega a mão de Bonnie e segura, e levemente aperta sua mãos em forma de carinho — E parabéns mamãe Bennett!

— Obrigada Elena, você não sabe como eu estou feliz — segurando as lágrimas de emoção Bonnie da um belo sorriso — Eu pensei que nunca teria isso. — Olhando para os lados Bonnie diz. — Cadê o Damon? Ele não veio com você? — Gentilmente solta a mão de Elena e limpa as lágrimas que estava no canto de seus olhos.

— Ele ia vir... Bom... Ele precisava falar com Enzo...

— Com Enzo? — Bonnie interrompe Elena franzido a sobrancelhas — Ele foi até a cabana?

— Bonnie não se preocupe ele só foi falar com ele, acho que pelo menos tentar conversar.  E como eu e ele sabiamos que no momento que eu te falasse você iria lá, ele achou melhor falar com você na cabana mesmo.

— Elena sinto muito, mas tenho que ir, Enzo e Damon não tavam muito amigos — Se levantando da mesa e pegando sua bolsa. — Outra hora nós conversamos melhor.

— Tudo bem! Vai lá, não deixa Damon fazer algo errado.

Bonnie pisca para Elena e sai do grill acenando a mão.

Enzo pega seu violão que Bonnie concertou e começa a tocar notas para ver como ele está. Enquanto tocava escutou um barulho estranho, deixou o violão de lado e foi até a janela, onde viu o carro de Damon chegando devagar.

— Eu não acredito! — Enzo vai em direção a porta e a abre bruscamente. E sai para fora da casa, para ele olha Damon sair do carro. — Bonnie não está, volte outra hora.

—  Eu sei. Eu vim ver você, conversar com meu amigo. Eu sei que quando você morreu...

— Acho melhor você não falar nada, quando Bonnie voltar você conversa com ela. — Enzo começa a se virar de costa mas Damon começa a falar.

— Enzo não faz assim, eu sei que sou o maior da vacilão, do  mundoooo inteiro. — Damon se aproxima da casa. — Eu não tô sendo irônico, eu realmente fiquei triste quando você morreu, mas no momento eu precisava ajudar meu irmão. E eu tô aqui para a gente fazer as pazes.

Enzo quando morreu teve uma evolução espiritual, ficou mais doce do que antes, mais gentil, e quando voltou a vida tudo isso voltou com ele, mas ele também tem sentimentos, raivas e principalmente mágoas. Damon abandonou Enzo milhares de vezes, e em sua morte não derramou uma única lágrima, esse não era o ponto, a questão é que agora ele queria ser feliz com Bonnie. Mas é difícil segurar o que ele sentia.

— Eu não me importo, realmente estou nem aí para você ou sua mudança. — Respira fundo coça a cabeça e começa a dizer novamente. — Não me importo mesmo. Eu quero que você e seu arrependimento se ferrem como eu me ferrei quando precisei de você. — Enzo começa a rir — Você tá aqui para que? Para escutar meu perdão? Para se sentir melhor com você mesmo? Acho melhor você não se enganar, eu posso te perdoar sim, mas não vou esquecer.

— Enzo, espero que você me perdoe, agora que sou humano quero ser uma pessoa melhor, quero ser digno de ter uma vida boa com a Elena. — Damon se aproxima mais de Enzo. — Eu sei de tudo o que eu fiz, mas... — Damon respira fundo. — Eu amo aquela mulher!

— Eu sei Damon. — Enzo coloca a mão no ombro de Damon. — Todos nós sabemos. — Ele retira a mão e se afasta. — Bom... a Bonnie ta chegando daqui uns minutos, posso ouvir o barulho do carro vindo da estrada.

— Enzo... — Enzo interrompe fala de Damon.

— Não, simplismente deixe para lá. — Diz Enzo entrando dentro da casa.

Demorou apenas alguns segundos, Bonnie chegou de carro. Ao abrir a porta do carro os olhos de Bonnie só estavam a procura de seu moreno amado. Logo seus olhos se encontram com os de Enzo em  quanto ele vinha em sua direção. Ele vai até sua amada e da um belo de um beijo. Mas em seguida foram interrompidos por Damon grunhido.

— Oh, perdão... — Bonnie e Enzo param de se beijar e olham para Damon. — Eu sei que é difícil conter essa vontade de... — Bonnie e Enzo reviram os olhos. — Essa coisa de vocês. Mas eu tô aqui!

— Ah, sim, você... — Bonnie caminha em direção a Damon.— E que você está fazendo aqui? Veio somente ver meu namorado? — Bonnie franzio o cenho, cruzou os braços e esperou Damon responder.

— Bom logicamente vim ver meu amigo, mas não é somente isso. — Damon tira o sorriso sarcástico do rosto e troca por um olhar sério. — Nós temos um assunto a tratar.

Os três entram na casa e se sentam nas cadeiras perto da mesa, Enzo senta ao lado de Bonnie enquanto Damon senta na frente dos dois.

— Eu e Elena pretendemos ir embora de Mystic Falls, mas não posso ir e deixar esse assunto para lá.

— Você sabe alguma coisa a respeito daqueles caçadores?

— O que eu sei não é tão relevante mas vai ajudar vocês a começar. — Damon molha seus lábios com sua língua e torna a dizer — Eles são caçadores de bruxas, eles vieram aqui por escutarem sobre uma bruxa que foi capaz de segurar o fogo do inferno. Eles estavam aqui desde então, mas logo em seguida forma atrás de você em Paris e descobriram que você está grávida. Ah parabéns papais. — Damon da um sorriso e logo volta com sua cara séria. — Mas se eles souberem que você está esperando um filho herege. Eles vão querer matar vocês dois.

— A pergunta é como você sabe de tudo isso? — Enzo cruza os braços e logo em seguida Bonnie volta seus olhos para Damon.

— Caroline pegou uma caçadora e a fez falar. Foi muito épico. — Damon respira fundo. — Bons tempos. — Damon se levanta da cadeira. — Agora tenho que ir. Minha amada tá me esperando.

— Tchau. — Bonnie acena para Damon.

Depois que Damon sai da casa, passa alguns pequenos minutos o carro de Damon faz um barulho, e cada vez o barulho vai ficando mais longe.

— Temos que fazer alguma coisa. — Bonnie diz se levantando da cadeira e indo em direção a Enzo que já havia se levantado.

— Eu já comecei a investigar um pouco enquanto você tinha saído.

— Como? O que achou?

— Nos livros, como sempre. Achei diversos grupos de caçadores. Mas um me chamou a atenção. O nome era os guardiões da floresta.

— O que tinha nesse caçadores de tão inusitado?

— O nome Bennett. Eles protegem uma floresta, e a chave parece ser magia Bennett.

— De novo isso? Bonnie diz se sentando novamente na cadeira.

— É pelo jeito sua linhagem aprontou muito. — Enzo pegou o livro que estava na estante e levou até a mesa onde Bonnie estava. Abriu na página e apontou a parte escrita o sobrenome Bennett.

— Meu Deus. O que são eles??? Bonnie diz após ler o que está escrito.