Nathaniel Salvarote - ESTÁ SENDO REESCRITO

Capítulo 63

!!ALERTA GATILHO!!

Emily

Já não sei mais quantos dias estou aqui, perdi as contas e nem faço mas questão em me lembrar. Os dias e as noites são passadas em tamanho desespero mas me mantenho firme e com a esperança de que sairei logo daqui.

A sensação de angústia e o medo não me deixam nem por um segundo mas me mantenho forte pelo meu filho ou filha, ele precisa de mim mesmo que não faça a menor ideia de quando saírei daqui.

Edward sempre trás a comida aqui no quarto, nunca ousou me deixar ir para outro cômodo desde que tive a brilhamte ideia de tentar fugir durante um dos seus momentos de distração. Mesmo não querendo eu como porque não penso apenas em mim e preciso ter forças para lutar mas sinto que venho sendo dopada já que a cada refeição eu fico meia sonolenta e as vezes até sinto leves dorem no meu abdomên.

As vezes eu tenho a ligeira impressão de estar sendo ser observada por ele mesmo meio zonza eu sinto e sei que é ele, o que é bastante sinistro.

Eu penso no Nathaniel e na minha família todos os dias, sei que ele procura por mim, que está fazendo de tudo para me achar, que logo voltarei para casa e curtiremos juntos a ideia de que seremos pais.

Jamais vou colocar a minha esperança no lixo, sei que vou sair daqui, eu sinto. As vezes sonhos com a nossa família, me vejo casada com Nathaniel enquanto andamos pela praia com a nossa menininha.

Sim!

Eu tenho sonhado com ela e sinto que será menina. Muitas vezes já ouvi que os pais sentem e vejo os meus sonhos como um sinal de Deus em minha vida, Nathaniel a chamava de Stella e eu simplesmente adorei pois é realmemte a nossa pequena estrela.

Sempre que penso nisso um pequeno sorriso involuntário se forma em meus lábios em meio a tanta angústia, o que tem me fortalecido ainda mais durante a minha "estadia de luxo" nesse lugar.

Claro que tem dias que choro e choro muito as vezes ao pensar que nunca vou sair daqui, meus hormónios estão a flor da pele. E hoje é aqueles dias que os meus pensamentos estão meio aleatórios.

Ouço passos pesados no corredor e me levanto ficando em alerta.

Já não consigo sentir medo desse homem, apenas o que sinto é puro desprezo e nojo principalmente quando ele me lança os seus sorrisos sujestivos e demostra seu olhar de desejo para cima de mim.

A porta é aberta e ele passa por ela com uma mandeja nas mãos, estanho pois normalmente ele trás um prato e nada mais.

Seus passos se fazem sentir quando ele chega até a cômoda do lado direito da cama deixando a bandeja com o habitual prato de macarrão e outro onde contém uma fatia de bolo de chocolate.

Franzo o cenho.

O que ele pretende com isso?

- Você tem se comportado muito bem durante esses dias, Emy. Trouxe bolo de chocolate para você porque é o seu preferido. - diz se virando para mim e eu sustento o olhar.

- Não quero, pode levar.

- Não faz assim querida, só estou tentando agradar você. - ele tenta tocar em mim mas viro o rosto a tempo e quase grito quando sinto a dor no meu couro cabeludo quando meu cabelo é puxado brutalmente - Eu tenho sido muito paciente com você. Não ouse fugir do meu toque.

Seu tom de voz e sombrio quando ele fala com o rosto bem perto do meu.

- Não pedi para estar aqui então me deixe em paz e não me toque. Sinto nojo de você!