Rainha Branca

10-PITBUL

Nicolas narrando

Vejo os carros indo embora e só de saber que Helena está em um deles e nós braços de outro homem surge uma raiva dentro de mim; raiva essa que preciso descontar. Pego meu celular e ligo para o soldado que deixei encarregado de Thomas.

Ligação--Atendida

Soldado- Sim, senhor?

Nicolas- Já mataram ele?

Soldado- Não senhor. Ainda estamos fazendo ele sofrer bastante como o senhor ordenou.

Nicolas- Não façam mais mais nada, estou indo pra aí.

Ligação--Desligada

Nicolas: Cuidem de tudo aqui e quando acabar voltem a fazer seus trabalhos. E Otávio acha ela.

Pitbul narrando

Ao entrar no carro me permito ver melhor como Helena está e ela está pior do que eu pensava. Saí hoje com o objetivo de cobrar a dívida e de tê-la pra mim, pois Gabriel nunca paga a dívida e ela ia ter que arcar com isso. Tenho ela comigo, mas não está sendo como eu imaginei, só de olhar para o estado dela eu sinto pena de ver como ela esta.

Pião: Para onde vamos agora?- pergunta o motorista.

Pitbul: Toca pro morro nós vamos para o hospital, enquanto os outros vão voltar ao trabalho- Ele acena concordando.

Quase perto do morro recebo uma ligação do P.S

Ligação--Atendida

Pitbul- Fala Pouca Sombra... - Paro de falar quando estou barulhos de tiro.

P.S- Pitbul vocês tem que voltar agora os caras tão invadindo e estamos em menor quantidade.

Pitbul- Calma caralho já estamos chegando, segura as pontas por aí, estamos perto já.

Ligação-- Desligada

Desligo o celular já puto da vida era só o que faltava nesse caralho e ainda nem são 10 da manhã. Pego o raidinho e passo mensagem para os outros que estão nos outros carros.

"Pitbul: Se liga tão invadindo o morro e vocês que vão resolver essa fita. Não sei quem é nem quantos são, mas quero atividade, atividade bota o fuzil pra cantar."

Ele confirmam e os carros aceleram depois de 5 minutos chegamos ao hospital do morro, todos estão abaixados por causa dos tiros, mas quando me vê o médico e as enfermeiras se levantam.

Pitbul: Cuidem dela, ela não pode sair e só eu posso visitar ela. Se alguma coisa acontecer com ela vocês vão ter que prestar contas- todos me olham assustados, pois sabe que não brinco em serviço, não falo só pra assustar eu realmente faço oque falo.

D

eixei Helena no hospital e subi o morro em direção a praça, chegando lá vejo os cara da aldeia. Dou dois tiros pra cima, mas já doido pra atirar em alguém. Todos me olham me aproximo e  o dono da aldeia se aproxima querendo falar, mas não permito.

Pitbul: Que porra é essa Leonardo? Não estávamos em paz? E como é que você vem aqui e invade desse jeito meu morro? Tá achando o que caralho? Que aqui não tem comando não porra.

Leonardo: Pitbul eu só quero aquela puta que está me devendo, meu problema não é com você.- Sério que depois de tudo isso ele merda me diz isso nem acredito.

Pitbul: Deixa eu ver se eu entendi vocês invade meu morro desse jeito, quase começando uma guerra e tudo isso só pra pegar uma "puta" que esta te devendo é isso mesmo.

Leonardo: Blz, já entendi o que você quis dizer, e estou errado...- Ele é interrompido pela Fernanda que se aproxima puxando a Sara pelos cabelos.

Fernanda: Tá aqui tua puta- Ela fala e joga a Sara que está toda arrebentada.

Pitbul: Há não Sara tu de novo não caralho, o que foi que eu conversei contigo porra?- Pergunto me abaixando na frente dela- Essa merda toda só está acontecendo por tua culpa né?- Pergunto sem paciência e dou um tapa na cara dela. Não é a primeira vez que ela me causa problemas- Me arrependo muito de não ter te matado antes. Me fala o que ela fez.

Fernanda: Mainha estava passando por dificuldades e não me falou nada e acho que também não te falou- Balanço a cabeça negando- Imaginei. Então ao invés da burra da Sara ir arrumar um trabalho ou pedir ajuda ela foi pegar drogas no novo vizinho para vender só que ela é burra ao invés de vender ela foi fumar e não tinha dinheiro para pagar aí ela foi na casa de mainha  pegar tudo que podia para vender justo hoje quando eu vim visitar mainha. Ai quando cheguei la em casa e vi tudo isso bati nela e agora estamos aqui. - Escuto tudo isso sem acreditar pois uma coisa é essa mina aprontar aqui e outra é ela me arrumar problemas com morro vizinho.

Leonardo: E ainda me roubou uma corrente de ouro. - E só piora.

Fernanda: É essa aqui? - ela pergunta mostrando uma corrente de ouro grande e aparentemente muito cara.

Leonardo: Essa mesmo, valeu. - Ele fala e Fernanda entrega pra ele a corrente.

Fernanda: Enfim não sei o que você vão fazer com ela, mas eu não aguento mais. Minha mãe é uma senhora de idade e não merece passar por isso.

Lúcia: Minha filha, Fernanda...- Ela aparece na praça chorando.

Pitbul: Segurem ela, e não deixem ela entrar.

Fernanda: Mãe para chega, a senhora não merece passar por isso- Me aproximo da dona Lúcia e a abraço.

Lúcia: Pitbul meu filho, ajuda ela, ajuda minha filha.

Pitbul: desculpa tia Lu. Pode levar Leonardo, é faz oq tu quiser. Haa e da próxima vez que tu invadir meu morro vou entender legal não.

Lúcia: NÃO, NÃO, NÃO A MINHA FILHA... - Ela não aguenta e desmaia em meus braços.

Pitbul: Leva ela pra o hospital e tira esses corpos da rua que daqui a pouco os pivete tão largando.

Resolvo ir para casa tomar um banho e depois ir para o hospital ver como Helena está. Tô cansado pra caralho tô vendo que o dia hoje vai ser agitado antes de 12h e quase teve duas guerras e o pior ainda esta por vir quando a outra acordar; vida fdp da porra viu afff.

------------Fim do cap. 10------------

Demorei a postar, mas esta aí já vou comer a escrever o próximo.