Capítulo 4

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Magnus sentia a tensão no ar enquanto se dirigia ao local designado para o sacrifício da seita. A escuridão da noite o cercava, envolvendo-o em um manto de mistério e perigo iminente. Cada passo parecia pesar toneladas, enquanto ele avançava em direção ao desconhecido com uma mistura de medo e determinação.O caminho à sua frente parecia interminável, cada sombra se transformando em uma ameaça potencial. No entanto, Magnus se recusava a recuar. Ele sabia que tinha que enfrentar a seita, mesmo que isso significasse colocar sua própria vida em risco.Enquanto a hora do sacrifício se aproximava, Magnus sentia a pressão aumentar. Ele podia ouvir o pulsar de seu próprio coração em seus ouvidos, ecoando o ritmo acelerado de seus pensamentos. Tudo parecia tão surreal, como se estivesse preso em um pesadelo do qual não podia acordar.Mas, apesar de todas as incertezas que o assombravam, havia uma chama de determinação ardendo dentro de Magnus. Ele estava determinado a descobrir a verdade por trás dos segredos que assombravam sua vida, mesmo que isso significasse enfrentar o desconhecido de frente.Enquanto ele avançava na escuridão, Magnus sabia que a batalha final estava prestes a começar. Um confronto entre a luz e a escuridão, entre a verdade e a mentira. E ele estava determinado a emergir vitorioso, não importando o custo.

Magnus com a mão na maçaneta da porta do prédio, tremia de medo diante do desconhecido que o aguardava do outro lado. Cada fibra de seu ser clamava por segurança, mas ele sabia que não podia recuar agora.Antes que pudesse reunir coragem para entrar, uma mão repousou confortavelmente em seu ombro, fazendo-o virar-se em surpresa. Era Lars, seu amigo de confiança, com um olhar determinado em seus olhos.

Lars: "Você não está sozinho, Magnus. Eu vou com você."

Magnus ficou sem palavras diante do gesto de solidariedade de Lars. Ele sabia o quão perigoso era adentrar aquele prédio abandonado, especialmente com a presença da seita à espreita. Mas o apoio inabalável de seu amigo era uma fonte de força que ele não sabia que precisava.

Magnus: "Mas... Como você vai? Eles vão te ver!"

Lars sorriu, colocando uma mão no ombro de Magnus com firmeza.

Lars: "Eu sempre estarei com você, amigo. Não importa o que aconteça, enfrentaremos isso juntos."

Magnus observava com horror enquanto a seita se reunia ao seu redor, as velas negras tremeluzindo sinistramente na escuridão. Ele se sentia preso, incapaz de escapar da terrível realidade que se desenrolava diante de seus olhos.As palavras sombrias do membro da seita ecoavam em sua mente, enviando arrepios pela sua espinha. "Estamos aqui para reviver nosso mestre do fundo das trevas."
O significado por trás dessas palavras o deixava gelado até os ossos, enquanto ele se via mais uma vez à mercê dos sinistros desígnios da seita.Sem aviso, Magnus foi agarrado pelos braços, sua pele sendo exposta à lâmina afiada da faca da seita. Ele gritou de dor quando o símbolo foi esculpido em seu peito, a agonia rasgando através de sua mente e corpo. O cheiro de sangue encheu o ar, misturando-se com o odor acre da escuridão ao seu redor.
Enquanto os membros da seita entoavam seus cânticos obscuros, o chão começou a tremer violentamente sob seus pés. Magnus podia sentir a energia sinistra pulsando no ar, anunciando a chegada iminente de algo além da compreensão humana.Então, como se surgisse das profundezas do próprio inferno, um portal negro se abriu diante deles. Magnus sentiu seu coração parar enquanto observava horrorizado a figura grotesca emergir das sombras.Uma mão estendida, agarrando-se à madeira do portal, seguida pelo surgimento de uma figura terrível e distorcida. Um membro da seita se ajoelhou, proclamando em êxtase: "Mestre, você está de volta."

Bjørn se agachou diante de Magnus com um sorriso cruel nos lábios, seus olhos brilhando com malícia.
"E então, é esse o portador do meu sangue? Patético",

ele cuspiu as palavras com desprezo, sua voz ecoando na escuridão ao redor.Magnus olhou para Bjørn com determinação, mesmo enquanto sentia o frio da lâmina da faca pressionada contra sua pele. Ele sabia que estava diante do próprio mal encarnado, mas se recusava a ceder ao medo.Antes que Bjørn pudesse concluir seu terrível plano, Lars apareceu de repente, empurrando os membros da seita que seguravam Magnus. Com um movimento rápido, Magnus acertou um soco em Bjørn, mas o sorriso doentio do assassino não desapareceu.Os membros da seita se fecharam ao redor de Magnus e Lars, ameaçando-os com suas facas e rituais macabros. Mas Magnus não perdeu a esperança. Com uma determinação renovada, ele murmurou em voz alta:
"Eu sou a chave para abrir essa porta, mas também para fechá-la."

Sem hesitar, Magnus empurrou Bjørn de volta para o portal que se abria atrás deles. Os membros da seita gritaram em desespero quando seu líder desapareceu no abismo do portal, levando Magnus consigo.Lars gritou o nome do amigo em desespero, temendo o pior. Mas antes que pudesse fazer qualquer coisa, o portal se fechou com um estrondo ensurdecedor, deixando apenas o eco de seus gritos na escuridão.Um membro da seita se aproximou de Lars, seu rosto contorcido em horror.
"Magnus foi junto. Não há como trazer o mestre de volta agora",

ele disse sombriamente.Lars perguntou desesperadamente para onde Magnus e Bjørn tinham ido, e a resposta do membro foi um sussurro carregado de temor: "Inferno".

No Limiar Do Pesadelo (SUSPENSE , TERROR)Onde histórias criam vida. Descubra agora