6-SUPER PODERES

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Acordo um pouco mais tarde que o normal, estranhando que meu despertador não tocou, verifico meu celular, e vejo que ele está descarregado.

- Que legal, hein! - falo esbravejando - que bela maneira de começar o dia.

Olho para minha penteadeira, pensando seriamente em não me arrumar, de tanta preguiça que eu estava sentindo.

- Bem que minhas coisas podiam vir até mim, e não eu ir até elas. - falo, e quando término da frase, um de meus batons cai no chão. Me assusto com a cena, e lembro que ele não estava na ponta da penteadeira, então como ele caiu? Olho imediatamente para a janela, mas ela está fechada. Tá legal, acontece. Caminho até perto de onde meu batom caiu e pego ele, colocando de volta onde estava. Vejo que não tem nada de errado com ele, pelo menos, não parece ter.

Deixo meu quarto e vou até o banheiro. Quando vou escovar meus dentes, acabo me olhando no espelho, e vejo meus olhos brilhando, em um verde meio azulado. Me assusto com meu reflexo e penso se estou em um sonho, mas tudo parace tão real.

O que está acontecendo comigo? Penso, embora não obtenho nenhuma resposta.

Termino de escovar os dentes e vou tomar um banho, tiro meu pijama e entro debaixo do chuveiro, e quando ligo ele, percebo que minhas mãos estavam bem geladas, num nível que nunca estiveram. Esfrego uma mão na outra, na intenção de me aquecer, mas elas começam a esquentar de forma descontrolada, parecendo até soltar faíscas.
Paro imediatamente, e vejo que elas estão levemente laranjadas. Volto a esfregá-las, para ver até onde isso iria.

Depois de mais alguns segundos, uma chama fina aparece na palma de minha mão direita, eu devia me assustar, mas apenas me admiro e brinco com a chama, até perceber que ela não me queima, nem machuca minha mão, na verdade, parece apenas me aquecer do frio que estava sentindo.

Quebra de tempo

No dia seguinte, já era segunda-feira, vou para a escola e procuro Lydia, pois ela é uma banshee, então talvez pudesse me ajudar. Não contei nada do que aconteceu no dia anterior para ninguém, pois nem eu mesma acreditaria se alguém me contasse algo assim.

Encontro Lydia perto da sala de música, um pouco antes do sinal, nos dando tempo suficiente para conversar.

- Ei, Lydia! - a garota estava com um vestido vinho lindo, e um coque meio despojado na cabeça. - preciso da sua ajuda pra uma coisa.

- Ah, claro, com o que? - pergunta.

- Tem que ser... Só a gente, não posso dizer em voz alta.

- Tudo bem - ela me puxa para a sala de música, que, por sorte, estava vazia - pode falar agora.

- Eu meio que... Acho que... Tem algo errado comigo. - sou sincera, mas não quero dizer logo de cara o que aconteceu.

- Ok, mas... Por quê? Tem acontecido coisas estranhas?

Conto a ela sobre a manhã do dia anterior, com todos os detalhes.

- Uau! - ela exclama.

- O que foi? Significa alguma coisa?

- Sim... Que você é louca! - ela diz e sai da sala.

Que incrível, ela não acredita, mesmo eu contando tudo, da forma que realmente aconteceu.
Vou ter de achar uma forma da Lydia acreditar, ou posso contar a outra pessoa, mas quem acreditaria?

Nota da autora

Gente me desculpa pelos capítulos anteriores ruins e sem conexão, mas estou tentando ter mais ideias legais para a história, e tecnicamente, esse foi o primeiro capítulo de verdade, já que os outros estão péssimos.
Me desculpem qualquer erro ortográfico, tá bom? Não sou muito boa em escrever histórias assim, mas vou me esforçar nos próximos capítulos.
Obrigada de verdade a quem leu até aqui, vai ter capítulos novos em breve, ok?? 💗


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