Yuji Itadori é um garoto comum que depois de cometer um erro e ser possuído pelo rei das maldições Ryomen Sukuna, teve sua vida virada de cabeça para baixo (de uma forma completamente horrível).
Ele perdeu amigos, pessoas que amava. Ele teve que de...
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— As mais lindas chegaram!
A porta é aberta com força exagerada, e Emi Keiko diz alto chamando a atenção dos outros três membros do clube de ocultismo.
Naomi sorri quando seus olhos vão de encontro com os olhos simpáticos de Yuji Itadori. Eles se encaram por segundos consideráveis e a garota de olhos azuis escuros fecha a porta da sala do clube. O cômodo se escurece, e com cuidado Naomi se dirige até o seu lugar de praxe, ao lado do garoto Itadori. Sentando-se, o garoto sorri para ela seguido de um "Oi". A garota sorri agradecida por estar novamente com Yuji antes de voltar para casa.
— Oi. — ela responde pressionando as mãos entre as coxas em baixo da carteira surrada. Um gesto de nervosismo e ansiedade, que fica mais constante na presença do garoto.
Depois de palavras e risos trocados com os outros membros do clube, a sessão de espiritismo começa. Os dedos das mãos de Naomi e Yuji se entrelaçam como se eles fossem um casal. O toque do garoto já é conhecido para Naomi, mas não deixa de ser excitante. Os dois nem percebem que estão de mãos dadas de uma forma diferente dos outros membros do clube.
A garota baixinha de óculos de nome Sasaki, ajeita a pequena vela acessa já gastada no centro da mesa escolar. Ela volta a dar as mãos com o garoto Iguchi e Emi Keiko. Por fim, a sessão começa.
— Espírito, tem alguém conosco? — Sasaki pergunta de olhos fechados.
Naomi abaixa a cabeça e aperta os olhos com força, na tentativa de não ver ou sequer ouvir nada sobrenatural. Se não fosse estritamente pelo garoto Itadori, ela jamais entraria nesse clube.
— Alguém que queira se comunicar?
Mais uma vez a garota baixinha pergunta e Naomi tenta com todas as forças não começar a balançar suas pernas freneticamente. Seu coração começa a bater mais rápido e para se acalmar, Naomi começa a recitar em sua mente medrosa uma frase romântica da parte de um livro que ela leu uma vez.
"Em vão, lutei. Não vai dar. Meus sentimentos não serão reprimidos. Você deve permitir que eu lhe diga com que ardência eu a amo e admiro."
Naomi amou esse livro na época em que leu. Toda a forma em que os dois tentaram esconder e até mesmo negar os sentimentos que tinham pelo outro. Ela começa a se perguntar até quando ela irá conseguir esconder o que sente pelo garoto Itadori. Eles estão cada vez mais próximos, então seus sentimentos podem ser detectados a qualquer momento. Ela não consegue desviar os olhos, não consegue deixar de sorrir largamente sempre que o vê se aproximando para conversar. Ela sente vergonha. Cora.
Até quando Naomi irá esconder o seu amor?
Ela sente os dedos firmes e grossos dele entre os seus. A firmeza e delicadeza ao mesmo tempo com o jeito que ele à toca. Naomi deseja puxar a mão dele para poder beija-lo ali. Sentir a pele das costas de sua mão sobre os seus lábios. Naomi nunca desejou nada parecido com isso com outro homem. Esses desejos são esmagadores, chegando a ser sufocantes. Ela deseja tocá-lo mais. Não só suas mãos. Abraça-lo. Beijar as bochechas dele, seus lábios, seu pescoço, ombros.
