My Lady Johansson - Scarlett e S/n (G!p)

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Pov S/n

Enquanto o sol começava a se pôr no horizonte, tingindo o céu com tons de laranja e rosa, eu me vi caminhando pelas ruas movimentadas da cidade. Scarlett havia me pedido um desejo de grávida incomum: cupcakes com azeitona. E como tínhamos azeitonas em casa, decidi dar um passeio até a confeitaria que ficava a poucos quarteirões de nosso apartamento para satisfazer o desejo dela.

Comprei uma variedade de cupcakes deliciosos, imaginando o sorriso de Scarlett ao vê-los. Enquanto voltava para casa, com a sacola de cupcakes balançando em minha mão, algo capturou minha atenção à distância. Era Colin, em uma situação inesperada.

Meus passos diminuíram enquanto eu observava a cena diante de mim. Colin estava entre beijos com outro homem, uma revelação chocante que me deixou atordoada. Colin percebeu minha presença e seu rosto se contorceu em desespero. Ele se aproximou rapidamente.

"Por favor, S/n", ele implorou, sua voz tremendo. "Você não pode contar a ninguém sobre isso. Minha vida pessoal... é complicada."

Fiquei em silêncio por um momento, processando a situação antes de responder.

"Não se preocupe, Colin", eu disse, minha voz calma e firme. "Eu não vou falar nada. Mas isso não muda o fato de que você foi um idiota com Scarlett."

"Eu sei, S/n", ele começou, sua voz carregada de arrependimento. "Eu fui um idiota com ela, e não tenho desculpas para isso. Mas, por favor, entenda... eu estava tão perdido, confuso sobre quem eu era, sobre o que queria. Não sabia como lidar com tudo isso."

Eu o encarei por um momento, vendo a sinceridade em seus olhos, mas também a dor que ele carregava.

"Colin, ser gay ou não, não é uma desculpa para tratar alguém mal", respondi, minha voz firme e assertiva. "Você machucou Scarlett, e ela não merecia isso."

"Por favor, S/n", ele suplicou, sua voz trêmula. "Não diga a ninguém sobre o que viu. Eu sei que fui um idiota com a Scarlett, mas não posso suportar que isso se torne público."

Eu o observei por um momento, vendo a vulnerabilidade em seus olhos.

"Você tem medo, Colin?" perguntei, minha voz suave enquanto tentava entender melhor sua situação.

Ele assentiu, sua expressão tensa. "Sim, S/n. Eu tenho medo do que as pessoas vão dizer, do julgamento, das consequências. Eu sei que é covarde, mas não consigo evitar."

Suspirei, sentindo compaixão por ele apesar de tudo. "Colin, você não precisa ter medo", eu disse, minha voz tranquila e reconfortante. "Sei que pode parecer assustador, mas ser honesto consigo mesmo é o primeiro passo para encontrar a paz. E mesmo que as coisas possam ser difíceis no começo, eventualmente você encontrará seu lugar."

Ele me olhou com surpresa, como se não esperasse esse tipo de apoio vindo de mim.

"Olhe para mim", eu continuei, mantendo seu olhar. "Uma mulher intersexual que só namorou mulheres. Nem tudo foi um mar de rosas para mim, Colin, mas aprendi que, no final, sempre encontramos nosso lugar."

Colin ficou em silêncio por um momento, absorvendo minhas palavras. Finalmente, ele assentiu, um vislumbre de determinação aparecendo em seus olhos.

"Obrigado, S/n", ele murmurou, sua voz cheia de gratidão. "Eu prometo que vou tentar fazer o certo, mesmo que seja difícil. Eu te devo uma"

"Já que me deve uma. Você pode fazer algo por mim?", eu disse, meu tom sério enquanto olhava diretamente nos olhos dele.

"O que é?" Colin perguntou, sua curiosidade evidente em sua expressão.