Prólogo

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Ok... Antes de começar quero dizer algumas coisas. Esse capítulo é dedicado a minha amiga Giovanna, que me incentivou a escrever essa fic e me ajudou a organizar-lá e a escolher as coisas, desde os personagens, nomes, personalidades e etc...! Eu meio que estou escrevendo essa fic por diversão, então se não ficar boa me perdoem!! Enfim acho que é só isso. Um beijo e boa leitura!

***

E lá estava Alice. Mergulhado em seus pensamentos obscuros em uma noite de quarta-feira sem ter certeza do que realmente estava sentido. Talvez ela estivesse triste, mas não sentia tristeza. Talvez ela estivesse feliz, mas não sentia felicidade, nem qualquer outro tipo de sentimento.

Alice estava em uma das piores fases de sua vida. A fase na qual ela se esforçava ao máximo para sentir algo,na qual se esforçava para ser gentil com todos a sua volta, se esforçava para realizar as tarefas do dia a dia, como comer, lavar suas roupas ou até mesmo a mais simples delas, levantar da cama. Alice estava em uma fase "depressiva", mas ela se recusava a acreditar nisso.

Ela pensava que só precisava de um tempo e que tudo iria melhorar. O Que não aconteceu...

Era como se Alice estivesse presa em sua própria mente (ou em seus sonhos), e não houvesse saída. Alice se sentia presa em sua mente, em seus pensamentos mais sombrios... Muitas vezes Alice se encontrava no meio da noite com a cabeça a mil e com pensamentos obscuros tentando lutar contra eles. No começo Alice tentava não pensar muito em suas preocupações e focava apenas nas coisas boas que aconteceram, mas com o tempo suas únicas memórias "boas" se misturaravam com as vozes de sua cabeça e... desapareciam?!

Com o tempo Alice apenas aceitou que não se recuperaria tão rápido quando imaginava, então apenas deixou seus pensamentos "intrusivos" invadirem sua mente e domina-lá.... Mas ela não iria deixar seus pensamentos perseguirem-na para sempre (ou pelo menos não nos seu sonhos)

Quando criança Alice sonhava com lugares mágicos. Lugares que ninguém além dela saberia. E sempre que acordava via uma imagem de um campo com belas árvores e pássaros e seu gato... Philips seu falecido gato.

Alice sempre desenhava o que via em seus sonhos, e sempre tentava entender cada parte deles, mas nunca entendia em... Talvez ela fosse nova de mais para entendê-los, talvez sua mente estivesse cheia de mais para entende-los, talvez ela não devesse tentar entendê-los, ou talvez não fosse a hora nem o momento certo de entendê-los.

O fato de Alice morar com a mãe não ajudava muito. A mãe de Alice - Amélia - não era nem um pouco presente, ela sempre viajava por conta do trabalho deixando Alice na presença de babás, mas nunca na casa de seu pai, Charlie e Amélia sempre brigaram pela guarda de Alice.

Amélia sabia que Alice preferia o pai, e por pura infantilidade fazia de tudo para mantê-los separados, desde atrapalhar qualquer programação envolvendo os dois a proibir a menina de visitar ou passar um tempo com o pai. Em sua cabeça ela estava fazendo o certo e protegendo Alice, e acreditava que nada poderia fazê-la pensar de outra forma. Alice sabia dos pensamentos de sua mãe e assim como Amélia tentava mantê-los longe um do outro e por outro lado Alice fazia de tudo para ficar longe da mãe. A maioria dos filhos sempre preferem a mãe do que o pai. Mas Alice não, Alice via seu pai como um exemplo de pessoa. Ele era carinhoso, divertido, e tentava ao máximo ser um pai presente mesmo morando longe. E a mãe de Alice bom... Ela era... Normal.

Alice se sentia revoltada por ter sido separada de suas únicas amigas de infância (e que aguentavam o mau humor de Alice!...). Alice nunca foi muito boa em fazer novas amizades. Ela sempre esperava que alguém chegasse nela, mas isso não aconteceu em momento algum. Manuela - uma das melhores amigas de Alice - morava perto, mas elas eram de escolas diferentes, e Ayla morava no Canadá.

Ela também não acreditava muito no amor. Desde que seus pais se separam, Alice que já não tinha muitas expectativas em relação ao amor, começou a desacreditar totalmente do sentimento que muitos diziam ser "mágico". Pra Alice o amor era só mais uma das emoções que ela evitava. Talvez Alice só precisasse de alguém para lembrá-la que o amor pode ser diferente para algumas pessoas, lembrá-la que o amor pode ser bom. Ou talvez não...

 • WONDERLAND •Where stories live. Discover now