Tentação

4 0 0
                                    

Ester entra primeiro no apartamento, eu entro depois, fecho a porta, me viro e ela está me olhando de cima a baixo. Eu me aproximo dela, levo minha mão até seu queixo e sussurro:

- Boa noite, Ester.

Passo por ela em direção ao quarto. Estou de costas, Ester me puxa e me joga sobre a parede.

- Você acha que vai me deixar na vontade e vai ficar por isso mesmo? - Fala Ester.

Ester se aproxima da minha boca mas não me beija, ela só me olha fixamente enquanto suas mãos deslizam lentamente pelo meu quadril, e desce cada vez mais. Ela desce a mão até minha coxa, aperta e pressiona o meu corpo no seu. Ela coloca as mãos na minha bunda, desce, e as coloca por dentro da minha saia.
Eu seguro suas mãos e falo:

- Vou para o quarto.

Ester fica parada me olhando sair.

Entro no meu quarto e me sento na cadeira, fico pensando no que acabou de acontecer. Fico me perguntando o que aconteceria se eu tivesse deixado isso se estender, que na verdade, era o que eu queria.

Olho pra frente e vejo Ester na porta.

- Tudo bem aí? Posso entrar? - Pergunta Ester

- Claro que pode - Respondo.

- Você não me respondeu se está bem

Eu levanto e coço a cabeça

- Não sei o que estou sentindo

- Posso sentar? - Ester perguntando apontando pra cadeira.

- Mas é óbvio, não precisa ficar sempre me perguntando se pode fazer algo - Respondo.

- Ultimamente parece que eu preciso sim, e o problema é que você não quer me responder. Por que você sente tanto medo?

Essa pergunta de Ester me deixou paralisada, eu não respondi nada, não consigo, parece que tem algo preso na minha garganta.

Me aproximo da cadeira, ficando cara a cara com Ester. Chego perto do seu ouvido e falo:

- Tenho medo de não conseguir parar de te querer depois que provar mais de você.

- Você não precisa parar - Ester fala.

Ester levanta da cadeira e me beija. Ela leva suas mãos na minha nuca, me beijando com força e vontade. Eu a empurro novamente pra cadeira e sento em seu colo, olhando no fundo dos seus olhos, onde eu só conseguia enxergar desejo. Ester tocou meu rosto devagar, e dessa vez eu não me afastei, então, sua língua começou a explorar toda a minha boca. Ao sentir aquela boca macia, eu parei de pensar no depois, me entreguei totalmente ao momento e as sensações que Ester me causava. Nosso beijo ficava cada vez mais intenso, senti suas mãos acariciando toda extensão da minha coxa, fazendo meus pelinhos ficarem de pé. Logo depois, ela subiu a mão e segurou um dos meus seios por cima da blusa. Suspirei abafado dentro da sua boca. Nunca imaginei uma amiga me deixaria com tanto tesão.

- Desculpa, Aline, eu não deveria ter...

Beijo ela enquanto ela estava se desculpando.

- Cala a boca, Ester!

Ester tira as mãos da parte superior da minha coxa e coloca por baixo da minha saia. Ela toca minha parte íntima por cima da calcinha, bem devagar.

- Caralho, você tá muito molhada, isso é muito gostoso.

Ela bota minha calcinha de lado e começa a fazer movimentos circulares sobre o meu clitoris. Isso me deixa louca. Respiro fundo no seu ouvido como um sinal verde pra ela continuar. Ester me penetra e eu solto um gemido na mesmo hora.

- Você me deixa louca - Eu falo.

Estávamos no ápice daquele momento quando ouvimos o celular de Ester tocar.

- Quem tá me ligando uma hora dessas? - Ester questiona.

- Alguém que não quer que eu seja feliz, suponho - Respondo dando risada.

- Ignora, tudo que eu preciso está em cima de mim agora.

O celular de Ester toca novamente.
Saio de cima dela e digo:

- Atende, pode ser algo importante.

- Alô? Meu Deus, tudo bem, tô indo aí - Ester fala no celular.

- O que houve? - Pergunto.

- Dona Rosa me ligou dizendo que o Pedro cortou o pé e tá sangrando muito, me pediu pra eu ir dar uma olhadinha.

- Tudo bem, doutora é assim mesmo!

Ester está no quinto período de medicina, e sempre que alguém precisa de assistência médica ela corre e vai ajudar.

- Tô indo lá, tá bom? Talvez ele precise de pontos e o hospital é bem longe daqui.

- Vá lá, diz pra ele que desejei melhoras.

Dona Rosa é uma vizinha nossa que mora no primeiro andar, Pedro é seu neto, só vive aprontando, deve ter feito alguma bobagem dessa vez.

Ester me dá um selinho e sai. Deito na cama e fico pensando em tudo que aconteceu. Caio no sono de repente.

You've reached the end of published parts.

⏰ Last updated: May 04 ⏰

Add this story to your Library to get notified about new parts!

Eu preciso dizer que eu te amoWhere stories live. Discover now