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É hoje, meu primeiro dia em Hogwarts é hoje! Estou muito animada, mas ao mesmo tempo nervosa. É uma sensação meio difícil de explicar. Agora, eu e meu tio estamos em busca da plataforma nove e meia.
- Aqui está, plataforma nove e meia. - diz ele.
- Onde? Só estou vendo a plataforma 10 e 9. - digo confusa.
- Você precisa atravessar por essa parede, querida. - meu tio afirma.
- Atravessar?... - pergunto com um pouco receosa.
- Não se preocupe, vai dar tudo certo. Se estiver um pouco nervosa pode ir correndo. - ele se abaixa e me abraça. - juízo minha sobrinha, vou sentir saudades.
- Também sentirei saudades, até logo. - digo e logo em seguida vou correndo até o portal.
- Uau. - digo assim que atravesso e avisto a plataforma nove e meia.
Ali havia diversas crianças embarcando no trem de Hogwarts, logo fui atrás delas. Entrei em uma cabine vaga e comecei a ler meu livro. Alguns minutos se passaram, até que escuto alguém abrir a porta de minha cabine. Era um belo garoto, de olhos claros e cabelos castanhos.
- Com licença, posso ficar aqui? Não tem mais nenhuma cabine livre. - o garoto diz com um sorriso meigo no rosto.
- Ah, claro. - digo à ele retribuindo o sorriso.
- Prazer me chamo Cedric, Cedric Diggory.
- Prazer meu nome é Angelina Black, mas pode me chamar de Angel.
- É um belo nome, Angel.
- Obrigada. - digo a ele.
Enquanto conversávamos, o trem saiu de Londres. Agora estávamos passando por campos cheios de vacas e carneiros. Ficamos calados por um tempo, contemplando os campos e as estradinhas passarem num lampejo. Até que Cedric resolve quebrar o silêncio:
- Está animada para o primeiro dia em Hogwarts? - ele pergunta.
- Sim, mas confesso que também estou um pouco nervosa. - o respondo.
- Também estou um pouco nervoso, mas acho que isso é normal. - o garoto diz.
- Tem razão. - digo-lhe.
Em alguns momentos eu lia, em outros trocava algumas palavras com o garoto. Até que um tempo depois uma voz ecoou pelo trem:
- Vamos chegar a Hogwarts dentro de cinco minutos. Por favor deixem a bagagem no trem, ela será levada para a escola.
Senti meu estômago revirar de nervoso. O trem foi diminuindo a velocidade e finalmente parou. As pessoas se empurraram para chegar à porta e descer na pequena plataforma escura. Eu estremeci ao ar frio da noite. Então apareceu uma lâmpada balançando sobre as cabeças dos estudantes e ouvi a voz de um homem.
