Only Friends Allowed | FirstKhao

1. Trabalho, Flerte Errado e Cusparada de Café

Olá, leitores queridos... Espero que nossa história, escrita com muito amor, consiga trazer um pouco de distração para vocês. Espero que vocês possam aproveitar cada pedacinho do mundinho dos nossos personagens e espero que vocês a amem assim como eu e Duda(Maria) amamos. Por favor, não deixem de comentar o que estão achando e votar no final do capítulo. Boa leitura, e até o próximo capítulo. Obs: fiquem atentos na nossa conta do Twitter (@onlyfriendsald), estaremos postando muitos spoilers e interações dos personagens em nossa conta. Ass: Rê 💛

Khao POV

O sol já está bem quente e alto, não é mais um horário de pico no café quando vejo Nong Code chegar no Eclipse Coffee, onde trabalho. Os olhos dele estão fundos, como se tivesse tomado um soco da madrugada, as roupas que usa são largas o suficiente para esconder qualquer contorno de seu corpo. Ele se senta numa mesa ao canto, longe do pouco movimento que ainda há. Quando ele derruba algumas canetas, não consigo evitar sorrir ao lembrar de quando ele trabalhava comigo. Não sei contar quantos copos, pratos e xícaras ele quebrou até, infelizmente, nosso chefe o demitir.

Organizo em uma bandeja, um suco de laranja, o preferido dele, um croissant e levo até a mesa onde está sentado.

— Phi... — Ele me olha sorrindo. — Bom dia.

— Como seu melhor amigo e pessoa que mais te conhece nesse mundo, reparei seu bico de longe e vim te trazer seu pedido favorito. — Deixo a bandeja sobre a mesa e seguro uma mecha de seu cabelo, o enrolando em meu dedo. — Está tudo bem? Quem devo xingar hoje?

— Phi, a única pessoa que você deve xingar sou eu mesmo! — Suspiro ao ouvir sua resposta. — O problema da minha vida sou eu mesmo. Se eu rezar para que as energias ruins sejam afastadas de casa, eu vou ser o primeiro a sair. — O bico retorna.

— Não posso acreditar que você ainda está com esses pensamentos... — Sento-me na cadeira ao seu lado. — Code, eu já te disse o quanto você é incrível. Eu tento te provar isso todos os dias. — Faço um cafuné nos cachos negros, olhando-o preocupadamente. — Eu não sei o que tem acontecido com você ultimamente, mas sinto que algo mudou. Eu quero que você entenda que apesar de eu não ser a melhor pessoa para te aconselhar, eu sempre estarei aqui pra te levantar caso você caia. Confia em mim.

— Phi... — As lágrimas começam a jorrar e ele rapidamente esconde o rosto. — Você sabe que eu confio em você... Você é a única pessoa que eu tenho nesse mund... — ouço sua voz falhar.

— Shh... estou aqui. — O envolvo em um abraço aconchegante, puxando delicadamente sua cabeça em meu peito. É o que posso fazer para confortá-lo

— Phi... — Ele começa assim que se acalma. — Eu preciso da sua ajuda! Eu quero trabalhar... Eu preciso trabalhar.

— Eu acho que tenho uma ideia... — Não questiono seus motivos. Embora Nong venha de uma família abastada, sei que também é uma família complicada. E entendo que Barcode precisa começar a trabalhar, para que entenda a própria capacidade de ser alguém. Que acredite em si mesmo. — Eu meio que escutei a conversa de dois caras hoje, um deles estava contando que a secretária pediu demissão. — Busco em minha memória o rosto dos clientes e percebo que um deles era um "muito irritante frequentador" do café. — Um deles é um cliente regular aqui no café. E você sabe organizar uma agenda como ninguém, acho que você vai se dar bem como secretário.

— Certo! — Os olhos dele brilham de empolgação — Certo, você fala com ele? Será que amanhã eu já venho preparado para a entrevista?

— Quais as chances dele me botar para correr se eu for até ele ainda hoje? — Penso alto. — Ele trabalha na gravadora aqui em cima do café.