Na aldeia de Saint-Pierre, onde o charme rural esconde segredos profundos, um jovem trabalhador da taverna local descobre uma ligação sobrenatural com um misterioso nobre vampiro.
Embora suas vidas estivessem entrelaçadas ao longo das eras, o amor...
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A aldeia de Saint-Pierre, situada nos arredores exuberantes de Versalhes, exibia um charme rural marcado por casas de pedra com telhados de ardósia. As estreitas ruas de paralelepípedos, ladeadas por casas de madeira com fachadas coloridas, davam um toque pitoresco à paisagem.
No centro da aldeia, uma modesta igreja de pedra, dedicada a São Pedro, servia como ponto focal espiritual. A praça principal, cercada por pequenas lojas e uma taverna acolhedora, era onde os aldeões se encontravam para trocar notícias e mercadorias.
Julien Dubois, o filho mais velho da família Dubois, encontrava seu sustento na pitoresca aldeia trabalhando incansavelmente em uma taverna local. A taverna, conhecida como "A Caneca Dourada", era um ponto de encontro animado para os aldeões, onde histórias eram compartilhadas, risadas ecoavam e, ocasionalmente, segredos eram sussurrados.
De natureza afável e sorriso caloroso, Julien se tornou uma figura querida na comunidade. Ele gerenciava as operações da taverna com habilidade, servindo bebidas e comidas simples, mas deliciosas, aos clientes. "A Caneca Dourada" atraía tanto os moradores locais quanto os viajantes de passagem.
Enquanto trabalhava na taverna, o jovem ouvia atentamente as conversas dos frequentadores, lendas carregadas e modificadas por séculos, seres sobrenaturais, romances proibidos que levaram homens a loucuras impensadas; absorvia as histórias e os segredos da aldeia e foi em uma dessas noites, que ele descobriu que, mesmo na simplicidade, as histórias mais intrigantes muitas vezes surgem nos lugares menos esperados.
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A LUA ILUMINAVA A PRAÇA CENTRAL DE SAINT-PIERRE, o vento sussurrava melodiosamente nas copas dos Plátanos e Choupos que sombreavam o local.
Saindo de mais um de seus incansáveis turnos. Julien parou para admirar a lua, que neste dia especialmente ganhara tons carmesins.
Banhado pela luz lunar, seus cabelos platinados e longos eram embalados ao sabor do vento. A tez pálida se encontrava rubra e eriçada pela frieza do ambiente, os olhos em um azul profundo cintilavam pelo brilho em si refletido.
