Menino Mau

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JACK ADAMS

Eu estava assistindo a Cat, ela tinha acabado de chegar em casa e estava desarrumando as malas, era irônico ver a paz dela enquanto eu assistia ela por uma câmera que estava no próprio quarto dela escondida é claro, com um sono tão pesado e o hábito horrível de sempre dormir com a janela aberta, por uma única câmera no quarto dela é a coisa mais leve que eu poderia fazer.

Ela se sentou na cama teclando com alguém pelo telefone, ela deu uns sorrisinhos bobos pro telefone.

Eu devo averiguar logo.

Eu peguei o telefone e abri na conta do Instagram dela, ela estava conversando com o arrombado do William, eu tô realmente pensando em matar ele.

Eu bufei e fiquei quieto assistindo ela....

13/02, dia de São Valentim é amanhã, o famoso "dia mais romântico do mundo", a escola vai fazer um baile pro terceiro ano do ensino médio.

Eu resolvi pegar meu telefone e mandar mensagem pra Catherine:

CHAT - CATHERINE CLARKE:

- Você esqueceu de me responder princesa?

- Não, é só que eu não quero pegar uma doença por transar com o garoto que come uma diferente a cada dois dias

- Own, fofa

- Vai se fuder

- Se você deixasse eu comeria só você, mas claro que todos os dias né amor?

- Idiota

- Você me ama, pode vir?

- Ainda hoje?

- Claro né

- Eu não vou pra sua casa só transar Jack, olha a hora

- Ah então você quer vir mesmo fuder?

- Vai se fuder seu idiota, o que você realmente quer?

- Quero bater um papo com você, e óbvio fuder

- Você não presta

- Não mesmo, você vem?

- Só se me buscar

- Com prazer minha cadela

CHAT OFF

Um sorriso quase fixo surgiu no meu rosto, eu resolvi andar um pouco de moto pra ir comprar uma maconha e fumar em paz.

[...]

Eu fui pra uma lojinha de conveniência meio isolada, e fiquei em um beco lá perto fumando e bebendo uma coca cola sozinho, eu adoro fuder chapado, pra mim fica ainda mais gostoso.

Eu estava encarando a rua, rua quieta com nada mais que gente mal encarada que te roubariam na primeira oportunidade sem pensar duas vezes.

- Olha quem temos aqui - Disse a familiar voz atrás de mim

Eu virei para olhar mas a pessoa em questão estava com uma máscara cirúrgica preta, ela estava acompanhada com alguém de capacete de moto, ambos me encarando.

- Te conheço? - Eu questionei com deboche

O cara tirou a máscara e baixou o capuz, o outro não fez nada só cruzou os braços e permaneceu parado, era o Vincent e julgando pela pose do outro, ele devia ser algum capanga parceiro o sei lá o quê.

Fuja se PuderOnde histórias criam vida. Descubra agora