A volta misteriosa do desconhecido

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As 04:00 era a hora que mais fazia frio e que os moradores dormiam o sono mais profundo. Foi breve como um piscar de olhos, o tempo que som durou e despertou a todos. O barulho fez as pessoas lembrarem do som das corujas rasga mortalha, mas logo em seguida não tinham mais descrições para comparar, eles só achavam que poderia ser algo de um mundo muito distante. Agora havia em todos, sentimentos de vazio; era como se eles soubessem que fossem cair em abismos infinitos de escuridão e já se sentiam parte dela.
Uma pessoa que estava entre o jardim e a rua, viu coisas que nem sequer sabia descrever. Essa pessoa olhava de um lado para o outro da rua como se tivesse uma eminente ameaça invisível no ar. Quem estava acordado no momento do barulho, estava decidido a ir embora do lugar, mas eles não conseguiam, era como se fosse errado, inadequado, como se não valesse a pena. Quem acordou com o barulho, voltou a dormir e só acordou a noite, cansado. Quem estava acordado, não conseguia mais dormir. Os que estavam dormindo, acordaram a noite quase no mesmo horário e ficaram um pouco mais conscientes. Ambos estavam estressados e sem ânimo. Mas com um ódio peculiar, eles estavam decididos a acabar com o morador misterioso. Naquele momento, suas últimas fontes de energia pareciam ser muito para a vontade de vingança que aumentava. E quem estava com pelo menos um livro do homem misterioso, era como se tivesse uma ameaça medonha de uma mão invisível. Quem tinha algum livro em suas resistências, não tocavam mais, não se aproximavam e saiam com pressa estranha para fora da casa. Os animais estavam estranhos, pareciam reclamar, lamentar, chorar, gritar. Em um certo horário da noite, rápido os moradores se concientiram em encontrar o homem misterioso.
E quanto estavam agrupados indo em direção ao castelo do homem, ouviram sequência de tamborilados que se cessaram em um instante e o silêncio que se sucedeu era terrível. Os kinderios ficaram paralisados, alguns que estavam nas laterais, caíram no chão ou se desequilibraram. Os que estavam no meio, não caíram todos porque esbarraram nos outros ou se apoiavam neles. E ninguém ficou hereto e quase desistiram da empreitada. A sonolência que eles estavam sentindo, tirava qualquer pensamentos otimistas. O empenho de ambos era baseado no ódio indescritível. Quando chegaram a certa distância do castelo, perceberam um som surdo, uma vibração no ar do que poderia ser um tambor. Alguns voltaram pra trás com medo, mas muito lentamente, não tinham força física e mental para correr ou pensar nisso. E esses que voltavam, lamentaram em gargalhadas que era um meio termo entre gemidos e choros. A cena era humilhante, era como se aquelas pessoas tivessem sendo condenadas, amaldiçoadas e soubessem. Quando os outros chegaram na entrada do jardim do castelo, empurram o cercado e o portão pequeno que ficou pendurado na cerca. Todos ficaram juntinhos no portão como se tivessem com frio, se aquecendo. Quando todos passaram da cerca. Veio uma sequência intensa de um tambor. E também de lá, surgiu um som terrível que parecia um gemido alto, mas que era diferente de tudo. Era grave e agudo
Huuin!!! O tamborilar cessava e logo voltava. Os cachorros choravam em sons bastante agudos nos terrenos das casas aqui e acolá, rosnavam um pouco e gemiam, mas os sons eram constantes, se repetiam. Os cães e gatos saíram correndo pelas ruas e sem direção. Caindo no precipício. Logo aquilo tudo se tornou insuportável para o grupo e eles andavam com pressa para se jogarem no precipício.
Depois daquela noite, os antigos não falavam mais mal do homem misterioso.
Sempre que um novo morador perguntava sobre o homem misterioso, os antigos ficavam com comportamentos estranhos, como se ficassem perdidos em suas mentes ou hipnotizados,

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⏰ Last updated: Feb 14 ⏰

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A peste e o acasoWhere stories live. Discover now