O que faço com você? [Saiki Kusuo no Psi-nan]

A volta do irmão

༺ ‿ ༻ Notas ༺ ‿ ༻:

Normal: pensamentos do Saiki

'Entre uma aspa: Fala do Saiki por telepatia'

Itálico: narração

'Itálico, sublinhado e com uma aspa: pensamentos'

__Em negrito e com (__): clarividência__

(Em itálico, sublinhado e entre parênteses: previsão do futuro)

{Sublinhado, em itálico e com ({): psicometria}

*Normal e com (*): tradução*

Negrito: WhatsApp

*Negrito e (*): sussurro*

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O silêncio foi tanto que o maior ficou rubro por perceber o que tinha insinuado com isso tudo.

— Pode ser de algum parente... eu sei lá... — Murmura o ruivo.

O loiro e o rosado se entreolham e os dois suspiram tentando pensar em uma desculpa mais tangível do que aquilo.

Kusuke puxou a cor dos cabelos do nosso avô paterno, mas meu cabelo rosa não tem em ninguém da nossa família.

Às vezes imagino que a cor do meu cabelo se deve ao meus poderes paranormais.

'Kusuke, não fale de meus poderes, tenha juízo, minha ira será pior do que seu pior pesadelo.'

O problema de Kusuke é que ele tem uma invenção que não me permite ler a mente dele, então o máximo que posso fazer é esperar na sua boa vontade.

Nem sei o que...

— Meu cabelo loiro vem do nosso avô paterno, já Kusuo é adotado.

O olhar do ruivo recai no rosado e suas pupilas se ampliam com o choque.

Eu te odeio.

Saiki apenas faz que sim abaixando a cabeça para esconder a expressão de raiva.

— Bem, interessante. — Comenta o maior desviando o olhar e abrindo um sorriso. — Seu irmão parece gente boa, Saiki-kun. Eu vou subindo pra deixar vocês dois a vontade.

Sem mais nenhuma palavra o de olhos cinzentos se leva pra escada e começa a subir. Os dois irmãos ficam se encarando.

Por que ele não perguntou sobre a tal adoção?

Então o rosado se lembra de onde ele veio. Foi criado por um padrinho cruel que obviamente não o amava. Talvez por achar as personalidades dos dois parecidas não teve coragem de o fazer de coitado por ele não querer isso.

Esse pensamento fez o Saiki mais novo sentir uma simpatia pelo ruim que não pode explicar.

Mas naquele momento o psíquico tinha que lidar com o irmão masoquista.

'Então, quanto tempo vai ficar?'

— Quem sabe? Um mês? Três dias? Um ano? Só o tempo dirá.

E isso é péssimo.

Saiki cruza os braços e olha o outro Saiki loiro que estava sorrindo.