PRÓLOGO

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Os primeiros raios de sol iluminavam o quarto de Sofia, fazendo um contraste com as paredes pintadas em um tom de amarelo pastel

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Os primeiros raios de sol iluminavam o quarto de Sofia, fazendo um contraste com as paredes pintadas em um tom de amarelo pastel. Ainda sob o efeito da preguiça em seu corpo esbelto, a jovem foi obrigada a abrir os olhos, preparando-se mentalmente para mais um dia de trabalho. Contudo, ela não podia reclamar. Podia se considerar privilegiada por ter dois empregos para sustentar uma mãe depressiva e suspensa do trabalho por invalidez, uma irmã de dezenove anos de idade  imatura e irresponsável, sem nenhuma vontade de estudar e arranjar um trabalho de meio período, e um padrasto bêbado, abusivo e preguiçoso que não servia para praticamente nada dentro daquela casa.

Desde os catorze anos de idade, quando a mãe, Yara, desenvolveu um quadro grave de depressão, Sofia se viu obrigada a assumir a responsabilidade pela casa e pela família. Estudava pela manhã e durante tarde ajudava na lanchonete de seu Mário e de dona Clarita, um simpático casal na casa dos sessenta anos que conhecia a moça desde que Yara se mudou para o bairro de Bonsucesso há vinte e seis anos atrás. O casal sabia das dificuldades que Sofia enfrentava com a família e não hesitou em oferecer um emprego para a jovem, que, desde então, se tornou como uma filha para os dois.

Atualmente, Sofia mantinha o trabalho de garçonete pela manhã nas sextas e quartas-feiras, enquanto nos outros dias estava em tempo integral no hospital São Lucas em Copacabana. Era difícil e cansativo para ela, mas sabia que valeria a pena todo o esforço que fazia. Afinal, Sofia tinha o sonho de conseguir sair de casa e conseguir conquistar seu próprio lar por mérito próprio.

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