16-Memórias Distorçidas: O Enigma

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Dafne on.

-Meu amor, o que você acha da gente sair para dar uma caminhada antes de voltar para casa?

(Johnny)-Claro, podemos sim. Eu conheço um ótimo lugar, e não se esqueça que sua mãe disse para não me chamar de "meu amor" até formalizarmos o namoro.

*fala dando risada*

-Ai, que coisa! Então, o que está esperando para me pedir em namoro?

*falo arqueando uma sobrancelha*

(Johnny)-Você também! Não me dá nem tempo.

-Claro, se eu for te dar tempo, o fim do mundo chega e você não formaliza esse namoro.

*falo cruzando os braços*

(Johnny)-Não vai ter graça se eu te pedir em namoro só porque você pediu!

-Mas é claro que vai, contanto que você fique ao meu lado pelo resto da vida.

*falo olhando em seus olhos*

(Johnny)-Só você mesmo, viu.

Johnny me levou até uma praia que, segundo ele, era um lugar muito especial para ele e ficamos sentados na areia admirando o céu.

-Mas que coisa, nem vimos o tempo passar! Já está escuro Johnny, minha mãe deve estar preocupadíssima.

(Johnny)-Ai meu Deus! Já são dez da noite *fala olhando o celular*

É agora que a tia Mad me mata!

*fala se levantando*

Vamos Dafne, temos que ir!

*fala puxando meu braço, e vamos até o carro*

(Johnny)-Ah não. Não é possível!

*fala com olhar fulminante*

-O que aconteceu?

*pergunto assustada*

(Johnny)-Está sem gasolina! Por que essas coisas só acontecem comigo?

-Ai Johnny, tenho certeza que não é só com você.

(Johnny)-É, você tem razão mas e agora o que vamos fazer?

-Podemos pedir ajuda.

(Johnny)-Eu não sei se você percebeu, mas só tem a gente aqui.

*fala tocando meus ombros suavemente, indicando para que eu olhasse em volta.*

-Tem razão, eu sou uma tonta de ter dado a ideia de caminhar, estaríamos em casa se não fosse por mim.

*falo com olhar de arrependimento*

(Johnny)-Ei? Nada disso, fui eu quem escolheu o lugar, e se tem um culpado aqui esse culpado sou eu. Vem aqui vem...

*fala se aproximando*

Iniciamos um abraço e em seguida demos um beijo calmo. Me sinto tão bem quando estou com ele que até esqueço das coisas ruins. Naquele momento eu só queria estar para sempre nos braços dele.

(Johnny)-Olha aqui, você não tem culpa de nada ouviu? Eu que trouxe você pra cá e eu vou tirar a gente daqui.

*fala mantendo seu olhar fixo no meu*

-Tá, mas como você vai fazer pra tirar a gente daqui se essa é uma praia deserta?

(Johnny)-Podemos ir andando até achar alguém ou alguma casa.

-Está bem, vamos.

*falo segurando em sua mão*

Caminhamos por cerca de uns 30 minutos e eu já estava cansada de andar.

A Dama de VermelhoOnde histórias criam vida. Descubra agora