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Nada estava fazendo sentido naquele momento.
S/N era forte e poderosa, mas não queria entrar em uma guerra para salvar um pessoa que não conhecia. Poderia ser egoísmo de sua parte, mas S/N não queria morrer ainda.
Havia aceitado o pedido de ajuda de sua amiga Esme, mas foi relutante. Ela disse a sua amiga vampira que se aquilo virasse uma luta, não faria parte daquela matança insignificante.
Gostava de viver vagando pelo mundo todo apenas experimentando vários tipos de sangue e andando por cidades encantadoras e tecnológicas.
Ela entrou na casa cheia de olhos vermelhos e avistou rostos conhecidos.
Ela sorriu minimamente e foi de encontro aos irlandeses sem se importar com os olhares quer lhe foram dados.
Siobhan a recebeu com um abraço caloroso, em seguida por um sorriso confortante. Liam a ergueu no ar em um abraço apertado.
-Você realmente consegue nos surpreender. -o vampiro irlandês diz rindo.
Maggie não se importou com as pessoas ali ao redor, já provando isso ao pular em seus braços em um abraço puramente saudoso.
-Eu estava morrendo de saudades de você. Por onde andava? -Maggie perguntou a vampira a sua frente.
-Deixa eu adivinhar. -Siobhan interrompeu. -Você estava na Rússia? Caçando de novo.
S/N assentiu com um sorriso que entregou sua resposta, simbolizando um sim.
Maggie agarrou seu braço, a puxando para perto e a forçando conversar com seus amigos do coven irlandeses.
A atenção de todos se voltaram para o centro da sala. Onde o ex Volturi estava de braços cruzados falando sobre os Volturi.
-Acontecia tão raramente, que não percebi que tinham um padrão. -Eleazar falava calmamente chamando atenção dos que estavam perto.
-Ele sempre perdoava pessoas que ele alegava ter pensamentos de arrependimento. -O patriarca Cullen se pronunciou.
-Essa pessoa sempre tinha um talento e ganhava um lugar na guarda. -Eleazar prosseguiu.
Começou um debate sobre o assunto, os ânimos se aflorando e a conversa fluindo da forma que S/N não gostava. Ela bufou baixo e começou a olhar pela sala cheia de vampiros. Sentindo um pingo de covardia inundar sua mente. Procurou alguém que tinha os mesmos pensamentos que o dela.
-Pra espalhar que a justiça foi feita depois de massacrar um clã inteiro. -O vampiro pálido loiro falou.
A voz a atraiu e ela o olhou. Ambos os olhares se encontraram, se confortando na decisão um do outro. Ambos compartilhavam da mesma ideia. Alistair a encarava de uma forma estranha e intensa. Não que aquilo incomodasse a vampira, porque ela também o encarava da mesma forma. Aquilo de uma firma para os dois eram atraente quanto a situação.
-Carlisle não vai pedir que lutem, mas eu vou pedir. -O leitor de mestres falou tirando a atenção de ambos. -Não só para o bem da minha família mas também pela a de vocês.
S/N voltou a encarar Alistair e sorriu para o vampiro que a retribuiu com um sorriso desgraçado e malicioso.
Aquela bolha criada entre os dois era viciante e sedutora.
Alistar havia acabado de encontrar uma mulher que poderia ser sua companheira pela eternidade. Uma bela mulher como S/N não passara despercebida por ele.
Os dois não perceberam que todos da sala estavam em pé, olhando para ambos. Carlisle pigarreou chamando atenção dos dois os tirando daquele tupor.
S/N encarou os irlandeses e sabia o que aquilo significara.
Ela não queria lutar, mas não queria se passar por covarde.
Ela se levantou e Alistair arregalou os olhos, se pondo de pé também.
"Aonde ela for eu vou" pensou Alistair.
Carlisle estranhou a ação do amigos mas já sabia provavelmente o que estava acontecendo.
-Nem precisou de muito. -o romeno albino encerrou com um comentário sarcástico.
Ela saiu da casa e conseguiu fazer o que queria.
Foi seguida por Alistair para fora da casa.
-Realmente veio para lutar? -ele perguntou.
-Não. Mas não deixarei meus amigos sozinhos nessa.
Os olhos dele brilharam com aquela resposta ousada e decisiva.
-Pretende ir também? -S/N perguntou.
-Se você for eu vou.
Ela sorriu com aquela resposta audaciosa e ele apenas sorriu também.
Os dois ouviram os passos de mais vampiros se aproximando. Se entreolharam e não foi difícil entender.
Ambos eram anti sociais, não gostavam de estar em grupos grandes de vampiros.
Os dois correram juntos para caçar na cidade um pouco distante. Tirando esse tempo para conhecer um ao outro nesse pouquíssimo tempo em que acabaram de conhecer.
Horas passaram e os dois voltaram para a casa dos Cullens.
Um pouco mais diferente do que quando se conheceram. Alistair estava com os braços ao redor do ombro de S/N e ela sorrindo para ele enquanto ambos estavam indo em direção a fogueira feita pelos os outros vampiros.
Todos estavam ao redor da fogueira e estranhavam o novo recém casal se juntando a eles tão íntimos.
S/N recebeu olhares surpresos e felizes dos irlandeses e ela apenas disfarçou sua felicidade.
Alistair foi em direção a Carlisle que estava com Edward um pouco distante da fogueira, deixando sua nova companheira perto dos irlandeses ouvindo as histórias dos romenos.
-Não que isso vá acontecer novamente. Mas obrigado por me trazer. Sem você eu não teria a conhecido. -Alistair falou diretamente a Carlisle.
-Vocês formam um belo casal . -O leitor de mentes se intrometeu e Alistair revirou os olhos com a intromissão.
-Eu concordo. -Carlisle concordou.
S/N olhou da fogueira até onde Alistair se encontrava e sorriu para ele, que retribui o olhar e o sorriso de volta.
S/N estava agarrada ao tronco de Alistair que estava com os braços ao redor da cintura da mulher.
Siobhan lhe lançou um olhar confortante e ela pode se aliviar com o olhar companheiro da amiga irlandesa que estava do seu lado.
Ela não era covarde e nem medrosa. Mas em poucas vezes na sua vida, S/N sentiu medo de perder sua vida para essa guerra patética que não queria se intrometer.
Mas se acontecesse, ela lutaria ao lado de seus amigos e de seu novo companheiro.
-Se isso acabar bem, nós seremos um. -Alistair falou baixinho e ela sorriu.
O momento era de tensão. E naquela clareira cheia de vampiros e lobisomens onde havia o chão branco e vários debates sobre a possível guerra.
S/N pode inutilmente respirar em alívio quando viu os Volturi indo embora e todos se abraçaram em felicidades.
A revolta do romenos foi irrelevante.
S/N apenas olhou para seu parceiro e o beijou.
-Vamos começar nossa nova vida. -Alistair sussurrou durante a pausa do beijo entre os dois.
