A Dança das Marés

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Nas danças das marés, meu peito arfa, sol, lua e onda, num balé que encanta. No horizonte, o marinheiro se lança, Entre calmaria e tempestade, a vida se agiganta.

O mar, palco de suavidade e tormenta, a epopeia se inventa, sem rimas que o sustentam. Ondas beijam a areia com toque terno, mas em seus olhos, a agitação é inferno.

Marinheiro destemido e taciturno, navega no oceano, destino noturno. Como as ondas, vive altos e baixos, nas profundezas da vida, sente seus arrochos.

Velas estufam com a brisa suave, mas o mar, impiedoso, revela sua chave. A calmaria engana, como doce sussurro, Pois nas entranhas do oceano, há um escuro.

Metaforizando a vida, como ondas dançam, marinheiro, na vastidão, seu destino alcança. O oceano, espelho da existência efêmera, Canta em suas ondas a saga derradeira.

No compasso das marés, o coração se agita, como a alma do marinheiro, que ora grita. Nas rimas, ou ausência delas, a história se entrelaça, Suavidade e tempestade, como a vida abraça.

Ao longe, o horizonte se desenha com calma, estrelas testemunham o fim dessa saga. O marinheiro, na dança final, encontra sua paz, Entre suavidade e agitação, seu coração se deslaza.

A última onda acena, num adeus sereno, a vida, como o oceano, é um eterno ameno. No silêncio das águas, seu espírito se eleva, E a dança perene, na memória, se relembra.

Assim, o marinheiro, navegante do destino, encontra, no mar, seu descanso divino. No último sopro do vento, na última brisa, a vida se despede, como uma suave melodia.



𝕿𝖍𝖊 𝕰𝖓𝖉

To be continued in the next chapter 


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