Capítulo 1: Laços Enigmáticos

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Toshirou, conhecido como "Toshi," vivia seus dias imerso nas animadas reuniões com seu grupo de amigos. Ele era um rapaz animado e amigável, apaixonado por jogos e cercado por uma leal equipe de companheiros. Juntos, participavam de competições, maratonas de séries e, é claro, apoiavam Toshirou em suas partidas online.

Em uma dessas reuniões, enquanto jogavam, Toshirou recebeu uma solicitação de amizade de Raviel. Curioso, Toshirou apresentou seu novo amigo ao grupo. Raviel, moreno e com um fascínio por paisagens, rapidamente encontrou afinidade com os amigos de Toshirou.

Raviel compartilhava histórias de suas viagens e aventuras pelo deserto, descrevendo a beleza tranquila e a vastidão do horizonte. Seus amigos ficavam encantados com suas narrativas e, eventualmente, expressaram o desejo de acompanhá-lo em uma de suas jornadas ao deserto.

Além do amor pelas paisagens, Raviel também revelou seu carinho pelo Flamengo, o que rapidamente o integrou ao grupo. Ele e um dos amigos, um fanático por futebol, formaram uma dupla animada durante as partidas.

Os dias passavam com risadas, amizades fortalecidas e uma mistura inusitada de paixões compartilhadas. O grupo de Toshirou, agora com Raviel como membro ativo, tornou-se uma verdadeira família, onde as diferenças só acrescentavam mais cor à amizade que crescia a cada dia.

Entretanto, no meio dos risos e histórias compartilhadas, um sutil suspense pairava no ar. Toshirou, por trás de seu sorriso amigável, guardava um enigma: uma paixoneta que crescia a cada encontro com Raviel. Seus olhares prolongados e gestos sutis denunciavam um segredo que, por enquanto, permanecia oculto nas entrelinhas dos momentos vividos entre eles. O destino, imperturbável, aguardava o momento certo para revelar o que essas emoções guardavam e como elas moldariam os caminhos entrelaçados dessa amizade enigmática.

No silêncio profundo da noite, Raviel estava imerso em seu próprio mundo. Seu quarto, iluminado apenas pela tela suave de seu celular, tornava-se um refúgio particular onde as paisagens do deserto se transformavam em pixels brilhantes. Sentado à beira da cama, ele mexia no celular com expressão concentrada.

A luz azulada do dispositivo delineava o contorno de seu rosto moreno, destacando a seriedade de suas expressões enquanto navegava por mensagens e fotos. A essa hora, os outros membros do grupo dormiam tranquilamente, alheios ao intrigante monólogo que se desenrolava no quarto de Raviel.

"Será que eles notaram?", murmurou Raviel para si mesmo, seus olhos fixos na tela. Ele revivia os momentos compartilhados, os risos, as partidas de futebol, as histórias do deserto e, sem perceber, uma pequena curva de sorriso aparecia em seus lábios. "Especialmente Toshi... hmmm, será que ele sente o mesmo?"

A incerteza flutuava no ar, mas Raviel, mesmo falando consigo mesmo, não conseguia expressar completamente seus sentimentos. A voz suave ecoava pelo quarto enquanto ele articulava pensamentos em voz alta, uma maneira de organizar seus próprios sentimentos.

"É estranho... esses sentimentos que surgem, essa sensação de que algo está prestes a mudar." Ele pausou, olhando para a janela aberta que revelava um céu estrelado. "E pensar que, no meio de risadas e histórias compartilhadas, algo mais está se formando. Será que ele percebeu?"

Raviel suspirou, perguntando-se sobre o que o futuro reservava para esse grupo peculiar. Enquanto falava consigo mesmo, ele não percebia que, do outro lado da cidade, Toshirou também estava acordado, seu próprio quarto envolto em pensamentos sobre a mesma amizade enigmática.

Assim, no silêncio da madrugada, os destinos de Toshirou e Raviel pareciam dançar em harmonia, cada um tentando decifrar os mistérios que surgiam no meio de risos compartilhados e olhares que carregavam mais do que as palavras revelavam.


A luz do celular tava jogando umas sombras de boa no rosto do Raviel, e o cara, aos poucos, foi se deixando levar pelo cansaço. Os pensamentos tumultuados dele foram se transformando num soninho gostoso. As palavras soltas que ele tava soltando foram ficando mais enroladas, e o corpo dele foi se entregando ao relax do sono.

Os olhos do Raviel, que tava grudado na tela, começaram a piscar devagarinho, e a mão que tava agarrada com o celular deu uma relaxada. A respiração dele foi ficando mais de boa, indicando que o cara tava finalmente mergulhando de vez no sono.

O celular, agora sozinho na mão dele, tava ali vendo o Raviel cruzar a linha entre o estar acordado e o mundo dos sonhos. A luz brilhante foi dando lugar à escuridão, e os murmúrios suaves foram substituídos pelo silêncio da madrugada. Enquanto o Raviel tava se embrenhando no sono, o celular continuava ali, parceiro de confiança nas reflexões noturnas, esperando-o  acordar pra novas aventuras e mistérios. 

Entre Risos e Enigmas: Laços Inesperados  (Toshiruz x Raviel)Onde histórias criam vida. Descubra agora