Capítulo 3

26 1 0
                                    

Caroline on

Acordo, mais fico d olhos fechados, meu pescoço tá doendo, acho que dormi de mau jeito, também né desmaiei na cama, tava cansada, nn peguei no sono no avião

Começo a procurar pelo meu cll na cama com os olhos fechados, n achando-o, abro os olhos, vendo se nn tá em nenhum lugar do quarto, sento na cama, tentando me lembrar onde eu deixei ele.
Lembro de ter entrado no quarto, me jogado na cama, e atirado a bolsa para algum canto do quarto, nn peguei o cll, então deve ta dentro da bolsa

Acho minha bolsa jogada num canto, abro a mesma, e encontro o cll lá, são 7:00 cedo, mas eu tenho o costume de acordar cedo

N faço a mínima ideia se o Rafael acordo ou n, quando éramos menores ele acordava primeiro do que eu, desço as escadas, encontro tudo quieto, é ele deve tá dormindo, acho que ele dormi até mais tarde

Mais claro que s né Caroline, olha o horário que vc acorda 7 h da manhã, e acha que todos irão acordar esse mesmo horário, penso cmg mesma

Descido fazer o café, procuro o bule, e só acho uma cafeteira, melhor, faço o café na cafeteria, enquanto faço um omelete, e 2 misto quente

Termino o café e meu lindo irmão está parado no pé da escada, me encarando com uma cara confusa

Fael - Pq acordou cedo, pensei q dormia até mais tarde, vc era muito preguiçosa antes - Fala parecendo se lembrar de algo

- Mudei algumas coisa Rafael, mais preguiçosa, sempre fui e sempre serei - Falo numa expressão divertida, e com um pouco de tristeza, por lembrar q,ele perdeu 10 anos cmg, sla mais consigo ver q ele fica meio sem jeito na minha frente

Ele começa andar em minha direção, se sentado numa das cadeiras, servindo o café e pegando um dos mistos que fiz, me sento também, fazendo o mesmo, e pagando omelete

Fael - Céus, tu cozinha bem, onde aprendeu? - Pergunta, tentando amenizar o clima no ar

- Sozinha, tive que me virar, a partir de um tempo - Fala mais grossa, criando uma tensão no ar - Olha eu vou quebrar esse clima logo, mas me diz pq tu fugiu, eu fiz alguma coisa, tu me deixou com aquele canalha, mas pq, eu tento entender a um bom tempo, mas nn consigo, eu n lembro de ter feito nada a tu -

Fael - Tu n fez nada, foi tudo culpa daquela fdp do Gustavo, e talvez um pouco minha, aquele desgraçado expulso de casa, eu n... - O corto incrédula, com oq acabei de ouvir, eu sabia q aquela desgraça em forma de gente era um vagabundo, mas aponto de expulsar o próprio filho com 13 anos, acho q tem q um motivo bem plausível para essa atitude

- N acredito que aquele vagabundo fez isso Rafael, ele foi uma desgraça cmg, mas com vc te q te um bom motivo, n tem? - Pergunto, com uma raiva instalada no peito, n me importava, do que ele fez para min, mas ele fez alguma coisa ao meu irmão, e o expulso de casa

Fael - Como assim foi uma desgraça a tu? Ele fez algo contra tu? - Pergunta, desviado do assunto, eu conto a ele, se o mesmo me contar o dele, n quero mais segredos entre nós dois

- Quero ser bem sincera cntg, sem mais segredos, e s ele fez coisas cmg, mas tu vai me contar oq o pq ele te expulso de casa, então te falo oq é... Ele fez - Falo determinada

Fael - Certo - Ele afirma - Foi assim, Lembra do acidente da Mamãe, eu tava junto no banco do lado, quando o caminhão entro na pista, ele bateu de frente com a nosso carro, ele acertou em cheio o lado da mamãe, eu me abaixei o suficiente quando vi o caminhão vindo, mas quase morri também, tive uma parada cardíaca, e machucados superficiais, já a Mamãe morreu na h, durante aquela semana q seguiu, durante o luto da mamãe, tu n saia do quarto, eu q tinha q te levar comida, as vezes tu tinha pesadelos, então eu dormia com tu - afirma, parecendo se lembrar de algo - mas vc só ficava no quarto, então NN tinha como tu ouvi o Gustavo, me xingando, me culpando, pela morte da esposa - N acredito, no q estou ouvindo, se antes estava brava agora estou mais ainda, ele culpa o meu irmão por um acidente a qual n foi sua culpa, idiota do caralho - até q chego um dia q, ele n aguento mais, ele chego bêbado para caralho, vc tava no psicólogo, e começo a me xinga de um monte de coisas, mais oq mais me afetou foi a simples e cortante frase " Não quero o assassino da minha mulher morando, mais nessa casa, Rafael Soares de Freitas, quero vc longe da minha casa, e longe da minha filha, vc não é meu filho, meu filho morreu numa parada cardíaca, vc só e um menino ocupado seu lugar, agora eu vou sair, para buscar, a Caroline no psicólogo, e n quero vc mais aqui " Line eu n acreditei no q ele disse, mas na madrugada, ele atirou todas as minha roupas para rua, e me jogou rua a fora, eu fiquei sem rumo, tentei entrar em contato cntg, mas tu nunca atendia, então desisti, fiquei um ano na rua até a Lívia me encontrar, me levou para o Rio, e me trouxe para cá o Morro, aqui eu comecei uma vida nova Line, mas eu nunca esqueci de ti, queira me estabilizar o suficiente para procurar por tu, mas acho q demorarei de mais não é? - Ele pergunta num tom brincalhão, depois q ele termina de falar, estou com muita raiva, furiosa pelo meu pai, aquele cretino, ter feito isso tudo com ele, ele me falou q o Rafael tinha fugido, e eu acreditei, mais depois q eu vi o monstro q morava dentro dele, n acreditei, pelo menos n mais, aí eu procurei por ele e o achei afinal

A Dona do Morro Onde histórias criam vida. Descubra agora