2° Temporada de Constelações
CONSTELAÇÕES: Era de Liam | Certa vez, Hogwarts acolheu um jovem que se destacava pela sua nobreza, descendente da linhagem Black e Velorum. Ele pertencia à Casa dos destemidos, que enfrentavam desafios sem temor e abra...
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16 de abril de 1991
Na tranquila cidadezinha de Godric 's Hollow, os bruxos se preparavam para mais uma terça-feira comum. Exceto para a família Velorum Black, afinal, hoje era um dia muito importante: O aniversário de Liam! O pequeno completava onze anos.
As duas famílias de amigos, Evans Potter e Spencer Lupin, já estavam prontas para dar início à surpresa de Liam. Balões vermelhos e dourados por toda a parte, pratos caseiros preparados pelas amigas Lily e Hannah expostos nas mesas, bandeiras formando "feliz aniversário" penduradas na parede e, na mesa central, o bolo preferido do aniversariante: Bolo de chocolate com calda e gotas no topo, do mesmo sabor.
— Tia Verônica, meus pais compraram esse presente para o Liam, mas eu ajudei a escolher, tá bom? — O pequeno e magro Harry aproximou-se, esticando as mãos para mostrar uma caixa enfeitada com papel de presente vermelho e um enorme laço dourado.
— Tudo bem, Harry. Obrigada, meu amor! — Depositou um beijo no topo da cabeça do menino, que logo saiu correndo para sentar ao lado de Ted.
Não demorou muito para que todos escutassem pequenos passos na escada. Liam ainda estava sonolento, mas ele estava animado porque sabia que seu aniversário nunca passava em branco. Liam usava um pijama da Grifinória, mesmo sem nunca ter pisado em Hogwarts. Ele já tinha mais coisas da casa de seus pais do que um bruxo mais velho. Sirius, James e Remus não pouparam galeões para que isso acontecesse.
— SURPRESA! — Todos gritaram assim que viram o menino.
Liam terminou de descer os últimos degraus e caiu nos braços dos pais. Sirius estava radiando alegria, sempre era visto dedicando palavras de amor à esposa e abraços demorados ao filho.
— Feliz aniversário, meu menino! — Sirius acariciou-o com os olhos marejados. — Tome, apenas uma lembrancinha...
O garotinho abriu o embrulho com rapidez após um breve agradecimento e, quando conseguiu perceber do que se tratava, estranhou: um pedaço de pergaminho com algo escrito: "vá até o quintal".
Liam saiu correndo animadamente, precisando da ajuda da mãe para girar a maçaneta emperrada pela umidade. Ao abrir a porta, deparou-se com a grama ainda molhada pela chuva da noite passada. No entanto, essa não era a surpresa. Na verdade, o que aguardava o pequeno bruxinho era uma linda e plumosa Coruja-das-torres, postada majestosamente à sua espera sobre a cerca de madeira, as penas brilhavam suavemente à luz do sol da manhã.
— Wow! Uma coruja! — Liam desceu os dois degraus da varanda sem esperar, seguido por Harry e Ted. — Eu sempre quis uma assim!
Começou a acariciar as penas do dócil animal, que correspondeu piscando, como se apreciasse o gesto de carinho.
