Voz estranha: Estão tão caladinhos por quê?
A pessoa que estava com a mão por cima dos ombros de Von e Leysi começa a apertar mais forte o ombro deles
Voz estranha: Será que assustei vocês?
A voz estranha solta o ombro dos dois, os dois ficam bem aliviados na hora. Von já se vira rapidamente para olhar para aquela pessoa, ele se depara com uma mulher alta de quase 2 metros, tinha cabelos brancos e a pele mais branca ainda, ela usava um jaleco, parecidos com aqueles de cientistas, e ela usava um óculos meio bizarro, sem contar nas suas orelhas que eram pontudas.
Von: Desculpa se isso for um incomodo, mas qual seria o seu nome?
Voz estranha: Pode me chamar de Álfur.
Leysi se recupera um pouco do choque e se vira para Álfur
Leysi: Qual o motivo de você ter dado um susto desses?
Álfur: Foi só para ver se vocês tão ligado.
Leysi: Pera, quê?
Álfur começa a falar palavras que não fazem o menor sentido, quando ela terminar de falar, duas cadeiras surgem, uma atrás de Leysi e outra atrás de Von.
Álfur: Se sentem, por favor.
Leysi e Von: COMO VOCÊ FEZ ISSO?!?!?
Os dois irmãos se sentam na cadeira, muito surpresos com o que acabaram de ver. Álfur olha para os dois com um cara meio risonha, ela parece ter achado engraçado a reação dos dois.
Álfur: Vocês não sabem como eu fiz isso?
Von: Claro que não!?!?! Como você fez isso!?!
Álfur: Eu só usei magia, ué.
Leysi: Magia...
Leysi fica um pouco pensativo, Von parecia entusiasmado.
Von: E você pode ensinar a gente?
Álfur: Pensei que soubessem, pera um instantinho.
Álfur faz um sinal com as mãos, a cadeira em que Von estava sentado vai até ela.
Álfur: Você tem presença de humano, como eu pude confundir você com um elfo.
Von: Hum?
Álfur aponta o dedo para Leysi.
Álfur: E você, me explica essa presença estranha que você tem.
Leysi: É o que?
Leysi, que já estava meio confuso, fica mais confuso ainda.
Álfur: Você usou algum PSI para esconder sua presença humana?
Leysi: PSI?
Álfur: Isso mesmo, mas mesmo assim, você ainda tem uma presença meio mista.
Von olha tudo atentamente, Von estava totalmente embasbacado com toda aquela situação.
Álfur: Vou deixar isso pra lá, talvez você só seja um humano que sofreu de alguma magia de presença.
Leysi: Que tau você explicar isso melhor.
Álfur: Você parece não saber sobre como essas coisas funcionam, isso até me deixa surpresa, mas venha cá;
Álfur faz alguns sinais com as mãos, a cadeira em que Leysi estava vai na até ela.
Álfur: Vou explica pra vocês o básico.
Von: Sério mesmo?!?!
Leysi: Eu ACHO que ela deixou isso bem óbvio.
Von: Deixa de ser um cabeção.
Álfur: Bem, vamos começar pelo básicos.
Von e Leysi olham para Álfur e prestam atenção a ela.
Álfur: A magia é algo desenvolvido desde da infância, mas tem pessoas que mesmo desenvolvendo na infância, apenas conseguem usar a magia na adolescência ou até mesmo na vida adulta.
Von: E como eu posso usar essa tau "magia?
Álfur: É aí que vem a parte ruim para você, vocês não podem usar.
Leysi: Poderia me explicar o porquê?
Álfur: Apenas Elfos e derivados deles conseguem usar a magia, já que vocês são humanos, vocês não conseguem usar magia.
Von: Que pena...
Leysi: Mas e sobre o PSI?
Álfur: Eu pensei que era o mínimo vocês saberem disso.
Leysi: Mas como vê, não sabemos.
Álfur: Eu vou tentar explicar, não sei muito sobre ele, apenas humanos conseguem usar o PSI.
Von: Sério mesmo?
Álfur puxa um lista que estava dentro de seu jaleco.
Leysi: O que seria isso?
Álfur: Algumas coisas que eu escrevi sobre o PSI.
Von: Vai ler pra gente?
Von faz uma cara de cachorro pidão para Álfur, Álfur já ia ler, mas depois que ela viu essa carinha que ele fez, ela ficou com mais vontade de ler.
Álfur: Tá bom, pequeno humano. Apenas os humanos possuem o PSI, foi uma forma criada para combater os seus inimigos de muitos anos atrás.
Von: Sabe quem seria esses inimigos?
Álfur: Infelizmente, não tenho a menor ideia.
Leysi: Vamos conversar sobre esses assuntos depois que ela ler tudo.
Álfur: O PSI tem algum incomum das sub-mágicas, cada PSI vai ser totalmente diferente do outro.
Leysi: O que seria essas "sub-mágicas"?
Von: Ei! Não foi você que disse para deixar esses assuntos para depois?
Leysi: Tu também atrapalha, né?
Álfur dá uma risada dos dois irmãos.
Álfur: Tudo bem, eu já iria explicar um pouco sobre sub-mágicas.
Leysi vira a cabeça para Von
Leysi: Agora tu fica quieto, ouviu?
Von: Mas eu nem fiz nada...
Álfur dá uma pequena tossidinha para avisar que vai começar a falar, os dois irmãos voltam a se concentrar nas falas de Álfur.
Álfur: Os Elfos criaram a magia, inclusive, são a única espécie que consegue usar. As outros espécies viram os Elfos e decidiram criar suas próprias mágias, sendo chamadas de "Sub-mágicas".
Leysi: Do jeito que você fala, parece ser muito simples.
Álfur: Claro que parece simples, isso foi um resumo do resumo.
Von: Você sabe me dizer quais são as outras espécies que sabem usar sub-mágica?
Álfur: Sei algumas aqui, humanos com PSI, harpias com Tiras de Sangue...
Von: HARPIAS?!?!?
Leysi: Pera, você tá falando sério?! Eu só pensava que elas existiam em livros.
Von: E o que é essa "Tiras de Sangue"? Parece um poder irado.
Álfur: Eu vou contar tudinho pra vocês.
Álfur olha para o seu próprio pulso, como se estivesse vendo algo.
Álfur: Mas antes disso, quero que você, Von, me faça um favorzinho bem rápido.
Von olha entrigado para Álfur.
Von: Bem, pode falar, o que é para eu fazer?
Leysi chama Von de cantinho para falar algo em seu ouvido.
Leysi: Eu acabei de perceber uma coisa.
Von: O que?
Leysi: E se ela estiver atrasando a gente de terminar a nossa missão?
Von: Mas será que pelo menos ela sabe que a gente está fazendo uma missão.
Leysi: Sei lá cara, vai que ela usou alguma magia para saber.
Von: Agora que você falou...
Álfur dá uma tossidinha de leva para chamar a atenção dos dois que estavam conversando.
Álfur: E aí? Aceita fazer meu favor?
Von: E qual seria o favor?
Álfur: Eu quero que você entre lá naquela porta lá nos fundos.
Álfur aponta para trás, de longe dá para ver uma casinha de gelo com uma porta, estando nas paredes do domo. Leysi chega de novo perto do ouvido de Von.
Leysi: Cara, isso parece algo que um sequestrador falaria.
Von: Eu sei disso.
Álfur: Parece que vocês estão tendo uma conversa bem divertida, não?
Álfur começa a fazer uma cara meio suspeita.
Álfur: Se só as informações sobre as sub-mágicas não lhe convence, que tau um pouco de minha flor mais bela, o lírio gelado?
Von e Leysi ficam em choque, eles não estavam esperando por isso. Von se levanta da cadeira.
Von: Pera um pouco, como você sabe que a gente precisava disso?
Álfur dá uma risadinha e bota a mão em seu próprio rosto. Von já bota a mão nas costas, para caso tenha que puxar a sua arma
Álfur: Quer saber, vou tirar logo isso, eu nem precisava disso mesmo.
Álfur pega o óculos que estava em seu rosto e o joga para longe, Leysi se levanta da cadeira.
Leysi: Von, isso não parece ser uma boa.
Von: Eu sei disso.
Álfur: Ei, ei, ei. Por que estão parecendo que vão começar uma batalha.
Von e Leysi ficam confusos, que montanha russa de emoções.
Álfur: Eu só queria que você fosse para aquela sala para despertar seu PSI.
Von e Leysi se olham e se sentam de volta na cadeira.
Von: Mas como você sabia que a gente queria o lírio gelado?
Álfur: É que sabe... Fui eu que colei aquele cartaz.
Leysi bota a mão na cabeça
Leysi: Isso não faz nenhum sentido, por que você ia querer algo que você já tem em grande quantidade?
Leysi aponta para o canteiro de lírios gelados que estavam ao lado.
Leysi: E aproveitando esse momento, por que você vive nesse domo gigante?
Álfur fica sem palavras e meio constrangida.
Álfur: Eu conto para vocês depois, mas primeiro, eu quero que Von entre naquela sala.
Von: Mas por que só eu que tenho que ir?
Álfur: Porque você tem que despertar o seu PSI.
Leysi: E por que eu não posso ir?
Álfur: Por motivos pessoais.
Álfur dá uma desviada de olhar.
Álfur: E aí? Vai ou não?
Von: Acho que você me convenceu.
Von e Leysi se dão uma encarada, estavam praticamente dizendo um pro outro "Se algo der errado, é só me chamar". Von se levanta da cadeira até a porta daquela casa.
Von: Acho que é aqui que ela queria que eu entrasse, vamos ver se eu vou despertar um PSI legal.
Von abre a porta e entra dentro daquela casa, mas na hora que ele entra a porta que estava atrás dele se fecha.
Von: PERA!!! EU NÃO ACREDITO QUE ELA ME TRANCOU AQUI DENTRO!!!
Von para de olhar para a porta e começa a olhar a casa. A casa era bem bonito, o piso era um azul que tinha a cor do céu e as paredes eram tão brancas quanto as nuvens, a casa não tinha nenhuma mobília. Aquilo era praticamente um vazio, não tinha nada, na verdade, tinha uma coisa.
Uma presença aparece nas costas de Von, era uma pessoa de cor roxa e que usava uma roupa elegante e estilosa e tinha orelhas pontiagudas, essa pessoa tinha dois dentes da frente maiores que os outros, ele usava um manto e ele tinha um lenço eu seu pescoço.
Pessoa roxa: Uma presença nova aqui?
Von dá um pula para trás.
Von: Quem é vo...
A pessoa roxa faz um sinal com a mão e Von não consegue mais falar.
Fantur: Não quero ouvir a sua voz e, só para avisar, o meu nome é Fantur.
Fantur dá uma investida em Von, Fantur flutuava pelo chão, mas não parecia conseguir voar. Von conseguiu puxar seu taco rápido o suficiente e usou ele de escudo para defender a investida de Fantur. Fantur percebe que ia dar de cara com o taco de Von e decide parar no meio do caminho e dar um pulo para cima. Von percebe uma coisa, Fantur não precisa tocar seus pés para andar, mas para pular ele precisa. Mas sem muito tempo para pensar, Fantur, ainda no meio do ar, aponta o dedo para Von e atira um raio nele, Von percebendo que não ir conseguir defender ele rola para o lado, o raio acertou o chão e deixou um estrago no lugar em que acertou. Fantur cai no chão em pé.
Fantur: Você é admirável, tão novo e já sabe bem se esquivar, mas agora eu vou ir com tudo.
A única coisa que Von pensava naquele momento era "Por que ele está me atacando?", mas sem muito tempo para pensar, Fantur aponta o dedo de novo para Von.
Von já sabia o que ia acontecer então já se jogou para o lado, mas Fantur percebeu isso rápido e apontou para o chão que estava entre os dois. Fantur atirou o raio no chão, deixando muita poeira no lugar, como ele segurou aquele raio por um tempo maior, ele foi mais potente.
Fantur já ia começar a ir na direção onde Von estava antes da poeira, mas antes que desse um passo, um taco voou em sua direção, mas ele conseguiu segurar a tempo. O impulso do taco indo na direção de Fantur tirou a poeira que estava entre Von e Fantur, os dois ficaram mais visíveis um para o outro.
Fantur: Essa quase me pegou cara, se não fosse por mais um pouco e eu vou ficar com esse brinquedinho aqui, hora de finalizar isso.
Fantur vai dar um pulo, na hora que seus pés encostam o chão Von levanta o braço direito na direção de Fantur e segura o seu braço direito com o seu braço esquerdo. Von sente uma sensação que nunca sentiu antes, sua mão começa a brilhar em vermelho e apenas uma coisa se passa em sua mente "PEGUE DE VOLTA".
O taco de Von que estava nas mãos de Fantur vai em alta velocidade na direção de Von, Fantur estava tentando soltar o taco, mas parecia que tinha algo que colou sua mão ao taco de Von. Fantur tentava desesperadamente tirar sua mão do taco que estava cada vez mais perto de Von, Fantur não conseguiu tirar a tempo sua mão e no meio do ar. No meio do caminho enquanto o taco estava em alta velocidade, Von acerta um soco no rosto de Fantur, que estava sendo puxado em alta velocidade na direção de Von pelo seu taco.
O soco de Von faz Fantur bater com toda a força na parede daquela casa. A pancada que Fantur sofreu fez Von poder voltar a falar de novo.
Fantur: Como pode isso? Isso nem sequer é o seu PSI.
Fantur se levanta da pancada que levou e, de suas costas, saem dois escudos feitos de raios, e esses escudos ficam na frente de Fantur, o protegendo.
Von: Que foi? Está assustado? Não era você que estava dizendo que ia ser fácil? Pode vir com tudo.
Von começa a correr na direção de Fantur, Fantur no desespero começa a fazer vários raios menores cairem de cima.
Enquanto Von corria um raio vai direção dele, ele consegue desviar na hora pulando pro lado, mas no meio do pulo um outro já via por cima, Von botou seu taco na frente do raio. O raio não era tão potente quanto os outros, já que quanto mais rápido for feito o raio, mais fraco ele ficará. O impulso do raio jogou Von contra o chão, mas na hora que ele tocou o chão, ele se posicionou em pé de novo e voltou a correr em direção ao Fantur.
Fantur começa a lançar mais raios, mas Von consegue desviar com êxito de todos, os raios estão cada vez ficando mais fracos e mais lentos.
Von consegue chegar no escudo de raios, mas na hora que Von vai acertar o escudo, o escudo sai da frente de Fantur, que estava carregando um mega raio em seu dedo, que já estava apontado para Von.
Von estava em uma situação sem saída ele estava no meio do golpe, não tinha como ele parar, mas se ele não parasse, ele ia levar um gigantesco raio no peito. Von não sabia o que fazer, tudo estava em câmera lenta para ele, até que ele sentiu aquele sentimento de novo, aquele sentimento estranho e uma voz palpitava em sua cabeça "O que não der para defender dá para absolver".
Fantur lança o raio que estava carregando em Von, mas uma luz entre os dois brilha, o taco de beisebol de Von tinha acabado de absolver o raio que Fantur. O taco ficou com uma eletricidade passando por ele, mas mesmo Von o segurando, ele não sentia nada.
Von aproveitou que seu taco estava carregado de eletricidade e acertou Fantur com um golpe em cheio, e com o acerto de Von o seu taco, que estava cheio de eletricidade, explode tudo ao redor, aquela concentração de eletricidade era muito alta. Von se permaneceu ileso, mas cansado.
Quando ele foi olhar o lugar onde estava o Fantur, a única coisa que estava lá era um bolinha. Von exausto se senta um pouco no chão.
Von: O que é isso? E cadê o Fantur?
Von pega a bolinha e começa a olhar ela. Quando Von a toca, ela começa a brilhar e, com isso, uma voz, parecida com a do pai de Von, começa a falar.
Voz do pai de Von: Quem diria, parece que essa será minha ultima mensagem aos meus filhos, espero que guarde isso bem.
Von: Não pode ser...
Voz do pai de Von: O meus filhos tem que aprender logo usar as suas habilidades, eles têm que descobrir o mais rápido possível, ou você sabe o que vai acontecer...
Von: Pera, como assim?
Voz do pai de Von: É agora ou nunca. Bem, a mensagem fica por aqui, até mais A...
Na hora que a voz que era do pai do Von ia falar o nome de alguém, ele foi interrompido por Leysi que entrou na sala nos tropeços.
Leysi: Aí!
Leysi cai no chão.
Leysi: A Álfur me jogou aqui também.
Leysi se levanta do chão e tenta abrir a porta, mas percebe que a porta estava trancada com magia. Leysi decide ir em direção ao Von.
Leysi: E aí? Como você está?
Von: Acho que estou bem. Mas por que você está aqui?
Leysi: Eu e a Álfur escutamos alguns barulhos vindos de fora do domo, então do nada ela começou a ficar meio desesperada e me botou aqui dentro com magia.
Von: Uau... Nem quero saber o que está lá fora agora.
Leysi se senta ao lado de Von.
Von: Bem, Leysi, eu tenho algo para lhe contar...
Derrepente a porta que estava trancada faz um barulho muito alto e se abre.
Leysi: Olha, a porta abriu, vamos?
Von: Claro...
Os dois se levantam e vão em direção a porta, mas quando chegam, eles percebem algo estranho, algo que vai mudar o rumo deles...
Continua no próximo capítulo...
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Estranheza
AdventureUm jovem chamado Von está em um mundo bizarro, pelo menos para gente é. A história começa com o jovem tendo apenas 16 anos e a partir daí você verá ele crescer e amadurecer ao longo do tempo.