Marcus é o Alfa, o líder da alcatéia, ele encontra sua alma gêmea, mas espera, ela é uma humana? Como lidar com isso?
-Me chame como quiser... Mas "Lobo mau" talvez não seja uma boa ideia, porque assim eu fico tentado a fazer você vestir uma capa ve...
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Já fazem três dias desde nosso interrogatório com o Sebastian, eu não fui mais até meu quarto e nem vi mais a Dandara, quem vai até o quarto e leva comida e outras coisas pra ela é Damian.
Eu estou usando toda minha força de vontade pra não pensar em seu leite.
Eu ainda não tive coragem de olhar ela nos olhos e lhe contar a verdade sobre o que aconteceu com Sebastian.
Estou bastante pensativo nesses últimos três dias, porém hoje é noite de lua cheia e os mais altos lycans farão um grande baile.
Apenas alfas e suas companheiras, além de alguns lycans influentes e de confiança. Claro que eu terei que ir.
Eu quero levar Dandara comigo, até comprei um vestido pra ela usar, mas por incrível que pareça eu estou com medo de falar com ela pois o peso na minha consciência é grande.
Eu respiro fundo e decido que não posso continuar assim, eu vou contar toda a verdade pra ela.
Eu subo as escadas e vou na direção do meu quarto, eu engulo em seco ao me deparar com a porta.
Após respirar fundo umas três vezes eu destranco a porta e entro, pra minha surpresa Dandara não estava na cama, eu ouvi um barulho vindo do banheiro, ao me aproximar ouço o som do chuveiro ligado.
Eu percebo que a porta não está trancada, eu encosto meu ouvido na porta e ouço um baixo gemido de dor, surpreso eu imediatamente abro a porta.
Ao abrir a porta Dandara se assusta e cobre rapidamente o corpo com a toalha, eu consigo sentir meu membro endurecendo ao ver aquela imagem perfeita.
Dandara envolta por apenas uma toalha que cobria até metade de suas coxas, seu cabelo e corpo molhados, as gotas de água escorrendo por sua pele macia, minha boca salivava.
Ao perceber minha própria situação eu me viro rapidamente ficando de costas para ela.
-O que você quer? Eu não tenho mais privacidade nesse lugar?-
Sua voz irritada me dava ainda mais tesão.
-Eu ouvi um barulho seu... Achei que estivesse com dor-
Não ouso me virar pra ficar de frente para ela. Se eu me virasse ela iria ver como estou excitado e perceberia o poder que exerce sobre mim, além de que se eu continuasse a observar ela naquele estado eu não resistiria e a devoraria.
-Eu não estava com dor... Talvez um pouquinho... Me deixe terminar meu banho por favor-
Ela claramente tem medo de mim, é um pouco frustante, mas ao mesmo tempo é bom.
Eu saio do banheiro sem falar nada e fecho a porta, me pergunto o que ela faria se eu a trancasse aí no banheiro.
Me sento na cama e após alguns minutos finalmente ela sai do banheiro, agora já vestida e arrumada, ela consegue ser linda de qualquer jeito, por sorte eu também já estou mais calmo.
