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Reflexos do Poder
Numa noite de incertezas, o silêncio ecoava, franzi a sobrancelha enquanto meu pensamento
se pairava. Paradoxo à minha frente, num encontro marcado, reflexões se entrelaçavam, num jogo embaralhado."Será esta a única sendo a seguir, sem sequer um desvio?" Indagava eu, olhar ansioso, num frenesim sombrio. Quase que solitário em meu quarto, frente ao espelho frio, descortinava-se à verdade, num enigma vazio.
Emaranhado de dúvidas, desvendando meu eu, numa dança de sombras, num universo meu.
Caminhos se cruzavam, num intricado enredo, seria esta a única rota? Um destino em completo segredo.Paradoxo, o interlocutor, num jogo de esconde-esconde, na névoa da existência, onde o tempo se esconde. Questionamentos e respostas, num duelo sem fim, neste palco de incertezas, onde o destino é assim.
E assim me perco, no labirinto da mente, em busca de respostas, num mar de correntes. Franzindo a sobrancelha, num gesto de aflição, encarando o paradoxo, nesta longa e eterna questão.
Paradoxo deu um breve suspiro e me fitou brevemente com um aspecto carregado de incertezas: "Em seus passos, Benjamin, apenas teço teu destino, pelas encruzilhadas, é você quem há de escolher. Não posso traçar por ti, apenas te guio, no vasto porvir".
"Tuas escolhas pessoais, reflexo do teu ser, na tua jornada, é tua voz a se prevalecer. Sou apenas um farol, na escuridão a brilhar, para que encontres teu próprio caminhar".
Me mantive no limiar da mente, imóvel por segundos, diversos medos recorrentes, eventos tumultuosos rebelavam-se contra mim, sombras inclementes, mais forte que um sacrifício e temores persistentes.
Me recordei de presenciar o trágico, me recordei de impotências que me envolviam. Vidas se esvaíram, diante do meu ser... Por pura imaturidade... Erros cometidos, cicatrizes na alma, caminhos que sinceramente... Me perdi a tempos.
O medo, esse fantasma que insiste em me cercar, memórias dolorosas, difíceis de apagar,
mas ergo-me, enfrento mesmo temendo o momento a seguir, com fé no amanhã, finalmente o compreendia.Na penumbra do meu quarto, perdido em meio a uma pilha caótica de roupas, murmurando desânimo, meus lamentos passados ecoavam como notas roucas.
"Parece que sempre recai sobre mim... O peso da solidão", indaguei ao universo buscando compreensão.
Entre lençóis amassados, uma caixa repousava, familiar e antiga... Antigas memórias de quando o coloquei novamente retornavam aos poucos... Nela, segredos guardados, lembranças de uma época íntegra e rica.
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Mal Feito
FanfictionNa estação do calor, em férias de aflição, Num dia fatídico, veio uma cápsula em minha mão. Um relógio estranho, pulsando em grande mistério, Trouxe alegria genuína, num momento sério. Ganhei o mundo nas horas que passaram, Mas por um erro do criado...