𝐌𝐎𝐎𝐍 𝐂𝐇𝐈𝐋𝐃 - Fred Weasley

03

A biblioteca era talvez um dos lugares favoritos de Teddy em toda a Hogwarts. Ele gostou imensamente de seu tempo aqui porque estava situado longe das mesas maiores da sala e tinham estantes de livros que o cercavam em dois dos quatro lados.

Alguns dos conhecidos mais próximos de Teddy haviam saído há cerca de uma hora. Ele não era particularmente próximo de nenhum deles - a única semelhança entre eles era como ambos estavam na mesma classe de Aritmacia e que todos achavam Malfoy mais infantil do que intimidante.

O som de dois conjuntos de passos interrompeu o silêncio feliz de Teddy em sua pequena seção da biblioteca e Teddy suspirou, já sabendo o que estava por vir.

—Lupin —George Weasley cumprimentou, com um sorriso tímido no rosto.

—Weasley.

Quando Teddy ergueu os olhos do livro escolhido naquela noite, o moreno viu os dois gêmeos de pé na borda da madeira escura da mesa.

—Nós temos algo para você. —Fred disse enquanto George entregaa a Teddy um pequeno pacote de pano amarrado no topo com alguma corda.

Teddy franziu a testa, os lábios apertados enquanto desamarrou o cordão e pegou o conteúdo da bolsa na palma da mão.

—Nós imaginamos agora que você vai trabalhar com Freddie aqui, que deveríamos lhe oferecer uma oferta de paz. —George disse.

—Vá em frente. Eu sei como você gosta dos seus doces. —Fred pediu. Seu sorriso se ampliou e ele falou como se estivesse prestes a deixar Teddy entrar em um grande segredo. —Eles têm sabor de cereja.

Teddy considerou os doces em suas mãos. Ele tinha ficado sem seus favoritos - sorvetes de limão há apenas dois dias e estava perdendo o sabor familiar.

Ele balançou a cabeça.

—Vocês quase me convenceram —Ele disse, estendendo a verdade um pouco mais do que era. Na realidade, ele sabia que nunca os teria comido, muito menos aceitado qualquer coisa de um Weasley.

—Oh, vamos lá, companheiro. —George disse, deixando suas mãos caírem de lado.

—Não é uma pegadinha —Fred entrou.

—Então o que é isso?" Teddy perguntou, jogando os doces no ar acima dele. Nem mesmo um segundo depois, todos eles irromperam em pequenas explosões, o som de seis ou sete rachaduras agudas semelhantes a chicotes ecoando pelo ar.

—Como, em nome de Merlin, você descobriu isso? —Fred perguntou, realmente desanimado agora. Ele tirou sua capa e a colocou na parte de trás da única outra cadeira desocupada na mesa.

Ele suspirou e caiu sem cerimônia no assento, desfazendo os dois primeiros botões de seu colarinho branco e enrolando as mangas até os cotovelos. Sua gravata já estava meio bagunçada e seu cabelo comprido, que havia crescido significativamente durante o verão, estava atrás de suas orelhas em ritmos desiguais. De alguma forma, ele ainda conseguiu parecer bem.