Capítulo 6

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Mais um pra compensar meu sumiço ♡ Aí mais eu ri tanto quando a leitora acho que eu tava em coma induzido kakakakakaka melhor comentário de todos os tempos, me fez rir pra caralho

Pov Natasha

- Senhora?

- Sim?

- Está tudo bem?

- Está tudo ótimo, Peggy. Não poderia estar melhor.

Notei pela minha visão periférica que ela me encarava com dúvida, mas não fiz menção em me virar e encará-la para tentar mostrar que eu estava falando a verdade.

Primeiro, porque minha cabeça doía demais para que eu tentasse fazer alguma coisa além de falar e respirar. Segundo, porque eu simplesmente não me importava mais com o fato de Peggy acreditar ou não em mim.


Terceiro, porque eu não estava falando a verdade.

- A senhora parece cansada.

Eu também teria pedido que ela me chamasse pelo nome. Quanto mais o tempo passava, mas me irritava a insistência de Peggy em ser formal comigo.

Mas até isso exigia de mim uma força de vontade que eu não tinha.

- Eu estou cansada. Cansada e com com dor de cabeça. Mais alguém quer falar comigo hoje?

- Não senhora.

- Ótimo. Então pode trancar a porta e sair.

Peggy permaneceu em silêncio por algum tempo. Não abri os olhos para verificar o porquê.

- Tudo bem. Aqui estão as anotações das reuniões de hoje. A senhora está indo bem nas suas decisões.

- Obrigada.

- E aqui estão os três contratos.

Senti os papéis sendo jogados à minha frente, em cima da minha mesa. Ainda assim, continuei imóvel, fazendo movimentos lentos e circulares com os dedos nas têmporas para tentar aliviar a pressão que eu sentia na cabeça.

- Natasha.

Abri os olhos, encarando-a.

- Fale comigo! Eu estou bem aqui!

Continuei fitando-a, enquanto analisava silenciosamente minhas opções.

Eu queria conversar com ela.

No final das contas, ela era minha melhor amiga.

Minha única amiga.

Eu queria contar a ela tudo que estava se passando comigo, todas as minhas dúvidas e meu pânico.


Queria pedir conselhos, porque ela sempre tinha algo inteligente para dizer, e se preciso fosse, escutar calada uma bronca daquelas que só Peggy sabia dar.

Eu queria me abrir com ela. Queria dividir o peso que eu carregava nas costas com outra pessoa.

Queria uma luz no fim do túnel.

Qualquer coisa.

- Vou lembrar disso, peggy.

Ela continuou me encarando com preocupação, e eu tentei sustentar seu olhar, embora minha dor de cabeça estivesse praticamente me cegando.

Quando finalmente tirou suas mãos que serviam de apoio da mesa, suspirou, e dando meia volta, saiu da sala.

Fechei os olhos outra vez e abaixei a cabeça nos braços, agora cruzados na mesa em cima dos tais papéis das reuniõesas quais eu havia comparecido hoje. Eu poderia dizer que comparecer a reuniões seria uma tarefa impossível, dadas as minhas atuais condições, mas era realmente incrível como eu conseguia.

Nos últimos dias, treinei meu cérebro a aceitar problemas e assuntos relacionados aos negócios, então eu conseguia me concentrar nisso quando me empenhava em fazê-lo, quase o tempo todo.

Quase.

Porque havia momentos, até quando eu me esforçava a prestar atenção, que a dispersão vinha e eu me pegava pensando em coisas aleatórias.

Na verdade, eu até desejava que fossem pensamentos


aleatórios em geral, e não pensamentos aleatórios

MSP- My Sweet Prostitute- Wantasha G!POnde histórias criam vida. Descubra agora