Recaída

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— Mãe!?

— Filha, seu pai!

— Que houve!?

— Ele caiu doente denovo!!!

— Ah, não!

Ambas correram para sua casa é Esperança viu seu pobre pai novamente na cama.

— Que merda de doença é essa!? — Ela já estava sem paciência.

Enfim correu por entre os túneis da cidade subterrânea. Aquela cidade era basicamente um labirinto de cavernas embaixo da terra. Correu e correu colidindo seus braços contra as paredes e cada vez mais adentrando em túneis sem fonte de luz, pois os túneis que eram mais usados tinham lâmpadas dependuradas que eram acesas à noite; mas se alguém seguisse andando por entre os túneis e cada vez mais ir descendo ou subindo iria chegar a áreas não frequentadas e que não possuíam luz.

Desde criança ela era ensinada por seus pais e pelos sacerdotes que nunca entrasse por entre os túneis baldios, pois lá viviam seres maus que poderiam matar qualquer um que entrasse em seus territórios tenebrosos.
Mas isso importava para Esperança? Que monstro assustariam-na mais do que perder seu querido pai? Aquele que tanto a ensinara e amara?

Enfim chegou em um túnel com um fim e já não sabia onde estava. Não havia diferença entre fechar ou abrir os olhos, a mesma escuridão se mostrava. Ela começou a sentir seu coração bater forte e seu ar começou a circular em seus pulmões de forma difícil.

Caiu de joelhos e só chorou.

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⏰ Última atualização: Mar 12 ⏰

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