S/n: - Tem certeza que não quer ir com a gente? - Pergunto ao Yuki. Nós estávamos em uma loja do centro comprando roupas.
Yuki: - Sim. Você sabe que estou organizando algumas coisas antes de ir embora. E também quero aproveitar esses últimos dias com meus pais.
S/n: - Entendo...
Yuki: - Você não está triste porque não vou com vocês, né?
S/n: - Não... Eu só estou preocupada.. Sabe... A viagem...
Yuki: - Vai dar tudo certo, Vampirinha! - Ele dar um beijo na minha testa. - Agora vamos experimentar essas roupas.
Eu estava com medo da viagem do Yuki, eu sabia que quando eu chegasse do Brasil ele já teria ido. A minha mãe resolveu prolongar a viagem até o carnaval, ela queria apresentar esse eventual para a Hin que gostava muito de festas. Eu acreditava que tudo ia dar certo com o Lee e o Yuki, porém, o medo ainda percorria meu corpo, eu não queria passar por toda aquela sensação de luto e desespero de novo. Ele e minha família tentavam me distrair com os planos para a viagem, e de vez em quando isso dava certo.
Entro na cabine para experimentar as roupas que o meu amigo segurava. E, sem dúvidas, todas eram perfeitas. A moda oriental para o verão é muito fofa, e as roupas estavam baratas e tinha mais opções, já que no Japão era inverno e muitos não procuravam aquele tipo de roupa.
Yuki: - Você lembra como fala português ainda, né? – Ele brinca comigo.
S/n: - Claro. – Falo em português.
Yuki: - Espera, o Sero fala português?
S/n: - Sim, ele tem um pouco do sotaque hispano ao invés do japonês, acho fofo. – Coro.
Yuki: - Quem diria, né?
S/n: - O quê? – Saio da cabine com as roupas escolhidas dobradas.
Yuki: - Antes você nem queria saber de namoro, tinha uma queda pelo Hanta e morria de vergonha em dizer para mim. E hoje, bom, está toda apaixonada pelo latino. – Ele rir.
S/n: - Isso é passado, Yuki.
Yuki: - Tá pagando com a língua, Vampirinha.
S/n: Vou te hipnotizar e te fazer imitar uma galinha aqui no shopping.
Yuki: - Tá bom, esquece. – Ele me ajuda com as roupas. – Vão ser essas mesmo? – Balanço a cabeça afirmando.
S/n: - Vamos pagar. – Tiro o cartão da minha bolsa.
Ao sairmos da loja, fomos comer algo na praça de alimentação e depois comprar umas camisas para o Yuki.
(Quarta-feira, 7hrs da manhã)
Sero: - Isso tudo, meu amor?! - Ele arregala os olhos ao ver a quantidade de roupas que eu estava colocando na mala.
S/n: - Que óculos é esse, Sero? - Rio ao olhá-lo.
Sero: - Brasil, Morceguinha, Brasil.
S/n: - Não sei onde você achou essa juliete, mas a gente só chega no Brasil amanhã de manhã.
Sero: - Foi o Kai que me deu, é estilo. - Ele rir. - Quer ajuda? - Ele aponta para a mala.
S/n: - Não, não precisa. - Uso minha super força e fecho a mala.
Escuto uma música altíssima. O Kai aparece com uma JBL pendurada em seu ombro, enquanto dançava pagode.
Kai: - Só vai ser praia, churrasco e turma do pagode. - Ele me pega pela mão e começa a dançar.
Hin: - Pessoal, a mãe de vocês quer saber se já terminaram de arrumar as coisas... - Ela se depara com nós três dançando. - Isso é um sim. - Ela rir.
Kai: - Vem, Hin! - Ele a puxa para a dança.
Hin: - Vocês sabem que não entendo uma palavra dessa música, né? - Ele rir.
Sero: - É pagode, tia. Só sente a vibe e dança.
S/m: - O que é isso? - Minha mãe chega no quarto e se depara com a barulheira. - Então esse som é aqui! Se os vizinhos reclamarem do som alto, não quero ver o síndico batendo na nossa porta.
Kai: - Relaxa, mãe, eu chamo ele pra dançar com a gente também.
S/m: - Já arrumaram suas coisas? - Ela olha ao redor. - Vamos sair 11hrs. Rápido!
Paramos de dançar e o volume da música foi diminuído. Cada um foi terminar de organizar suas malas.
Sero: - Já trouxe tudo, vou levar o carro do meu pai e me arrumar, daqui a pouco eu volto. - Ele beija minha testa.
Termino de guardar minhas coisas e vou tomar banho, costumo demorar muito para me arrumar antes de uma viagem importante. Eu estava voltando para o Brasil, e minha amiga Anne não sabia disso, queria fazer uma surpresa quando fosse para a cidade dela.
10hrs eu já estava pronta, meus sogros, o Yuki, Lee e Lua estavam na recepção do prédio para se despedir de nós. Meu coração doeu quando eu abracei o Yuki e o Lee, torcia muito para que essa viagem desse certo.
S/n: - Quero reencontrá-los em breve, meninos. - Dou um beijo na cabeça dos dois. - Se cuidem, amo vocês. - Sinto duas lágrimas escorrerem em meu rosto.
Yuki e Lee: - Boa viagem, Vampirinha. - Eles sorriem.
Sogra: - Cuida do Hanta, querida! - Ela sorri e me dar um abraço apertado.
Sogro: - Avisem quando chegar no Brasil e se divirtam. - Ele dá um beijo no topo da minha cabeça.
S/n: - Queria que você fosse conosco... - Abraço a Lua.
Lua: - Tudo bem, da próxima eu irei. - Ela encosta a cabeça no meu peito e eu acaricio seus cabelos.
Depois que todos se despediram um dos outros, entramos no carro e fomos para o aeroporto. Depois de alguns minutos esperando, embarcamos.
Kai: - Próxima parada, Brasil! - Ele tira foto da janela do avião.
S/m: - Vamos sair agora, desliga o celular. - Belisca meu irmão.
*Continua*
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ENTRELAÇADOS| ReaderxSeroHanta
FanfictionO que fazer quando meu trancado coração desobedientemente resolve se apaixonar? A frieza do mármore é tão densa capaz de proibir o toque calmo e quente de alguém? Isso é uma maldição, como todo romance pode dar tão errado quanto os meus? Ou só esto...