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1998 - Nasceu Sn Cattani, filha de Camila e Lucas, no Rio de Janeiro, Brasil.

Sn nasceu em 21 de novembro de 1998, no Rio de Janeiro, localizado no Brasil. Algum tempo mais tarde, Camila e Lucas se divorciam, e Camila se casa agora com Klebber Toledo, ao que o nome de Sn é trocado, passando a Sn Queiroz Toledo, como ela ficou conhecida por todo o mundo. Com Kleber, Camila teve mais uma filha. Lívia Toledo, sendo ela meia-irmã de Sn. Além dela, Sn tem mais uma meia-irmã, por parte de pai, Luiza Cattani.

~*~

Sn suspirou e deslizou da cama do hotel, indo em direção até onde seu celular estava carregando. Ela desconectou o cabo e deslizou o dedo pela tela, para atender a chamada.

- sim?

- Ahn... Queiroz? - Miguel, seu produtor, falou do outro lado da linha.

- Eu mesma.

- Abra seu e-mail.

~*~

- Senhora Bande? - uma voz falou do outro lado da linha quando Fernanda atendeu seu celular.

- Sim, quem fala?

- aqui é Hans Smith, da Epic, somos da administração de Sn Queiroz. - o homem falou.

Fernanda fez uma careta quando se lembrou da besteira que Pitel havia feito 2 dias atrás. Fernanda tentou entrar em seu e-mail e cancelar o que a irmã havia enviado, mas era tarde demais.

- Quem é? - Laura perguntou ao seu lado, com curiosidade.

- Só um minuto, querida. - ela falou, para que a mesma ficasse quieta, depois se voltou para o celular. - Oh sim, ahn... me desculpe por aquele e-mail, não fui eu quem mandei e...

- Não! Não... - o homem a cortou. - Não liguei para reclamar, e sim para dizer que nós gostamos muito da sua escrita, o jeito como é moderno e ao mesmo tempo rústica... - Fernanda revirou os olhos ao ouvir o homem falar. Todos falavam aquilo, mas Fernanda não queria aquilo, ela não queria que sua escrita fosse moderna e rústica, ela queria algo mais... bom, nem ela sabia como queria sua escrita. - E nós gostaríamos de que você escrevesse a biografia da Sn.

Fernanda levantou as sobrancelhas, com um sorriso sarcástico.

- Assim, do nada? Vocês ao menos pesquisaram sobre mim. E eu nunca sequer publiquei nenhum livro, a mídia não estranharia isso?

- Nós somos a mídia, minha jovem. E, bem, uma tal de Pitel nos mandou alguns outros rascunhos seus.

Ela levantou uma sobrancelha.

- Pitel?

- Sim, essa pessoa não falou mais nada, só assinou como Pitel e...

- Tudo bem, eu já sei quem é. - Fernanda revirou os olhos. Pitel estava querendo morrer.

- De qualquer forma, você não foi a única que avaliamos, além dos nossos escritores oficiais, também temos pessoas que nos pediram essa chance, a maioria eram fãs desesperadas, mas a outra metade eram escritores profissionais, mas os seus textos são, com certeza, os melhores.

- Ahn... obrigada, eu acho. - ela franziu a testa.

- Bom, não temos tempo para enrolação, então se quiser essa oportunidade, passe na nossa central, tudo bem? - o homem do outro lado da linha passou o endereço para Fernanda, e ela, como a trouxa que é, o anotou, e depois desligou o telefone.

- Eles pagam bem... - Fernanda ouviu a voz de Pitel atrás dela e se virou, a vendo encostada no batente da porta, lixando as unhas com uma lixa azul.

Ela estreitou os olhos e pegou um travesseiro na cama de Laura, o jogando com força em sua irmã.