-Exame de admissão ADA pt 1-

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[Nome] On:

Era de manhã cedo, eu estava sentada em minha cama olhando fixamente para o chão pensando no caso em que o senhor Fukuzawa me mandaria investigar, provavelmente eu não iria sozinha, com certeza é algum tipo de teste, mas como seria? As vezes o senhor Fukuzawa pode ser imprevisível.

Soltei um longo suspiro e me levantei indo em direção a porta do meu quarto, saindo dele enquanto tinha minha mão entre meus cabelos em sinal de cansaço de ficar pensando demais nisso, andei pelo corredor até o banheiro que não estava longe e entrei ficando de frente pro espelho me apoiando na pia e passando a mão pelo meu rosto, soltei um pequeno bocejo e me olhei no espelho notando leves olheiras em baixo de meus olhos, mas não eram tão evidente.

Liguei a torneira e comecei a lavar meu rosto com água fria, para digamos me acordar, mas quando olhei novamente para o espelho. lá estava meu rosto com gotas de sanando deveria estar gotas de água, aviam gotas de sangue, uma expressão vazia e um olhar morto, sangue escorrendo pelo canto da minha boca, e gotas descendo por minha testa.

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(Para facilitar vocês imaginarem,eu vou deixar a foto aqui do atsushi praticamente com o mesmo olhar descrito na cena)

_________________________________________(Para facilitar vocês imaginarem,eu vou deixar a foto aqui do atsushi praticamente com o mesmo olhar descrito na cena)

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Rapidamente me afastei do espelho, com os olhos arregalados, meu corpo tremendo e abaixei minha cabeça mordendo meu lábio inferior, segurando a barra da minha blusa com força. Depois de alguns segundos eu fui devagar voltando para olhar no espelho, vendo meu reflexo normal, soltei um grande suspiro de alívio e segurei os lados do meu rosto com as duas mão falando para mim mesma enquanto olhava para o espelho.

-[Nome]:isso está no passado, você não vai mais estar manchada de sangue, não lembre disso... está no passado.... no passado.

Eu murmurei para mim mesma respirando calmamente ainda mantendo as Palmas de minha mãos em minhas bochechas respirando devagar e calmamente. Sai do banheiro indo pra a cozinha, abri a geladeira e peguei uma garrafa de água despejando-a em um copo qualquer e bebendo rapidamente.

A imagem anterior ainda voltava a minha mente. Me atormentando com coisas do passado, por que simplesmente não podia parar?! Por que? Eu não quero mais me lembrar disso. Os pensamentos vinham a minha mente como água correndo em um rio. Balancei minha cabeça para afastar esse tipo de pensamento, me acalmando um pouco com o passar dos minutos. Olhei em direção a janela estava sem a cortina então dava para ver que ainda estava escuro lá fora, desviei o olhar para o relógio na parede que marcava 05:48, cedo ainda e mesmo assim eu não conseguiria dormir de novo e nem tinha vontade disso.

Minha mente agora foi pro pensamento sobre a agência, será que eles me aceitariam sabendo que sou ex-integrante da máfia? Duvido muito. Esse segredo levarei para o túmulo, sabendo Dazai e o senhor Fukuzawa sabem que estive trabalhando lá, mas ambos não sabem concretamente sobre esse trabalho. E continuaram todos sem saber, eu vou apagar isso da minha mente.

......

Já estava em frente ao prédio. Onde no primeiro andar era situada a cafeteira que eu estava trabalhando e no quarto andar a ADA. Entrei, faltando apenas alguns minutos para as 8 horas. Cumprimentei o chefe e fui para o local onde trocávamos de roupa e deixávamos as coisas em um armário no mesmo local, coloquei meu uniforme e voltei para ajudar a esposa do chefe a arrumar as coisas até abrimos.

......

As horas se passaram voando, em alguns momentos o nervosismo vinha a mim, e pensamentos como: será que vou me sair bem? O que será quê irá acontecer?. Vinham á minha mente, aumentando meu nervosismo, mas tentei não me incomodar e seguir meu trabalho normalmente.

Já era hora de fechar a cafeteira e eu estava apenas terminando de fazer algumas coisas; iria para a agência assim que terminasse.

Ao terminar me despedir da esposa do chefe que estava comigo e fui para a sala onde os funcionários deixavam suas coisas. Troquei de roupa e peguei minha bolsa fechando o armário, saindo da sala.

......

Estava de frente para o elevador que abria as portas e suspirei pesadamente enquanto entrava. Dentro do elevador eu olhava para a porta e para os botões, meus olhos oscilando entre vários lugares. Minha mão apertava um pouco a alça da minha bolsa pelo nervosismo e respirei fundo dizendo para mim mesma.

-[Nome]:acalme-se nome! Você pode lidar com qualquer coisa, vai dar tudo certo.

Eu me encorajei até as portas do elevador se abrirem, sai do mesmo e me aproximei da porta que tinha escrito: '𝓐𝓰𝓮𝓷𝓬𝓲𝓪 𝓭𝓮 𝓓𝓮𝓽𝓮𝓽𝓲𝓿𝓮𝓼 𝓐𝓻𝓶𝓪𝓭𝓸𝓼.' Em letras finas.

Assim que abri a porta da agência logo notei Ranpo sentado comas pernas cruzadas sobre a mesa e um pirulito na boca.

- Ranpo: Olá [Nome]! Como vai?

Ele me cumprimenta animadamente chega até a contagiar.

-[Nome]:ah... olá senhor Edogawa, vou bem, obrigada, e o senhor?

- Ranpo: vou muito bem, obrigado! O presidente me pediu para levá-la comigo para resolver um caso.

Ele se levantou e veio até mim, parando em minha frente e foi aí que eu notei que ele era mais baixo que eu. Céus, foi até fofo. quando eu percebi e tive vontade de soltar uma risadinha, mas me contive enquanto ele sorria e me entregava um papel.

- Ranpo: está senhora foi assinada hoje de manhã, provavelmente foi morta ontem a noite. A causa aparentemente foi suicídio, porém a mãe da vítima acredita que tenha sido assassinato e nós pediu para investigar, neste papel tem algumas informações sobre.

Eu peguei o papel e comecei a examiná-lo.
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Nome da vítima: Yashiro Fuzuriha.
Idade: 38 anos.
Data de nascimento:04/05/1975.
Data de falecimento:06/07/2013.
Profissão: Advogada.
Estado civil: casada.
Causa da morte:

Encontrada morta em casa, a polícia constatou que ela teria pulado da varanda de seu apartamento no último andar, o pescoço e o crânio, foi encontrado por vizinhos e as pessoas que trabalhavam no prédio, ninguém viu o momento em que ela pulou da varanda, as pessoas relataram que estavam fora ao dormindo no momento e o síndico e o porteiro afirma ter visto o corpo no outro dia.
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- Ranpo:bem, como já deu uma olhada é melhor irmos.

Eu concordei com a cabeça e coloquei o papel com as informações dentro da bolsa enquanto saímos da Agência em direção ao elevador.

Estava muito animada para o caso agora!

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Oioi gente! Desculpem a demora do capítulo e eu não o achei tão interessante, mas o próximo será melhor, dessa vez garanto que sairá mais rápido prometo.

Agora eu queria dizer que na parte que eu coloquei que a [Nome] é mais alta que o Ranpo, eu não resisti e tive que colocar, a [Nome] tem mais ou menos 1,70, 1,72 por aí e o Ranpo 1,68. Mas, se quiserem ignorar e deixar suas alturas normais não tem problema.

Desculpem qualquer erro, eu não revisei o capítulo atentamente.

Obrigada por lerem! 🥰

Fotinha do ranpo sorrindo pq sim!

Meu doce -imagine ranpo edogawa Onde histórias criam vida. Descubra agora