1. Diego POV

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Amaury aguardava na pista superior do camarote Quem um pouco ansioso, Diego havia avisado que estava chegando e ele resolveu aguardar ali em cima, onde teriam mais privacidade. Vê o pequeno passando pelos seguranças, mostrando a credencial em seu celular e adentrar, já o procurando com olhar.

Não era difícil se acharem em meio a uma multidão. Seus olhos sempre se puxaram como imas, mesmo no meio das mais longas distância.

Diego se aproximou a passos largos, pulando sobre o colo de Amaury, que o segurou prontamente. O maior não pôde resistir em tragar o cheiro do cantor, aroma que o fazia tanta falta. Deixou um beijinho na nuca do rapaz, que se arrepiou com o gesto, fazendo o mesmo com o bailarino.

Sentindo-se se arrepiar, e agora com os olhos conectados um no outro, o ruivo impulsionou-se para o chão, mas ainda não tirando seus braços do entorno dos ombros de Amaury.

— Oi. — disse o Amaury sorrindo, um sorriso que fez Diego sibilar. — Quanta saudade, hein?

Ele até ia retrucar a provocação, mas percebeu Suzana Vieira se aproximando.

— Meninos! Que saudade de vocês! — calorosa como sempre, chegou já abraçando os dois, estrategicamente demorando um pouco mais no abraço com Amaury. — Como vocês estão? Vem tirar uma foto!

Os três se aproximaram de uma espécie de "janela" do local e tiraram fotos com a atriz, com quem emendaram um breve papo sobre a novela e o que haviam passado no último ano

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Os três se aproximaram de uma espécie de "janela" do local e tiraram fotos com a atriz, com quem emendaram um breve papo sobre a novela e o que haviam passado no último ano. Diego, já um pouco alto pela bebida que tomara em outros camarotes, não conseguia esconder que olhava de canto para Amaury, reparando em cada traço do seu corpo.

Tudo ali chamava sua atenção.

Os cachinhos caídos sobre a testa.

As gotas de suor que desciam em seu pescoço.

O abadá do camarote estrategicamente para evidenciar seus braços... e que braços...
A calça branca que deixava bastante espaço para imaginação.

Diego nem percebera que havia desfocado completamente do assunto, e estava focando somente no homem em frente a si. Voltou a consciência, quando escutou a alta risada de Suzana, que os chamou pra perto para falar.

— Sabe, todos os anos venho somente nesse camarote porque é o mais reservado de toda a Sapucaí. — Ela sorri, dividindo o olhar entre os dois rapazes. — O que acontece aqui, nunca vai para a mídia. Quando vai, são boatos nunca comprovados. — ela gargalha novamente, deixando um beijo na tempora de cada rapaz. — se divirtam meninos.

Diego sorri tímido, não esperava ter sido pego tendo tantos pensamentos depravados com o ex parceiro de cena. Mas já que estava na chuva, iria se molhar. Olhou para um Amaury confuso, com a cara mais inocente que conseguiria fingir.

— Maury, você sabe onde é o banheiro?

O outro o encarou ainda mais confuso.

— Sei, te levo lá... mas já? Você acabou de chegar!

CarnaVRAUOnde histórias criam vida. Descubra agora