──── ✶ 𝒏𝒐𝒊𝒕𝒆 𝒅𝒐 𝒅𝒊𝒂𝒃𝒐 '📱
Como um vice representante de turma, 𝓙in Haneul não tinha muito tempo livre para fazer coisas que ela mesma gostaria. No entanto, quando ela conseguia uma folga do cargo a estudante gostava de gasta-lo com s...
︎ ︎esse é um capítulo bônus, um mundo alternativo onde os jogos não existiram. ︎ ︎︎ ︎ ︎︎ ︎ ︎︎ ︎ ︎︎ ︎ ︎︎︎ ︎ ︎ ︎ ︎︎︎ ︎ ︎ ︎ ︎︎ ︎ ︎ ︎ ︎ ︎︎ ︎ ︎︎ ︎ ︎︎ ︎ ︎︎︎ ︎ ︎ ︎ ︎︎︎ ︎ ︎ ︎ ︎︎ ︎ ︎
Ꮺ 𝗗𝗘𝗩𝗜𝗟'𝗦 𝗡𝗜𝗚𝗛𝗧 ! ❛ capítulo bônus ❜
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JIN HANEUL ANDAVA MAIS RÁPIDO QUE O NORMAL pelos corredores de sua escola. Os fios castanhos e longos chicoteavam o ar sempre que a garota fazia uma dobra e acelerava ainda mais.
Maldita reunião.
Haneul se perguntou porque diabos ainda fazia aquilo. Ser vice-presidente não era fácil como alguns alunos diziam, as vezes, ela tinha que renunciar o seu delicioso almoço para participar de uma reunião surpresa com seus professores e gestores.
Era irritante, as vezes.
No entanto, havia algo que a impedia de desistir do cargo, esse algo, na verdade, era um alguém. Kim Junhee era o presidente de classe desde a primeira série e Haneul era a sua vice. Sempre foi assim. Para a garota, se ficar perto de Junhee significava ter de aturar reuniões chatas, ela iria o fazer.
Porque Junhee era estupidamente bonito e gentil. Ele andava roubando suspiros apaixonados de uma parcela de garotas da sua escola, e nem sequer se dava conta disso.
Os bonitos sempre são os mais lentos.
Haneul freou assim que chegou na porta da secretaria, ela apoiou as mãos na cintura e puxou uma enorme quantidade de ar para recuperar o fôlego. Deus, estou sedentária.
A Jin passou as mãos pelos cabelos numa tentativa de arrumá-los, ela ergueu o punho e se preparou para dar batidinhas na porta. Mas antes que pudesse o fazer, alguém segurou sua mão e a arrastou para longe da porta, Haneul franziu as sobrancelhas e olhou para a figura atrás de si com uma expressão surpresa e confusa.
— Junhee? — ela inclinou a cabeça para o lado. — Por que não está na reunião?
Ele riu e droga, Jin Haneul teve de se controlar para não corar na frente do garoto.
— Que tal uma seção de filmes no ginásio?
O convite animou Haneul, fazia algum tempo desde que a dupla fugia de uma reunião para assistir filmes. A tradição começou na segunda serie quando Haneul arrastou Junhee pela escola toda e eles se esconderam no ginásio para assistir Ponte para Terabitia.
Haneul não precisou dizer nada, o sorriso em seu rosto foi a resposta que Junhee precisava para entrelaçar seus dedos com a Jin e correr em direção ao ginásio. Não havia uma alma viva no local então a dupla subiu até a arquibancada mais alta e sentou lado a lado.
Junhee pegou seu notebook na mochila e Haneul os pacotes de bala de goma que deveria dar para o irmão no fim da aula. Dabeom não sentirá falta de alguns.
O filme escolhido foi Duro de Matar, um dos favoritos do presidente de classe e embora fosse realmente interessante, Haneul não conseguiu manter seu foco na tela nem por um minuto.
O motivo? A aproximação repentina do Kim. Junhee estava perto, perto demais. Seus braços e coxas roçavam sempre que um deles fazia um movimento e isso desconcertava a garota.
— Tudo bem?
Haneul engoliu em seco, o coração parecia estar em sua garganta.
Por que diabos ele está tão perto?
— Uhum.
Junhee não era bobo.
Ele pressionou os lábios para conter o sorriso acenou em concordância. O menino fez um movimento rápido e sua mão rodeou o ombro de Haneul abruptamente, tal ação fez a menina prender a respiração. Gesto suficiente para Junhee concluir que Haneul era a garota que mais adorável que ele conhecia.
O que era uma coisa engraçada, já que Haneul não se esforçava para parecer adorável. Junhee não conseguia parar de pensar nela faziam alguns meses, ele a achava admirável, ela era uma boa aluna e uma boa pessoa. E era tão bonita que o deixava abobalhado.
— Haneul-ah — ele chamou minutos depois.
Haneul olhou para o mais alto, o rosto queimava de vergonha.
— Tudo bem? — ele repetiu com um sorriso.
E Jin Haneul cansou. Cansou aquele medo absurdo de confessar seus sentimentos, o que de pior poderia acontecer? Uma rejeição? Sinceramente, Junhee parecia estar interessado nela, ao menos era o que ela achou naqueles vinte minutos de filme não assistidos.
— Nada bem — a menina respondeu, suspirando em seguida. Haneul girou a cabeça para o lado e olhou para as orbes castanhas do Kim — Acho que gosto de você Junhee-ah, e sinceramente? Acho que você também gosta de mim. Se eu estiver certa, por favor pare de me torturar, meu coração vai explodir e a culpa vai ser sua.
O silêncio durou dez segundos completos.
Jin Haneul arrependeu-se instantâneamente e se sentiu a pessoa mais idiota do mundo.
— Oh, droga. Me desculpe, eu entendi tudo errado e...
— Não! Você não está errada! — Junhee finalmente falou, segurando as mãos de Haneul — Apenas fiquei chocado, você é bem mais corajosa que eu Haneul-ah... Inclusive, acho que passei a gostar de você ainda mais depois disso.
— Ya — Haneul riu, cobrindo o rosto em um gesto automático.
Junhee pegou as mãos da garota outra vez e entrelaçou seus dedos, ainda incerto, ele se aproximou e segurou uma das bochechas da Jin. Haneul engoliu em seco e fechou os olhos, ansiosa para o que vinha a seguir. Os lábios de Junhee pressionaram os seus e ela estremeceu, sua mão subindo para o ombro do garoto em gesto automático que Haneul nem sabia que era possível.
O beijo foi uma mistura de paixão e euforia e os adolescentes sentiram casa fibra do seu corpo se arrepiar, partilhando daquele sentimento indescritível que jamais iriam esquecer.
