𝐀 𝐃𝐀𝐌𝐀 𝐄𝐒𝐂𝐎𝐋𝐇𝐈𝐃𝐀 - 𝐒𝐮𝐤𝐮𝐧𝐚

II

Me chamo S/N Matsuno, vim de uma família completamente rica, o dinheiro nunca foi um problema para a gente, já
o meu pai? Eu nunca mais vi ele depois que ele foi apostar em um lugar onde eu nem sabia onde era.

Eu morava na minha própria casa, em Tóquio, minha vida é como se fosse um morango, e eu adoro isso.

Meu pai me ensinou como ser ótima em apostas e manipular quando havia 14 anos, e hoje em dia, me sinto uma profissional nisso.

Por eu ser habilidosa e rica, várias pessoas me conhecem pelo meu sobrenome Matsuno.

Tenho várias amigas, e saio para festas, shopping e lugares do tipo quase todo dia, gastar para mim é um vício sem fim, mas tudo mudou, quando eu decidi ir passear na Pandora.

[...]

Estava no shopping com as minhas amigas, sentada tomando sorvete e discutindo sobre a vida com elas, Nobara e Maki Zenin.

Não tenho palavras para descrever o quanto confio nelas de olhos fechados, e enquanto conversávamos acabei tocando no assunto de relacionamento.

- Eu não tenho sorte com ninguém, parece que eu nunca encontro alguém com a mesma intensidade que eu. - Cruzei minhas pernas.

- Se você encontrar alguém com a mesma intensidade com você, vai ser o relacionamento mais tóxico do mundo. - Nobara gargalhou.

- Pior que é verdade S/N. - Maki sorriu e piscou os olhos para Nobara.

- Odeio tocar em assunto desse tipo devido a vocês! Vamos dar uma passadinha na Pandora, vem. - Me levantei e peguei minha bolsa.

Caminhamos em direção à loja, e quando entramos percebemos que não tinha nenhum atendente, estranho.

Olhamos todos os produtos que tinha, porém, eu já tinha quase todos, menos os inúteis, enquanto eu olhava uma pulseira Maki chegou atrás de mim.

- S/N, você está ouvindo esses barulhos no estoque? - Maki colocou a mão no meu ombro

- Eu percebi também, mas deixei de lado, Nobara! Vamos dar uma espiada no estoque. - Chamei ela e fui na ponta do pé na porta.

A porta tinha uma janela que dava para ver o que estava acontecendo, basicamente tinha um homem que estava com uma roupa toda moderna, seus cabelos eram pretos e ele tinha um coque, com uma franja, na sua boca havia um cigarro.

E esse homem estava ameaçando o atendente que gritava por socorro, me tremi inteira na hora.

Não foi por medo, e sim porque não queria perder os meus acessórios caríssimos que gastei horrores com eles.

Puxei as garotas, e tentei sair andando, porém, dei de cara com um homem totalmente alto, eu chuto que ele teria 1,90, não estava sentindo mais minhas pernas, olhei para o rosto dele e céus, seus olhos era azuis, como o mar, um paraíso dentro de seus olhos, e seus cabelos eram brancos como a neve.

Ele me encarava com um sorriso gigante, estava começando a me sentir desconfortável, e confessando, se for para ser sequestrada por um homem lindo desses, eu aceito, só que não, brincadeiras a parte.

O homem colocou a mão na minha boca e quando olhei para o lado, minhas amigas haviam me deixado para trás, eu simplesmente me perdi nos olhos desse branquelo.

- Fica quieta, Matsuno, não é? - Ele deu um sorriso, me arrepiei na hora.

- Me solta! Quem é você?! - Tentei me defender, mas o moreno do coque chegou por trás.

- Satoru, esse atendente estava falido. - Ele olhou para o homem de cabelo branco e quando me avistou, parecia que tinha acabado de achar um tesouro.

Obrigada, eu sei que sou um.